Os símbolos são instrumentos que resumem o saber e facilitam o acesso ao conhecer. A fé é apenas o saber que se aceitou sem conhecer.
Se considerarmos a evolução do ser humano, muito provavelmente possamos aceitar que primeiramente houveram símbolos, antes ainda da lingua falada e escrita e portanto a fé nos antigos símbolos pode ser tomada como a alavanca de todo o conhecimento humano até hoje.
De acordo com os astrônomos, umas 4.000 estrelas podem ser percebidas à vista desarmada, numa noite serena. É de se supor que um bom observador lá nos primórdios da civilização, após associar o aparecimento repetitivo dos astros com acontecimentos ânuos importantes, tenha criado e utilizado símbolos zodiacais como fonte de poder sobre sua comunidade. Desde sempre houveram pretensos videntes ou adivinhos que se valiam da ingenuidade humana para utilizá-la a favor de suas artes divinatórias. Criaram-se desta forma, mitos, religiões, submissão, revolta e obviamente curiosidade, o que levou outros seres humanos a estudar o assunto e transformar o saber em conhecimento.
Em seu livro “Eram os Deuses Astronautas” Erich von Daniken escreve: “O número aproximado de estrelas, somente em nossa Via Láctea, sobe a trinta bilhões. A suposição de que nossa galáxia contém, pelo menos, dezoito bilhões de sistemas planetários, é admitida pelos astrônomos da atualidade. Se tentarmos reduzir essas cifras, tanto quanto possível, e imaginarmos que as distâncias no interior de sistemas planetários são reguladas de tal modo que somente num caso entre cem existe planeta em órbita na ecosfera (região onde não existe a presença de seres vivos) de seu próprio sol, tudo isso ainda deixará 180 milhões de planetas capazes de manter a vida. Se, em prosseguimento, somente num deles, em cada centena, o potencial vitalizante haja sido aproveitado, ainda teremos 1,8 milhões de planetas com seres vivos. Admitamos, para concluir, que num só planeta, entre cem com seres vivos, existam criaturas com grau de inteligência semelhante ao Homo sapiens. Pois esta última conjectura ainda garante para nossa Via Lactea o enorme número de 18.000 planetas com vida inteligente semelhante à nossa.”
Pode-se dizer portanto, que o desenvolvimento humano esteve e ainda esta muito ligado ao estudo dos astros e portanto aos primitivos Símbolos Zodiacais.
CONCLUSÃO
Para a realização de sua própria iniciação, que há de levá-lo ao caminho do Conhecimento, o Maçom vale-se de elementos colhidos por toda parte, bebendo nas mesmas fontes que dessedentaram as religiões e as sociedades iniciáticas do passado e alimentando-se de todo o conhecimento científico do presente. E firmando um pé na Tradição, que lhe transmite os valores espirituais, e outro na Ciência, que o mantém na senda do progresso, consegue o Maçom o equilibrio perfeito, aquele mesmo equilíbrio que sustenta os corpos celestes no Cosmos.
Pelo método iniciático, o Maçom distingue-se culturalmente dos outros homens. Não conhece nem pode conhecer a satisfação espiritual e intelectual, pois ele sabe que a Verdade de hoje pode não ser a Verdade de amanhã. Pesquisador eterno, o Maçom faz jus à denominação de FILHO DA LUZ.
Embora a astrologia seja muito antiga, remontando à época dos sumerianos, foi na Idade Média que ela cresceu em importância, depois de ter passado por um período obscuro, nos primeiros anos do cristianismo.
ResponderExcluirNa realidade, o primeiro livro de Astrologia moderno foi o “Tetrabiblos”, atribuído ao astrônomo, matemático e geógrafo Cláudio Ptolomeu, nascido em Alexandria; sendo um dos grandes intelectuais de sua época, ele trabalhou, entre 150 e 180 d.C., estabelecendo os princípios da influência cósmica, que constituem a parte fundamental da moderna Astrologia. Para Ptolomeu a Terra ocupava o centro do Universo, com o Sol, Lua, Mercúrio, Marte, Vênus, Júpiter e Saturno movendo-se ao redor dela, cada um num círculo perfeito, dentro de uma esfera exterior sólida, à qual se fixavam as estrelas. Essa teoria, perdurou até o século XVI, quando foi derrubada por Copérnico, primeiro, e depois por Tycho Brahe e Kepler. Foi em 1543 que Copérnico horrorizou o acanhado mundo da época, ao sustentar que o centro de nosso sistema era ocupado pelo Sol e não pela Terra, o que era uma heresia para a totalitária e retrógrada Igreja de então. A Igreja só se rendeu à evidência em pleno século XIX, em 1835, duzentos anos depois de Kepler, removendo, nesse ano a obra do mesmo de seu Índex.
No início da Idade Média, os teólogos enfrentavam o problema de classificar a astrologia como ciência legítima, ou como arte divinatória proibida, cabendo a Santo Alberto Magno (1200-1280) separar a astrologia de suas associações pagãs, percebendo o seu valor teológico e afirmando que, embora as estrelas não pudessem influenciar a alma humana, elas, certamente, poderiam influenciar o corpo e a vontade dos homens. São Tomás de Aquino, considerado o maior dos teólogos cristãos, consolidou a obra de Alberto, tornando-a aceitável como assunto digno de estudo e afirmando que, na sua visão do universo, podia ser tomada como uma complementação da doutrina cristã; foi graças a essa maneira peculiar de encarar as coisas que nenhum astrólogo foi queimado nas fogueiras do “Santo Ofício”, como aconteceu com alquimistas, templários, rosacruzes, maçons, etc...
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