A MEDIDA ÁUREA DOS TEMPLOS MAÇÔNICOS .

As medidas áureas dos Templos Maçônicos são realmente importantes, sempre que desejarmos construir, edificar, um Templo Maçônico.
Porém, nem sempre é possivel observar e cumprir este fundamento, pois dependendo das circunstâncias, pode-se aproveitar um espaço físico já existente e adaptá-lo; dimensionando-o, adornando-o, de forma que, além do espaço físico do Templo, se defina também o Átrio e a Sala dos Passos Perdidos.
É certo que, as grandes Potências Maçônicas dispoem de condições financeiras para que possam implantar as medidas áureas, desde a projeção de um novo Templo, porém, é certo que, pequenos grupos de maçons, imbuídos pelo desejo de fazer e praticar Maçonaria, busquem da melhor maneira possível, orientados, ou não, pela Potência Maçônica a que pertençam, e que tenham regularidade, isto é, tenham a sua Carta Constitutiva, conservem o registro dos seus membros, reunam-se em locais e horários pré-determinados e tenham o Templo, a Oficina de Trabalho do desbaste da Pedra Bruta devidamento registrado, inclusive, através dos seus Estatutos e dos Seus Regimentos Internos, o endereço, onde exercem suas atividades, fato que, ao meu ver deve existir, porém, sem a necessidade de sua exposição explícita no mundo profano.
Porque, um maçom não vive de faustas e meras aparências!
Não vive as suas atividades maçônicas, para julgar irregulares e não reconhecidos os maçons que foram iniciados como eles, que conhecem os toques palavras e sinais, como eles, que praticam uma ritualística maçônica, como eles praticam, e que buscam no aperfeiçoamento pessoal, - a prática do amor fraternal caritativo, como eles deveriam, ou devem, praticar.
Deus, o Grande Arquiteto do Universo dimensionou a criação do nosso mundo através da perfeita Medida Áurea!
Os seres humanos, as plantas e os animais, os seres vivos, fomos criados e fomos todos dimensionados pelas Medida Aurea!
E, as Medidas Áureas que envolvem nossos espíritos, pensamentos e atitudes,  maçônicas e profanas, porque vivemos a maior parte de nossas vidas no mundo terreno, como estamos procedendo?
Na verdade a Corda de Oitenta e um nós, as Romãs e a Orla Dentada, são símbolos que nos conclamam à Perfeita União entre todos nós, através da simbiose da Medida Áurea, tal o átomo que, agregando-se a outros átomos, formam as células e estas constiuem os sistemas e os sistemas os órgãos e os órgãos juntos, formam um corpo vivo, perfeito em sua organização.
Assim a Perfeita União se estabelece!
Apesar da invisibilidade, não vista, nem sempre sentida e observada!
Dos nossos olhos - orgânicos, corporais, que, os malhetes com suas batidas ritualísticas, nos alertam para o despertar da visão inividual que promove a abertura das nossas conciências espirituais.
Na Cadeia de União, com nossos braços entrelaçados, proferimos:
Irmãos visíveis e invisíveis velem por estes homens!
Porque, naquele momento de união e congraçamento fraterno, outros irmãos maçons estão reunidos nas mais diversas partes deste mundo!
Quando este momento singular acontece!
A Egregora está formada e presente, alias, desde o início dos Trabalhos, esta notável Energia precisa estar presente.
Porque Egregóra é a Medida Áurea que manterá unidos todos os maçons. 
Perfeitamente estabelecida por Deus, O Grande Artífice, o Grande Construtor, o Inigualável e Único Geômetra que, com Sabedoria construiu e ordenou o Cósmico, cuja representação simbólica adorna, pois está inserida, nas Abóbodas dos nossos Templos.
Desconhecer e negar aquilo que não se vê, é a meu ver a antítese de todos os preceitos e fundamentos maçônicos.
Vivemos um tempo de profundas revelações e mudanças!
Não podemos mais ficar discutindo quem tem, ou, não, razão!
Quem realmente pratica a verdadeira Maçonaria.
Individualmente, queiramos!  
Praticar Maçonaria!
Pois, caso, não haja uma conscientização dos deveres maçônicos que de livre e espontânea vontade, juramos, assumimos; - seremos no futuro, vistos como maus maçons, que conseguiram abater as Colunas da Maçonaria Universal.