Nos Templos onde as Lojas trabalham sob a égide do R.-.E.-.A.-.A.-. existem
DEZ degraus que expressam uma
hierarquia. Nós, maçons, devemos procurar entender o significado da sua
escalada, pois eles nos conduzem a uma liderança e, quando galgado por Irmãos
não preparados, levam a Loja à desarmonia. Por
unanimidade dos autores da literatura maçônica, os degraus dos Vigilantes não têm nomes; os demais, segundo a maioria dos
autores, possuem nomes com seus respectivos significativos.
No Ocidente
Temos um degrau na mesa do Segundo Vigilante e dois
na do Primeiro Vigilante, significando, portanto, uma hierarquia existente.
No Oriente
Temos separando o Ocidente do Oriente quatro degraus.
É o Oriente o lugar dos Mestres Instalados,que ali chegaram
através de estudo, experiências e vivência maçônica.
O primeiro, o da FORÇA corresponde a todo o Ocidente da Loja e representa o conjunto da
força física e espiritual dos irmãos em torno do Venerável, e, quanto mais
unidos estiverem todos, mais forte será esse degrau.
Seguem-se os três degraus seguintes entre as duas grades, pelos quais subimos para o Oriente.
O segundo degrau é o do TRABALHO, que corresponde simbolicamente o desbastar da pedra bruta, o desbastar das nossas imperfeições, no nosso caminho em busca da evolução. Significa, também, trabalho de saber conduzir uma Loja mantendo todos os obreiros em harmonia. Significa, ainda, o exercício do honesto trabalho das oito horas diárias, para garantia do sustento digno para a nossa família.
O terceiro degrau é o da CIÊNCIA, que se atinge através do estudo. É o aprendizado constante, que leva à Sapiência ou à Sabedoria.
Seguem-se os três degraus seguintes entre as duas grades, pelos quais subimos para o Oriente.
O segundo degrau é o do TRABALHO, que corresponde simbolicamente o desbastar da pedra bruta, o desbastar das nossas imperfeições, no nosso caminho em busca da evolução. Significa, também, trabalho de saber conduzir uma Loja mantendo todos os obreiros em harmonia. Significa, ainda, o exercício do honesto trabalho das oito horas diárias, para garantia do sustento digno para a nossa família.
O terceiro degrau é o da CIÊNCIA, que se atinge através do estudo. É o aprendizado constante, que leva à Sapiência ou à Sabedoria.
É o conhecimento das coisas e das causas, que libera o nosso
espírito para entender a filosofia que cultivamos, combate incessante à
Intolerância, à Ignorância e ao Fanatismo.
É através da Ciência que
Deus se manifesta, onde o homem é seu instrumento.
O quarto degrau é o das VIRTUDES, que
habita o Ocidente e os quatro cantos da Loja, cuja prática é indispensável para
a subida da Escada de Jacó, sendo essa a noção emblemática da nossa escola de
Regeneração.
Nesse ápice atingimos o
Oriente e, para chegarmos ao Santo dos Santos (que está por baixo do dossel), necessitamos
ascender mais três degraus antes de sentarmos na Cadeira de Salomão.
O primeiro degrau é o da PUREZA de
sentimentos e de conduta diante do próximo, sem subterfúgios, calúnias, agindo
com sinceridade e transparência, em todos os momentos da nossa vida.
É o agir sem preconceitos e evitar a prática do mal.
É o agir sem preconceitos e evitar a prática do mal.
O segundo degrau é a LUZ, a
nossa opção contra as TREVAS. O caminho do bem, sempre pronto a combater o mal.
A compreensão da sua existência sobre a Terra.
A abertura da Inteligência a um
nível mais alto.
A iluminação do espírito e da consciência, o momento esperado
quando vemos a Estrela Flamígera, apanágio de poucos.
A Luz que nos invade o
corpo e nos enche de alegria que nós conduz à presença do Criador.
O terceiro degrau é o da Verdade, de
onde julgaremos e onde seremos julgados por todos, e, se passarmos sem mácula, através
de um procedimento justo, exemplar e reto, faremos a Loja progredir e brilhar.
Neste patamar da escalada
evolutiva mereceremos, então, receber o
título de Venerável, aquele que deve ser honrado por sua Loja.
Conclusão
O Oriente deve ser constituído de destacados e virtuosos Obreiros. Se a qualidade moral, cultural e ética das pessoas que compõem a Loja é ruim, de que adianta o mais sábio dos homens em sua presidência?
Quem faz uma Loja, quem dá luz ao espetáculo, quem brilha de fato, não é o Venerável, o Grão-Mestre, são todos os membros Unidos na oficina e abençoados pelo Incriado.
Aquele que sobe o último degrau e já introjetou a filosofia dos demais, serve aos que estão em degraus inferiores. Na Ordem Maçônica, o Mestre Maçom está empenhado em um processo de melhoria interminável, onde não deve ser visto o poder pelo poder, mas pelo servir. Para obter sucesso o não servir coloca em cheque o que os degraus nos orientam, e quanto mais subirmos na hierarquia da Loja, mais empenhados deveremos ser em servir, e isto nos proporcionará verdadeiro e natural Poder e Capacidade de refletir a sabedoria gerada nos demais Quadrantes do Templo.
Referência: Ir.´. José Geraldo da Cruz
Oliveira.
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