O GRANDE MESTRE ARQUITETO

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A Lenda diz respeito a uma crise surgida entre os Arqui-tetos e o povo, compreendidos nesse todos os trabalhadores; a crise ainda reflete a morte de Hiram Abif; contudo, estendeu-se ao aspecto econômico; o povo reclamava o sacrifício a que fora submetido com o agravamento dos impostos. 
O Grau nada mais é que o estudo a respeito da tributação e, obviamente, não sintoniza adequadamente com os conceitos modernos, pois se restringe ao estudo da época em que forem elaborados. 
O rei Salomão, ao ouvir os clamores do povo, sendo ele um rei justo, sábio e perseverante, preocupou-se em organizar os seus Arquitetos, não só para ultimarem as construções, mas também visando minorar o sacrifício de seu povo. Estabeleceu o Grau com o objetivo de formar uma Escola de Arquitetura. 
As dezenove ciências que o Ritual refere, constituem: pálida ideia do que hoje na Universidade se estuda a respeito de Arquitetura. 
O período de trabalho tem início à primeira hora no primeiro dia. 
O trabalho dos Arquitetos consistia em gravar nas Colunas os conhecimentos científicos da época.
 "A gravação completa das Colunas significa que os Mestres Arquitetos têm de demonstrar estarem dotados de Virtude e Sabedoria que formam a base da imperfeição, e de que os que possuem este Grau devem estar em condições de desempenhar, com discernimento e dedicação, os altos postos da ordem, contribuindo para que a Maçonaria nunca se enfraqueça; que, quando são encarregados de sua Administração não estejam procedendo com exatidão no cumprimento dos seus Deveres, sejam eles substituídos, imediatamente, por outros mais competentes. Os trabalhos, ainda, se propõem a dar conhecimento dos problemas humanos, espirituais e filosóficos, dedicando-se “os Grandes Mestres Arquitetos, com especialidade ao estudo da Tributação. Finalmente, o Maçom neste Grau conhecerá a exata aplicação filosófica da Arte Arquitetônica, ao aperfeiçoamento do Iniciado, para que esse se adorne com os ornamentos de Moral, mais pura, e seja um aliado constante do Amor, da Justiça e da Verdade". * * 
Os trabalhos realizam-se no Templo e a Câmara denominasse de "Loja doa Grãosmestres Arquitetos". 

O Painel contém na parte superior, ao seu centro, um Esquadro com o vértice voltado para baixo; no centro, em toda a sua extensão, vêem-se cinco Colunas na seguinte ordem: duas maiores nas extremidades; uma menor no centro e duas médias, uma de cada lado, entre a maior e a menor. 
Na parte inferior, um Compasso aberto em 45°, por sobre um Esquadro com o vértice voltado para cima, como é usado no Grau 3. O raio direito do Compasso vem colocado por cima do Esquadro e o esquerdo, por baixo. Na parte interna formada pelo Compasso e Esquadro, esta, inseridas ao letra "R.N". 
A Loja é adornada em suas paredes com cortinados brancos, salpicados de chamas vermelhas. 
No Oriente reluz a Estrela Flamígera; ao redor da Loja, são colocadas sete Estrelas menores, representando a Ursa Maior. 
Na mesa dos três primeiros Dignitários serão colocados um estojo de matemática e um Candelabro com três luzes. 
O Estojo de Matemática compõe-se de um Compasso simples; um Compasso de cinco pontas: uma Régua paralela, um Tira-linhas e uma Escala. 
O Presidente da Loja denomina-se de Grão-mestre Arquiteto e não representa ao rei Salomão, mas sim, ao Chefe dos Arquitetos da Construção dos Edifícios do Grande Templo, cujo nome é ignorado. 
Os dois Vigilantes são os Chefes imediatos, também de nomes desconhecidos. O Ritual apresenta o 1 o Vigilante como sendo Hirão, rei de Tiro; no entanto, em outros Rituais informam que no ocasião o Rei de Tiro seria Hiram II e vem representado pelo Orador. 
O tratamento do Presidente será o de Grão-mestre e o dos Vigilantes de Excelentes Mestres; os demais Irmãos serão chamados de Mestres Arquitetos. 
Apenas um Vigilante trabalha, posto que o 2 o Vigilante esteja presente; o traje é em negro com luvas brancas. 
O Avental é branco, ornado em azul; no centro, um bolso; a Faixa azul com a Jóia representando um quadrado perfeito, incisos à direita quatro semicírculos defronte a sete estrelas; no verso, cinco Colunas; sobre essas um Esquadro e um Compasso. 
Bateria de dez golpes. 
Idade, 45 anos, cinco vezes o quadrado de 3. 
Hora de inicio dos trabalhos: a estrela da manhã é visível. Hora de encerramento: o Sol está no ocaso e a estrela da noite ergueu-se. 
O Grau é dado por comunicação; em alguns Rituais é por Iniciação. 

