RELIGIÕES ORIENTAIS

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HINDUÍSMO 


Religião predominante na Índia, é a terceira maior religião em número de adeptos (811 milhões). Entre os milhares de deuses hindus, destaca-se a Trindade formada por Brahma (o princípio criador), Vishnu (o princípio protetor e preservador) e Shiva (o princípio destruidor e libertador)



BUDISMO 


Criado na Índia pelo príncipe Sidarta Gautama, o Buda, por volta do Séc. VI a.C. Como Buda é venerado como um guia espiritual e não como uma divindade, permite a seus adeptos conviverem com outras crenças. Divide-se em duas grandes linhas filosóficas: Theravada (predominante no sul da Ásia) e Mahayana (mais divulgada no Ocidente como Budismo Tibetano e Zen-Budismo). Existem cerca de 246 mil adeptos no Brasil



TAOÍSMO

Filosofia atribuída ao sábio chinês Lao Tsé no Séc. VI a.C. Busca a harmonia do corpo e da natureza através da dosagem das forças opostas Yin (feminino) e Yang (masculino), que regem o Universo

Comentários

  1. Princípios do confucionismo

    O princípio básico do confucionismo é conhecido pelos chineses como “junchaio” (ensinamentos dos sábios) e define a busca de um caminho superior (tao) como forma de viver bem e em equilíbrio entre as vontades da terra e as do céu.

    No confucionismo não existe um deus criador do mundo, nem uma igreja organizada ou sacerdotes. O alicerce místico de sua doutrina é a busca do Tao, conceito herdado de pensadores religiosos anteriores a Confúcio.

    O tao é a fonte de toda a vida, a harmonia do mundo.

    De acordo com a doutrina, o ser humano é composto de quatro dimensões: o eu, a comunidade, a natureza e o céu – fonte da auto-realização definitiva, possuindo cinco virtudes essenciais: amar o próximo, ser justo, comportar-se adequadamente, conscientizar-se da vontade do céu, cultivar a sabedoria e a sinceridade desinteressadas.

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  2. Taoismo

    O Taoismo é uma filosofia de vida e uma religião chinesa milenar, na qual o ser humano deve viver em harmonia com a natureza, pois faz parte dela.

    Dessa forma acredita que, quando tomamos a natureza como referência em nossas vidas, atingimos o equilíbrio, ou o “Tao”.

    Alguns Princípios do Taoismo são comuns a outras religiões: humildade, generosidade, não violência, simplicidade. Outros são atributos das crenças da religião xamanista chinesa (teoria dos cinco elementos, a alquimia e o culto aos ancestrais) bem como das ideias e práticas culturais do budismo.

    Vale lembrar que o Taoismo já foi a religião oficial chinesa, mas também foi reprimido duramente na formação da República Popular da China no século XX.

    No Taoismo o “wuwei”, que significa “não agir”, é muito valorizado, pois, na natureza não existem ações desnecessárias e, todas essas ações são suaves e flexíveis, tanto quanto eficientes e harmoniosas, posto que prefere a sutileza em lugar de força.

    O Taoismo afirma também o desprendimento do mundo material e a anulação dos desejos, pois, ao realizarmos um desejo, outro surgirá em seu lugar.

    Além disso, o Taoismo pode ser considerado anarquista se levarmos em conta que prega a descentralização política, ao contrário do confucionismo, no qual os deveres morais, a coesão social e as responsabilidades governamentais são prioridades.

    As obras literárias mais importantes no Taoismo são o Tao Te Ching, livro que contém os ensinamentos de Lao-Tsé e o Daozang, o cânon taoista com aproximadamente 1500 textos compilados ao longo da Idade Média Chinesa.

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  3. O Xintoísmo é a única religião que pode ser considerada genuinamente japonesa, tendo origens mesclando-se com a do próprio povo japonês. Há dois milênios percebe-se sua predominância no misticismo do país. A denominação adaptada do chinês xin-tao, que significa "via dos deuses", só foi aceita por volta do século XI, embora muitos utilizem o termo kami-no-michi, com a mesma significação.

    Ao contrário do Budismo, de origem indiana e influência chinesa, o Xintoísmo é dominante apenas no Japão, embora sua prática não exija o abandono ou recusa de outras formas de manifestação de crença religiosa. Não se trata de uma crença exclusivista, pois convive pacificamente e até complementa-se com outras religiões.

    Muitos estudiosos nem consideram o Xintoísmo uma religião, devido ao fato de não terem sido criados códigos de leis explícitas, filosofia escrita e definida, profetas ou um livro sagrado, que contivesse os dogmas para quem a segue. Entretanto, a forma ostensiva com que o xintoísmo comanda a vida de seus praticantes, é perceptível não só em seus rituais, mas nos demais aspectos da vida, o que garante a posição de uma das grandes religiões do mundo.

    Sua base é de origem panteísta, com inúmeras divindades, as quais atribuem valor sagrado a todos os elementos da natureza. Em sua concepção, tudo no universo é divino, interligado e interdependente. Assim, não só os seres vivos, mas todos os elementos, visíveis e invisíveis da natureza, coexistem em harmonia tendo se originado da mesma fonte.

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