Abordando a liberdade de expressão sob os ensinamentos e instruções maçônicos, forçoso é reconhecer a imperiosa defesa desta por todos os Obreiros da Arte Real.
Isto porque a Maçonaria é, por definição, progressista e, conforme explanado supra, uma das primeiras providências de todo e qualquer estado totalitário é cercear a liberdade de expressão.
No âmbito da Maçonaria possuímos Irmãos com diversos pensamentos políticos, religiosos, sociais, econômicos, enfim, diversas áreas que permitem o debate e a discordância, esses são naturais e devem ser estimulados, desde que proferidos no nível fraterno e intelectual próprio dos que tiveram o privilégio de iniciar e receber a gama de ensinamentos destinados aos que laboram na Maçonaria.
Também de modo mais restrito, em nossas reuniões a liberdade de expressão é incentivada e colhemos bons frutos quando sua aplicação correta.
Seja no quarto de hora destinados à apresentação de uma peça de arquitetura que enriquece a sessão, eleva a egrégora e nos une na busca da Verdade; Seja no andamento respeitoso dos assuntos selecionados para discussão no dia, salientando que um resultado proveitoso refletirá em nossa sociedade, nos aproximando de nossa tarefa de tornar feliz a humanidade.
Também ao final, quando podemos agradecer, informar e fechar com sentimento de dever cumprido a nossa reunião semanal, recarregados de boas energias e prontos a encarar as mazelas do mundo profano com a felicidade e consciência de contar com nossos Irmãos e saber que estes podem contar conosco.
Essa consciência vai além, pois o Maçom sabe que o exercício da liberdade de expressão tem que ser feito com consciência e responsabilidade, pois a palavra proferida é como a flecha lançada, não retorna e nos torna prisioneiro.
Apesar de todos os benefícios supramencionados da liberdade de expressão, o Maçom não deve olvidar o quanto imortalizado por William James, verbis: “O exercício do silêncio é tão importante quanto à prática da palavra”.
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