Aprendi que não adianta brigar com problemas.
É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os.
E rapidamente, de maneira certa ou errada.
Problemas são como bebês, só crescem se forem alimentados.
Muitos deles resolvem-se por si mesmos.
Mas quando você os soluciona de forma inadequada eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula corretamente.
A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas.
A ausência de problemas é o tédio.
A felicidade são grandes problemas bem administrados.
Aprendi a combater as doenças.
As do corpo e as da mente.
Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem não do que nos falta, mas do mal uso que fazemos do que temos.
E a velocidade é tudo neste combate.
Agir rápido é a palavra de ordem.
Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.
Aprendi a aceitar a tristeza.
Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo.
O poeta dizia que "tristeza não tem fim, felicidade sim".
Porém, discordo. Penso que os dois são finitos.
E cíclicos.
O segredo é contemplar as pequenas alegrias ao invés de aguardar a grande felicidade.
Uma alegria destrói cem tristezas...
Modismo ou não, tornei-me resiliente.
A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades, impostas ou auto-impostas, que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.
Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio.
Apreciamos a luz porque já estivemos no escuro.
Apreciamos a saúde porque já fomos enfermos.
Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza. Afinal, "o problema não é o problema.
O problema é sua atitude com relação ao problema." (Kelly Young)
Olhe para o céu, agora!
Se é dia, o sol brilha e aquece.
Se é noite, a lua ilumina e abraça.
E assim será novamente amanhã.
E assim é feita a vida.
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