UMA VISÃO TEOLÓGICA DO VENERALATO

Salve Venerável Mestre! - PDF Free Download

Com inusitado e merecido brilho, reverencio inicialmente a memória do Apóstolo São Pedro, notável e aplaudível, rico de delicados sentimentos, fez majestosa síntese sobre a Fraternidade, na sua segunda (2a) Carta Universal, capítulo primeiro (1°), versículo sétimo (7°): “A Fraternidade é que gera o Amor”! 


E esse amor jamais prescreve pelo lapso do tempo.                                                

Com efeito, o amor ao GADU e ao próximo, são inseparáveis, sumamente majestoso, sumamente glorioso e sumamente elevado. As muitas águas não poderiam apagar esse amor, nem os rios afogá-Io. Assim, outro exponencial, nimbado de auréola refulgente, é o profeta Amós, que exerceu o seu ministério nos reinados de azias, rei de Judá, e de Jeroboão II, rei de Israel, 752 anos A.C., pugnava pelo trabalho, justiça e a retidão, usava nos seus ensinos as mesmas ferramentas que usamos na Maçonaria.


Razão pela qual, a luz da face do GADU resplandece em toda a sua beleza no rosto do Maçom, manifestada pelo ditame da consciência. 


Maçom é um estado de espírito, e a razão da vida, começa grandiosa e altaneira, em levantar Templos a Virtude. e a razão da morte, para nós, não se constitui um mal, a morte que é um mal, é a que provem do vicio, do crime e da barbárie. 


A morte não é o apagamento da luz, mas o simples ato de dispensar a lâmpada.


Ponha-se em evidência, a nossa Ordem, essa acrópole magnífica, tem na grandeza da sua excelência, uma dimensão transcendental, porque nasce nos desígnios do GADU - 


Um Deus que não morre, sentando num trono que não se desmorona, e se finaliza no absoluto desse mesmo Deus que é a luz que espanca as trevas da nossa ignorância insolente.


Convém lembrar, que o maçom não pode desfraldar outra bandeira que não seja a da compreensão e do entendimento, e ninguém poderá aprisionar a nossa esperança e nem exilar a nossa inteligência. 


A partir de então, o maçom descobre o descortinamento exuberante da Razão e fascínio de ditosas riquezas que provem dos sete triângulos:


1 - Triângulo Eqüilátero,
2 - Triangulo Isósceles,
3 - Triangulo Escaleno,
4 - Triangulo Retângulo,
5 - Triangulo Obtusângulo,
6 - Triangulo Acutângulo,
7 - Triangulo Esférico.


Evidentemente, todos esses Triângulos, abrem-nos as portas do campo da educação matemática, das leis de proporção mecânicas, da aritmética, representada pelos números, e da geometria, representada pelos símbolos, da raiz quadrada, das equivalências, das equações, das formas, dos axiomas, dos teoremas, dos corolários, dos escólios, das retas, dos planos, das perpendiculares, dos ângulos, dos seguimentos lineares e das poligonais. 


Do Sodalício, com o verbo franjado de ouro e púrpura, enalteço a grandeza e o valor das leis das equivalências do Físico Newton, entre as temperaturas do sol e as propriedades de absorção da clorofila, para que a fotossíntese possa se realizar, também se as cargas de elétrons, prótons e nêutrons não tivesse precisas ressonâncias, os planetas não poderiam orbitar o sol com estabilidade, e nos seres vivos, as interconexões para o fluxo de sangue e o sistema nervoso seriam impossíveis. 


Os quantitativos constantes da física que define o universo são espetacularmente precisos. Outro astrofísico, chamado Fre Hoyle, no seu livro intitulado, A Arquitetura do Universo, diz que tudo foi meticulosamente planejado para a chegada da vida na terra, segundo ele, existe um fio de felizes e estranhas coincidências.



O Venerável Mestre 


A palavra venerável é um titulo canônico, usado pelas Igrejas Cristãs, pelo Budismo e pelo Islamismo. Equivale a respeitável, digno de estima e honra. Já o adjetivo venerável provém do substantivo latino veneratio, que significa respeito e culto, digno de reverência e veneração. 


Pode ser substantivo e advérbio, e como sinônimo, significa santificado, reverenciado, reverendo e santidade. 

Já no antônimo, significa moderno, novo, recente.


A palavra Venerável Mestre, decorre de uma expressão Inglesa Worspfel Master. 

É uma expressão pomposa, que significa dirigente máximo. 
Na literatura clássica, Venerável significa uma pessoa venerada pela idade, pelo amor e amizade.

Na língua árabe e semita, no gerúndio do verbo, a palavra venerável é substantivo. 

Na Maçonaria recebe a complementação de Mestre, que significa aquele que mais sabe, ele se sobressai dos demais Mestres, e é o que pode dirigir, orientar, decidir com absoluta independência, obedecendo, apenas, os preceitos legais do Rito, dos Landmarks e aos Rituais. 


O espírito de um Venerável Mestre, se alegra com o que recebe, podendo ser até uma simples palavra de conforto e incentivo ao trabalho, mas, o seu coração se alegra com o ensino que ele ministra à sua Loja. 


O oficio exige abnegação.

Comentários

  1. Venerável Mestre José Castellani

    O título de Venerável Mestre, dado ao presidente de uma Loja maçônica, tem a sua origem mais remota nos meados do século XVII, quando já começara a lenta, mas progressiva, transformação do Franco maçonaria de ofício, ou operativa, em Franco maçonaria dos aceitos, ou especulativa .
    Nessa época, porém, nem existia o grau de Mestre Maçom, que só seria introduzido no século XVIII, a partir de 1724, e efetivado em 1738, e o presidente da Loja era escolhido entre os mais antigos e experientes Companheiros --- que era um mestre-de-obras --- ou era o proprietário mesmo, o qual, como dono da obra, era vitalício na direção dos trabalhos dos obreiros. Derivado da palavra inglesa worship, que significa culto, adoração, reverência --- como forma de tratamento --- quando usada como substantivo, e venerar, adorar, idolatrar, quando usada como verbo transitivo, tem-se o vocábulo worshipful, que significa adorador,reverente, venerável, como forma de tratamento.

    Dessa maneira, o presidente da Loja passou a ter o título de Worshipful Master, que significa Venerável Mestre e que seria adotado por todos os círculos maçônicos, embora o termo Venerável, de início, fosse aplicado apenas às organizações de artesãos. se inclui o de sagrar os candidatos à iniciação, à elevação, ou à exaltação. Tão rígido é tal dispositivo, que, em uma sessão à qual não esteja presente o Venerável Mestre, sendo, ela, portanto, dirigida pelo 1º Vigilante, que não seja um Mestre Instalado, ele deverá, no momento de sagrar o candidato, solicitar, a um Mestre Instalado presente, que o faça, sem o que a cerimônia não poderá ter validade. A origem mais remota dessa prática está na Cavalaria Medieval, cujos integrantes, os cavaleiros, só podiam ser sagrados por um rei, por um príncipe, ou por um alto dignitário eclesiástico. Estes, para a sagração, colocavam a lâmina da espada sobre os ombros do candidato, alternadamente (e terminavam, em alguns casos, com a acolada, que era uma pancada no pescoço do candidato).

    Adotando-se a cerimônia de Instalação, como faz a Maçonaria inglesa, é só depois de passar por ela que o Venerável Mestre eleito pode se considerar empossado - instalação é sinônimo de posse - e empossar os membros de sua administração, entrando na plenitude de seus direitos exclusivos, entre os quais Revista Arte Real nº 98 - Jun/18 - Pg 06

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