Antes de pronunciar, devemos “medir” a palavra.
O bom ou mau emprego que os homens fazem das palavras e pensamentos é a causa da maioria das misérias ou das felicidades por que passam.
(Antonio Dagoberto de Jesus Rios)
Na verdade, o mundo em que vivemos foi criado por nossos pensamentos e palavras, pois somos hoje fruto do que pensamos ontem e seremos amanhã fruto do que pensamos agora.
O bom ou mau emprego que os homens fazem das palavras e pensamentos é a causa da maioria das misérias ou das felicidades por que passam.
(Antonio Dagoberto de Jesus Rios)
Na verdade, o mundo em que vivemos foi criado por nossos pensamentos e palavras, pois somos hoje fruto do que pensamos ontem e seremos amanhã fruto do que pensamos agora.
Todos nós, por certo, já tivemos oportunidade de ver, ao lançarmos uma pedra no meio de uma poça d’água, que se formam ondas concêntricas que vão até as margens.
Não percebemos, entretanto, que essas ondas retornam ao ponto em que caiu a pedra.
É o que ocorre com os pensamentos e palavras que emitimos e pronunciamos.
Eles põem em movimento certas vibrações que se propagam em círculos crescentes até alcançarem o universo, voltando em seguida ao seu emissor.
Basta meditarmos um pouco a esse respeito para verificarmos que, de fato, os pensamentos são como mensagens que enviamos e retornam a nós, mais cedo ou mais tarde.
Dos sinais escritos ou sonoros que utilizarmos para comunicarmos com nossos semelhantes, a PALAVRA, é a unidade mais simples.
A comunicação pela palavra vocal, é uma das experiências mais admiráveis de nossa condição de seres espirituais e biológicos.
Com uma simples vibração sonora, captada pelo ouvido do interlocutor, podemos transmitir as idéias abstratas e os sentimentos mais sutis.
Deduz-se pois, ser um aviltamento da dignidade humana, valer-se da PALAVRA que é um puro sinal, para veicular a MENTIRA.
Em várias oportunidades empenhamos nossas palavras através de juramento, os quais, não devemos olvidá-los jamais.
Se temos discernimento suficiente para distinguir o BEM do MAL, o CERTO do ERRADO, a VERDADE da MENTIRA, a JUSTIÇA da INJUSTIÇA, por que, juramos?
O ideal, seria que não se falseasse a “VERDADE”, porém, da forma quem sabe irrefletida, ela é camuflada para vitória da “MENTIRA”, embora esta seja notada e repudiada.
Nossas palavras, devem ser tão honestas que correspondam à sua função de possibilitar a comunicação entre os homens à base da VERDADE, da LIBERDADE, da SINCERIDADE, da JUSTIÇA para que efetivamente, sejamos todos iguais nos nossos DEVERES, DIREITOS, na LIBERDADE DE PENSAR, seguir, agir e sobretudo na MORAL.
Na PALAVRA não deve haver sofisma que é o argumento falso, intencionalmente feito para induzir outrem ao erro.
E quantos já não foram persuadidos ao erro?
Todos estamos sujeitos a cometer erros.
Ninguém alcançou a alta posição em que se ache tão livre do erro, e quando alguém chega a esse estado, não condena; compadece-se das condições limitadas de seu semelhante e procura fazer-lhe mais fácil a vida pela alegria e a bondade.
Lembremo-nos do poder do pensamento e empreguemo-lo para ajudar e não para dificultar.
Devemos despir-nos das ilusões de erudição e intelectualidade e com a grandeza que pressentimos pelo coração, sem desprezar os semelhantes menos ilustrados e que entendemos pela razão, veremos que nosso caminho na vida se tornará mais fácil e nosso ambiente mais harmonioso e belo.
A PALAVRA, pode mudar o sentido da intenção; daí, a razão para que nos exercitamos em dizer somente a VERDADE e nada mais que a pura VERDADE.
A PALAVRA certa deve ser o reflexo exato de nossa idéia.
A PALAVRA exata deve ser o instrumento perfeito para corrigir, ensinar, esclarecer, orientar e sobretudo, decidir com segurança e firmeza.
A PALAVRA deve ser o cinzel de esculpir amigos e IRMÃOS; deve ser o instrumento da PAZ universal.
Falemos pois com reflexão, usando apenas palavras incentivadoras do bem, do amor e da verdade, dando o exemplo daquilo que queremos para todos nós, qual seja a tarefa de lapidar os nossos próprios defeitos; – já disse alguém que, ao apontarmos nosso indicador para condenar uma pessoa, estamos apontando, ao mesmo tempo, o mínimo, o anular e o médio para nós mesmos.
Isto significa que o mal que vemos nos outros está em nós, embora algumas vezes em estado latente, assemelhando-se à gota d’água que, se olhada ao microscópio, apresenta inúmeras impurezas, apesar de a vermos normalmente cristalina e pura.
O maior dos filósofos, Sócrates, disse: “Sou sábio porque sei que nada sei, enquanto os outros nem isso sabem”.
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