Quando somos iniciados na nossa Sublime Ordem, mesmo que a pessoa que nos convidou, tenha nos antecipado algo a respeito dela, a verdade é que não temos a menor noção dos seus objetivos e de sua organização.
Mesmo depois de iniciados, se não formos estudiosos e pesquisadores, continuaremos não a entendendo.
A título de ilustração, basta dizer que praticamente quase toda cidade tem uma Loja Maçônica, e são inúmeras as que têm mais de uma. Inegável, portanto, a organização da Ordem.
Entretanto, nossa organização nem sempre é aproveitada. Basta pegarmos como exemplo nossos Templos nobres ou mesmo um Templo onde se reúnem várias Lojas.
Dificilmente é feito um trabalho, uma campanha, um tempo de estudos ou qualquer outra atividade em conjunto.
E assim é praticamente em todo lugar (com raríssimas exceções).
A dispersão é deste modo, uma forte concorrente aos nossos trabalhos. Se voltarmos à atenção para dentro das Lojas, constataremos que a situação não é diferente.
Da mesma forma se o Ven:.Mest:. não é um estudioso, pesquisador e conciliador, acaba contribuindo para uma desmotivação dos IIr:. e, conseqüentemente um esvaziamento da Loja.
Este acontecimento de abandono nas Lojas, infelizmente acontece, mas em contrapartida outras novas Lojas vão sendo fundadas, pensando que os problemas não se repetirão.
Em curto prazo descobrirão que as mesmas situações se renovam porque, para onde forem, levam consigo a desmotivação e os problemas. Logo, o que deve ser mudada é a situação e não os IIr:. de uma Loja para outra.
Certo de que a Maçonaria deve ter um papel relevante junto à sociedade, podemos perfeitamente renová-la ao longo do tempo.
Temos sonhos, o de se fazer instruções maçônicas, dar cursos e palestras sobre a Maçonaria, uma verdadeira Loja de MMest:.estudiosos, ajudar os irmãos que chegam às portas dos nossos Templos a terem verdadeiros conhecimentos e não saírem sem nada saber menos ainda.
Das nossas andanças em outros OOr.’., até que obtivemos conhecimento, diga-se de passagem às vezes até interessante, pois a experiência não se compra em farmácias em comprimidos, você tem que “sofrer” na pele para tê-la principalmente quando ainda simbolicamente Apr:..
Nas nossas humildes Lojas das cidades do interior, elas são mais unidas e os Irmãos mais unidos ainda, se doam mais, se ajudam mais, se amparam mais, do que as Lojas dos grandes centros.
Será a louca busca pelo Vil Metal?
Digamos que não, digo que é a mais pura “vaidade”, das formas mais reluzentes e concretas.
Os IIr:. às vezes, nem cumprimenta o outro, faz que não conhece, vira a cara; outros dão golpe em irmãos mais humildes e que confiaram nos “irmãos” da Ordem; os mais velhos dos ”altos graus”, independentes dos Ritos e Cor dos Paramentos; são na verdade grandes “pavões de rabo colorido”, exercitando em cima dos aprendizes e companheiro, sua eterna Vaidade.
Outro trabalho árduo é fazer os irmãos se comprometerem, com a Maçonaria, pois a resposta sempre tem sido:...
... “Ah! Hoje tenho isso…”
... “Ah! não dá pra ir… na Loja de fulano?…
... "Ah! não vou não”.
A Maçonaria somos nós.
Esta, a meu ver, é a grande jornada que nos espera e não poderemos nos furtar de realizá-la, pois somos homens livres e de bons costumes e, como tal, é nossa a obrigação de construir uma sociedade onde prevaleça a Igualdade, a Liberdade e a Fraternidade.
Caso contrário, teremos passado por este mundo e pela Ordem sem nada contribuirmos.
Pois sempre diremos:
Maçonaria é uma brincadeira cara, toma Tempo e dedicação.
Para quem gosta de verdade é sabor de Mel nos lábio.
Para que faz por obrigação é pior que o Fel!
Que o G:.A:.D:.U:. nos abençoe e proteja sempre.
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