A Lenda do Grau: substituição do Arquiteto Hiram Abif. * * * 

O Três Vezes Poderoso Mestre dá início aos trabalhos determinando que o Mestre de Cerimônias comunique aos Neófitos os Toques, Bateria, Palavras Sagradas e de Passe. Lançados, após, o nome dos Neófitos na Tábua, são conduzidos aos Vales onde tomam assento e aguardam as instruções. Os trabalhos são abertos ritualisticamente. 
A preocupação do Presidente é saber se é possível trabalhar livremente. 
"Livremente", aqui, significa a coberto, ou seja, com segurança sob o aspecto de todos conhecidos; em segurança quanto à indiscrição profana e em segurança quanto à interferência do desequilíbrios provocado pela falta de preparo dos Irmãos, quer intelectual, quer espiritual. 
O 1 o Vigilante assegura que o Capítulo encontra-se bem "vigiado", eis que se forma em torno de Loja um Círculo protetor e impenetrável. Em resumo, ser Grão-mestre Arquiteto é conhecer todos os instrumentos contidos no Estojo de Matemática; conhecer, obviamente, significa o preparo para manejá-los com proveito e sabedoria. A finalidade primeira do uso dos instrumentos é conhecer o meio de dividir. A divisão, em última análise, conduz à chegada da parcela mínima da matéria; a divisão das células, dos átomos e de qualquer outra partícula, conhecida ou ainda, por conhecer. 
Das quatro operações fundamentais da Matemática, indubitavelmente, a última, a Divisão é a que produz, realmente, o máximo de resultados e desvenda todos os mistérios. 
O Orador ergue-se de seu lugar e, diante do Altar, tomando com ambas as mãos o Livro Sagrado, procede à leitura que se encontra em 1 o Reis, capítulo 9, 1 a 5: "Sucedeu, pois, que tendo acabado Salomão de edificar a Casa do Senhor e a Casa do Rei, e tudo o que tinha desejado e designara fazer, o Senhor tornou a aparecerlhe como lhe tinha aparecido em Gibeom e lhe disse: "Ouvi a tua oração e a tua súplica que fizeste perante mim; santifiquei a Casa que edificaste a fim de pôr ali o meu nome para sempre; os meus olhos e o meu coração estarão ali todos os dias. 
Se andares perante mim como andou Davi teu pai, com integridade de coração e com sinceridade, para fazeres segundo tudo o que te mandei, e guardares os meus Estatutos e os meus Juízos, então confirmarei o Trono de teu reino sobre Israel, para sempre, como falei acerca de teu Pai Davi, dizendo: Não te faltará sucessor sobre o Trono de Israel". * * * 
O Presidente solicita ao 1 o Vigilante que lhe dê um sinal de ser Grande Mestre Secreto, no que é atendido. O Presidente pergunta, ainda, se é apenas esse o seu trabalho; o Vigilante responde e faz a demonstração. 
A seguir, o Presidente dá a Palavra de Passe que é decifrada pelo Orador que fornece, também, a Palavra Sagrada. 
O Presidente, então, de forma convencional, encerra os trabalhos. Se houver Iniciação, o Presidente seguirá o RituaL

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