A Liberdade é uma das divisas da trilogia adotada pela Revolução Francesa e pela Maçonaria (Liberdade – Igualdade – Fraternidade).
É um desejo inerente ao ser humano, mas inatingível. É uma utopia.
A liberdade, no sentido pleno nunca existirá, pois fatores exógenos e endógenos a limitam.
Ninguém é livre o suficiente para fazer o que bem entender.
Ninguém é livre o suficiente para fazer o que bem entender.
As leis, as religiões, os costumes, o convívio social, são fatores externos limitadores da liberdade, uma vez que definem os direitos e obrigações dos indivíduos. Ora, quem tem obrigações não tem plena liberdade.
Além desses fatores, temos um outro, de característica interna, que a tudo aconselha, interpela e julga: a consciência.
A liberdade de pensar é a liberdade menos restritiva, pois em pensamento pode-se imaginar o que se quiser, até cometer atos que atentem contra as leis ou a moral.
Além desses fatores, temos um outro, de característica interna, que a tudo aconselha, interpela e julga: a consciência.
A liberdade de pensar é a liberdade menos restritiva, pois em pensamento pode-se imaginar o que se quiser, até cometer atos que atentem contra as leis ou a moral.
Todavia, essa liberdade de pensar, não se estende à de executar, pois a consciência, as leis, a ética, a moral, regra geral impedem a consecução.
Na verdade, somente um pequeno grupo de indivíduos consegue essa liberdade plena.
Na verdade, somente um pequeno grupo de indivíduos consegue essa liberdade plena.
São aqueles com um desvio comportamental chamado “Transtorno de Personalidade Dissocial”, os chamados psicopatas, pessoas egoístas, egocêntricas, frias, sem sentimentos e emoções e que desprezam quaisquer obrigações sociais, ao ponto de, em casos extremos, tornarem-se sádicos e serial killers.
Uma mente sã, conquanto almeje a liberdade, nunca desejará a liberdade plena.
Uma mente sã, conquanto almeje a liberdade, nunca desejará a liberdade plena.
Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. ... Liberdade é classificada pela filosofia, como a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade.
ResponderExcluirA liberdade é condição daquele que é livre, capacidade de agir por si mesmo. A liberdade é a expressão genuína da essência humana. É para alguns, sinônimo de autodeterminação, independência, autonomia.
ResponderExcluirEm termos gerais, Liberdade é a qualidade de quem é livre, possui a virtude de agir por si, livre de amarras e de acordo com sua vontade e/ou consciência.
ResponderExcluirPorém, tal estado apenas pode ser adquirido por aquele que é possuidor de direitos, sejam civis, políticos e sociais, entre outros. Assim a afirmação da liberdade é uma conquista da cidadania. A plena liberdade não deve estar sujeita a amarras internas ou externas, caso contrário estaríamos iludidos com uma falsa percepção de liberdade.
Além dessa conquista preliminar, uma abordagem ética impõe que a liberdade tenha como fim o bom, o belo e o justo, pois atender apenas nossos desejos e paixões é um retorno ao conceito de falsa liberdade.
Aprofundando o estudo da liberdade, desta feita sob uma ótica moral, a responsabilidade surge de maneira evidente, isto porque somos responsáveis por nossas escolhas e a tentativa de culpar terceiros e/ou receber louros por escolhas alheias é negar a responsabilidade e, consequentemente, negar nossa condição de liberto.
ResponderExcluirAspecto importante é a relação entre liberdade e conhecimento, pois apenas podemos usufruir plenamente nossa liberdade caso utilizemo-la com sabedoria e consciência, caso conheçamos eventuais alternativas a nossas escolhas e as consequências advindas.
Todavia, não basta o conhecimento, pura e simples, para realizar melhores escolhas, visto que capacidade não é sinônimo de liberdade e nem garante um melhor usufruto desta, para aplicarmos de maneira justa e perfeita o quanto aprendido, necessário é a evolução do conhecimento em sabedoria.
Desta forma a liberdade pressupõe o conhecimento de nosso mundo aliado ao conhecimento interior, pois quanto mais conscientes e maduros, melhor podemos enfrentar nossos limites e restrições de modo sadio, para então estarmos aptos ao bom combate contra as pressões e amarras sociais.
ResponderExcluirAssim, as escolhas são peça fundamental para a existência da liberdade, pois caso nossa capacidade de escolher seja tolhida, não há que se falar em liberdade de qualquer espécie.
Podemos concluir que a liberdade é própria da condição humana, como dito por Sarte “O homem é condenado a ser livre, porque depois de atirado neste mundo, torna-se responsável por tudo que faz”. Escolhemos todos os dias, várias vezes durante o dia e esse conjunto de escolhas, erros e acertos, é o que nos constitui. Assim construímos nosso próprio destino.