O CARNAVAL E A MAÇONARIA

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Estudos apontam que o carnaval teve provavelmente sua origem em celebrações de festas pagãs, como os realizados em honra de Baco, o deus do vinho, e as saturnais romanas e as Lupercalia, ou aqueles que tiveram lugar em homenagem ao touro Ápis, no Egito.

Segundo alguns historiadores, as origens das festividades do carnaval remontam à antiga Suméria e Egito (onde teve sua primeira concentração carnavalesca) a mais de 5.000 anos, com celebrações similares no Império Romano, onde o costume se espalhou por toda a Europa, sendo trazido para a América pelos navegantes espanhóis e portugueses que nos colonizaram a partir do século XV.

O carnaval remonta além das festas pagãs as Celtas, a festividade contemporânea conhecida como o Carnaval pode ter tido sua origem na necessidade de comer todas as carnes e produtos animais como ovos e manteiga antes de iniciar o período da Quaresma. 

Segundo a tradição católica durante a Quaresma não se deve comer carne, mas somente peixes e legumes.  No entanto, as verdadeiras origens do Carnaval são ainda desconhecidas. 

Não há como verificar onde e quando nasceu o carnaval.  A data do carnaval varia de ano para ano. Muitas pessoas perguntam como calcular a data do Carnaval ?

O calendário é marcado pela Igreja Católica (que no início era contra tal festança). A data da Páscoa começa (Domingo de Ramos) é calculada pelo mês lunar (28 dias) e domingo para a primeira lua cheia depois do equinócio da primavera (21 de março). 
Em outras palavras, a Páscoa só pode começar o mais tardar em 22 de Março e até 18 de abril. Portanto varia de ano para ano.  
Assim, o costume foi levado para calcular as datas do Carnaval, só em contagem decrescente, 40 dias entre o Domingo de Ramos. 
Esse dia será quarta-feira, e é o dia que começa a Quaresma.

Mas, como em qualquer etapa de nossa história, a Maçonaria tem uma importância especial no carnaval, não como peça fundamental de um xadrez como visto em outras ocasiões importantes ao longo da historia brasileira e mundial, mas agora como homenagens às conquistas alcançadas. 

Diversas escolas de Samba trazem suas homenagens na letra de samba de enredo e nas suas Alas e fantasias, homenagens essas justas e perfeitas, uma forma encontrada pelos carnavalescos em transmitir ao mundo nossas maravilhosas conquistas. 

Porém, exposições dessa natureza fazem mal, porque afastam e expõem à crítica dos detratores que nelas encontram causas fundadas para chacota sob todos os aspectos. 

Querem motivos mais justos que estes para que reprovemos a participação de Irmãos expondo seus paramentos, desfilando em carros alegóricos, num espetáculo mesmo de amor nacional. 

Fosse o carnaval festejado com música e danças, fantasias e desfiles, seria uma bela festa tão inocente como a comemoração de um aniversário. 

Mas não é isso o que acontece, é sem duvida uma festa para alguns e um bacanal para outros. 

A bruxa fica solta, a bebida e a droga rolam como nunca, mulheres ficam grávidas, e nem sempre estão dispostas a levar até o fim a gravides, gerando uma corrente de abortos. 

Os próprios governantes, com a distribuição de preservativos, estimulam a baderna, porque o sexo está vulgarizado. 

Gastam o dinheiro dos impostos para subvencionar os prazeres dos irresponsáveis.

A Maçonaria não pode ser exposta 
dessa tal forma! 

Tudo bem que a população não saiba dos grandes feitos da Maçonaria em nossa história, mas acho que o carnaval não é o meio mais adequado para isso. 

Os “foliões” sob o efeito do álcool não darão a devida importância ao enredo e logo esquecerão o que foi dito, principalmente se a escola que o escolheu não for a campeã. 

Nossas alusões a datas, personagens, eventos da natureza sempre ocorreram dentro de nossos Templos e às portas fechadas.

Devemos sempre 
levantar templos a virtude
 e cavar masmorras ao vício!

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