O PRAMANTHA - O Fogo das Origens


O Fogo das Origens

Pramantha, Fênix, Fogo Novo... 
O Fogo é um Elemento que está comumente associado às Origens, às energias da Criação ou à regeneração e purificação das coisas. 
O Logos como Verbo criador, não está distante disto. 
No INRI da cruz do Cristo, os gnósticos lêem: Igni Nature Renovatur Integra, “a Natureza se renova pela ação do fogo.”
Por isto, na transição dos ciclos, muitas vezes encontramos um direto vínculo com este Elemento. 
Na mitologia egípcia, havia a lenda da Fênix que se incinerava a cada 500 anos para ressurgir renovada, período este que o profeta Daniel associou aos “ciclos” do Templo de Jerusalém.

Um fractal deste ciclo, é o período de 52 anos do “Fogo Novo” dos maias-nahuas, quando os habitantes se desfaziam do supérfluo e renovavam os seus governos. 
O jubileu hebraico de 50 anos, seguia uma linha bastante semelhante. 
Naturalmente, ainda mais exaltado será aquele ciclo maior do qual os acima citados são simples fractais, que é o ciclo de 5,2 mil anos observado por muitas tradições ao redor do mundo. 
Nas culturas meso-americanas, esperava-se nestes momentos nada menos do que a criação de um novo “Sol”, para substituir o anterior que já deixara de brilhar... coisa que acontecia naturalmente através de uma avatarização, num processo que não deixa de lembrar o da Fênix. 
O tema também remete a idéia hindu da “recolocação em movimento da roda do dharma”, realizada periodicamente pelos avatares.

Aqui vale evocar o mito hindu do Pramantha, também presente nestas culturas americanas. 
“Pramantha” significa o ato original de produzir fogo, a luz dos primórdios da qual todas as chamas são uma derivação. 
Representa a revelação dos cânones evolutivos, as metas de evolução a serem buscadas para cumprir as novas etapas de desenvolvimento espiritual, e assim fazer o planeta avançar.
Significa também a atividade criadora do Logos, assim como a emanação de um Verbo revelado. 
O mantra AUM (OM), por exemplo, era uma essência vibratória da raça árya. Naturalmente, havia toda uma profunda ciência para a recitação deste mantra, a fim de que ele viesse a conferir os efeitos iniciáticos almejados, como a própria “palavra sagrada da raça árya” (Helena P. Blavatsky).

Podemos dizer que a criação ou a renovação da luz e da própria humanidade, está relacionada à habilidade de resgatar o fogo sagrado, como fez Prometeu em favor dos seres humanos.
Contudo, a evolução do mundo também faz avançar os Elementos, de modo que é cada vez mais próprio dizer que a humanidade avança para o domínio do fogo, e que tal como um dia a descoberta do fogo físico revolucionou a cultura humana, também o controle dos fogos do Espírito permitirá ao ser humano dar um novo passo na sua evolução. 

O tempo que se anuncia agora, prepara justamente este salto quântico, pois se trata da última etapa de evolução racial. 
É a consolidação da espécie humana atual, o aperfeiçoamento final do homo sapiens sapiens, antes que uma nova espécie “supra-humana” venha à luz... 
A quarta humanidade que desponta agora na Sexta Era solar (ou raça-raiz), surge naturalmente sob o quarto elemento, o Fogo. 
Para tudo isto ser possível, uma nova Palavra sagrada é outorgada, assim como novas formas de ioga e de religião. Uma destas novas iogas é a Ioga do Fogo (Agni), tal como a nova religiosidade cultua as chamas do Espírito santo.

Graças a isto, a nova Árvore da Vida (ou Sefirotal) terá doze “frutos” (esferas, chakras), conforme Apocalipse 22:2, uma vez que a tríade relacionada ao Elemento Fogo, e que antes estava oculta no alto da Árvore Sefirótica na forma do tríplice AIN monádico, será incorporada como uma esfera fluente de evolução. 

Por esta razão é que já está sendo anunciado que "o doze é o número da iluminação".





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