A presença de mãe preenche qualquer vazio… É alento ao coração, é firmeza de pensamento, é certeza que Deus existe…
A mãe é produto divino, o líquido cristalino que a gente bebe, bebe, mas nunca “mata” a sede… Um sabor inigualável de paixão, de entrega, abnegação, doação por completo.
A mãe é balsamo que suaviza as feridas, remédio para toda e qualquer dor, humana ou espiritual…
Ela cura com o toque das mãos, com o olhar, com as palavras…
É a maior conselheira, a melhor companheira, médica, professora, psicóloga…
Formada pela vida e mesmo sem diploma no papel…
Ela cumpre seu papel, o principal de todos…
O de ser mãe.
Incumbência recebida até mesmo antes desta vida… Recomendação seguida à risca, ela, mãe, se arrisca, mete a cara, grita, esbraveja, defende a prole com unhas e dentes…
Procura ser prudente, mas, se preciso, perde a linha.
Faz isso não por ser rude, mas, por que ama seu rebento, filho que criou com tanto sofrimento e que não admite vê-lo padecer…
Sua fibra é de causar inveja!
Guerreira faz o que pode e, muitas vezes, o que não pode pra ver o filho feliz…
Abre mão de certos prazeres em prol do amor incondicional do amor gerido por ela.
Branca, negra, pobre ou rica, não importa…
Ela jamais perderá o pedestal sagrado da maternidade…
O elo que liga a sua vida a vida que chega…
Mãe é a contemplação do que há de mais sublime…
Ter mãe é ter a certeza que a felicidade existe!
Pena que a morte também a alcança…
É a realidade que a todos persegue…
É a dor que dói fundo…
A dor da lembrança.
Aliás, sempre ouvi falar que MÃE é uma só…
E quando a gente para pra pensar o quão é séria esta afirmação, palpita o coração, as pernas tremem, a alma sofre por antecipação, aventando a possibilidade de que um dia, ela não mais estará aqui.
O pior de pensar na hipótese é conviver com a realidade, pois muitas delas já se foram, levando consigo um pouco de nós e deixando a dor incurável da saudade…
Não podia ser só uma brincadeira de esconde-esconde?
Não podia ser só uma brincadeira de esconde-esconde?
Fechar os olhos, contar até dez e pronto…
Lá está ela, tão meiga, tão linda e tão bela…
Que bom fosse assim mãe…
Ter você luz querida, a luz da minha vida para todo o sempre, perto de mim.
Antes que seja tarde, quem ainda a possui…
Valorize este ser amado, cujo valor imensurável não se expressa em moedas…
Não há dinheiro que a compre, nunca está à venda…
Sua maior riqueza é a família em harmonia…
Tenha tempo pra ela, abrace, beije, ame-a, pois Deus confiou a esta mulher…
O maior dom de todos os dons, o de perpetuar a vida.
E para aquelas que já partiram, façamos uma prece calada, de amor e gratidão pelos exemplos deixados…
E, se por ventura uma lágrima no rosto insistir a rolar…
Que seja de boas lembranças, do anjo mãe a velar, por nós, frutos do infinito amor de MÃE…
Não desprezes uma mulher sábia e boa, porque a sua graça vale mais do que o ouro.
ResponderExcluirHonra o teu par de todo o coração e não esqueças as dores de tua mãe.
Lembra-te de que foste gerado por eles.
O que lhes darás pelo que te deram?
ECLESIÁSTICO, Cap. 7, versículos 19, 27 e 28
Bíblia de Jerusalém
Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
ResponderExcluirEm quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.
* * *
Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto houver mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.