Quando dizemos que somos de uma loja de São João justa e perfeita elevamos nossa alma ao grande arquiteto pedindo proteção ao nosso coração para mantê-lo puro perante as imperfeições e evoluções constantes no mundo, onde reconhecemos nossa pequenez e nosso grau de aprendiz, que nada sabemos e talvez chegarmos a conclusão que nada saberemos.
Simplesmente vivemos e adquirimos maturidade terrena e material, sempre buscando algo que está longe demais de ser alcançado, e quando chegamos vemos que o grande arquiteto tem outros planos, muitas vezes corrige esse curso, outras nos proporciona a oportunidade de evoluir espiritualmente e como pessoa.
Devemos focar nossos objetivos para trazermos paz ao mundo e tranqüilizar os corações amargurados e sofridos em uma vida de tantas provações.
Amizade a todos os irmãos, entendendo-os e relevando as mais diversas situações provocadas por seu grau de evolução, mostrando-lhes o caminho das pedras para seu aprendizado individual, refletindo sobre nos mesmos e lembrando constantemente do nosso estágio de aprendiz, que ao contrário do que achamos é cada vez menor, o que perante o grande arquiteto aumenta nossa responsabilidade perante seus objetivos em um mundo em constante modificação.
Prosperar para oferecermos conforto a nossas famílias e criar condições de fazermos algo mais pelo próximo e formarmos exemplo de cidadania, contribuindo assim para um mundo melhor é uma frase conceitual, mas na essência vem acrescida de tantas variáveis que montaríamos uma biblioteca, pois com ela pode vir cobiça, vaidade, ignorância e tantas outras que nos fazem perder o sono à noite.
Será que a prosperidade tem algo a ver com longevidade? Algo que está interno ao ser humano e não nos prazeres mundanos? Será que a realização momentânea nos traz um vazio, contemplando aquele sentimento de que sempre nos falta algo? Será que ao estendermos a mão a um necessitado não estaremos prosperando muito além de nossos limites? Fazer a diferença não seja ser uma pessoa digna e um bom pai de família?
Prosperar!
Palavra forte e concreta que nos remete ao céu, uma grande diferença entre a migração de uma coluna à outra, de um estudo conceitual a uma ideologia mágica de satisfação plena.
É somente isso trazes consigo?
O Venerável Mestre, aquele cuja responsabilidade é creditada a conduta de seus aprendizes, vos saúda com respeito e admiração, agradecendo em nome de todo seu Templo de origem o privilégio de abrigar com o mesmo carinho que esse filho foi recebido em sua vida o dos irmãos de convívio, fazendo-o ter uma visão diferente, mitigando sua curiosidade a outros fatos que contribuam para o seu aprendizado, razão pela qual de seu glorioso nome... Venerável Mestre.
Quando construímos templos à virtude remetemo-nos aos notáveis cavaleiros templários, figuras fortes e marcantes que tanto contribuíram com nosso desenvolvimento, demonstrando garra, robustez e perseverança, trabalhando com muita alegria, cavando masmorras ao vício.
O mesmo vício de fazer o bem e nos fazer progredir e acreditar que existem muitas variáveis que não temos conhecimento, migrando-os ao simples - louvável - aprendendo que os detalhes fazem as diferenças, que é na minúcia que descobrimos a arte.
“De tempos em tempos, o Céu nos envia alguém que não é apenas humano, mas também divino, de modo que através de seu espírito e da superioridade de sua inteligência, possamos atingir o Céu.”
Giorgio Vasari
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