CRONOLOGIA MAÇÔNICA – Anterior a 1717



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968 AC

  • No seu quarto ano de reinado, Salomão inicia a construção do Templo de Jerusalém, no Monte Moriah, no lugar que ocupava a eira de Ornã e Jebuseu, ponto que separava a tribo de Judá e de Benjamim.

960 AC

  • O Templo de Jerusalém é consagrado. A construção durou 7,5 anos e teve um custo de 4.900 milhões de dólares (Fonte: Dicionário da Bíblia)

925 AC

  • O Templo de Jerusalém é saqueado pelo faraó Sheshonq (ou Shishak ou Sesac I)

715 AC

  • O rei de Roma, Numa Pompilio (715-673 AC), funda os Collegia de artesãos que tiveram influência fundamental para as fraternidades e corporações da Idade Média, onde se procura o ponto de origem da Maçonaria. Plutarco somente cita 9 Collegia, entre os quais carpinteiros de obra grossa, mas não menciona os de pedreiros, explicado porque naquela época não existia a divisão do trabalho e nem a especialização. Provavelmente os Collegia já existiam e Numa Pompilio se limitou a autorizá-los. Entre os Collegia, e que foi o único que perdurou, estava o Collegia de Construtores integrado por obreiros fenícios dionisíacos. Este Collegia ocupava a retaguarda das legiões invasoras romanas, construindo caminhos, pontes, fortalezas e edifícios. Actuou durante séculos e, quando por razões políticas (veja 64 AC), dissolveu-se, muitos de seus obreiros refugiaram-se nos montes de Como, reaparecendo como os Magistri Comacini e defendendo a arte arquitectónica em Itália, França, Alemanha e Inglaterra.

598 ou 586 AC

  • O Templo de Jerusalém é destruído por Nabucodonosor II, rei de Assíria.

536 AC

  • Ciro, rei dos persas autoriza a reedificação do Templo. A obra é executada por Zorobabel, príncipe de descendência directa de David (2º ano de retorno do cativeiro).,

515 AC

  • No 6º ano do reinado de Dário I, rei dos persas, é concluída a reconstrução do Templo, sendo conhecido como 2º Templo ou Templo de Zorobabel. Tinha menos riquezas para não atrair a cobiça dos povos invasores. A Arca da Aliança já tinha desaparecido.

300 AC

  • Os arquitectos de Dionísio eram uma associação de homens de ciência que se distinguiam não somente pelo seu saber como porque eles se reconheciam por toques e sinais.

168 AC

  • Antioco Epifanes IV, rei da Síria (174-164 AC) saqueia e profana o Templo de Jerusalém, manda suspender os sacrifícios quotidianos e oferece carne de porco sobre o Altar e proíbe o culto a Jeová

165 AC

  • Judas Macabeu, judeu ortodoxo, restaura e purifica o Templo de Jerusalém, em defesa do nacionalismo judaico, frente as costumes helenizantes trazidas da Grécia.

64 AC

  • Conforme a Lei Júlia, aprovada em 90 AC (Roma) são fechados os Collegia por considerar que poderiam ser convencidos a votar em determinado candidato, convertendo-se em instrumentos de corrupção política.

44 AC

  • Herodes, O Grande, rei da Galileia, reconstrui o Templo, que passa a ser conhecido como o Terceiro Templo ou Templo de Herodes. A construção começou no 18o ano do reinado de Herodes. O edifício principal demorou 1,5 anos e os átrios 8 anos, mas o resto da obra somente terminou no tempo de procurador Albino (62-64 DC)

70 DC

  • Um soldado romano, contrariando as ordens de Tito, incendeia o 3º Templo, ficando destruído para sempre. Tito leva para Roma o Candelabro, a Mesa dos Pães da Proposta e os Livro da Lei, que podem ser vistos no Arco do Triunfo de Tito, em Roma.

79

  • Em 1878 foi descoberto o Collegium de Pompeia que fora sepultado no ano 79 pela erupção do Vesúvio. Situado perto do Teatro Trágico e do Templo de Isis, era identificado como Loja por apresentar 2 colunas frente as portas e triângulos entrelaçados nos muros.

152

  • Durante as escavações no antigo porto de Roma foi descoberta uma inscrição do ano 152 DC com os nomes dos membros da corporação dos bateleiros de Ostia.

286

  • São Albano obteve autorização de Carausius, imperador britânico, que facultava aos pedreiros para efectuar um Conselho Geral denominado Assembléia. São Albano participou da Reunião iniciando a novos irmãos (Relatado nas Constituições Góticas de 926).

287 ou 302 ou 303

  • Os Santos Quatro Coroados (Quator Coronati) eram os Santos Patronos dos arquitectos lombardos e toscanos, depois dos maçons construtores da Idade Média e mais tarde da maçonaria Operativa de Alemanha, França e Inglaterra.
  • A historia é de dois grupos de mártires e existem muitas versões. Conforme a Enciclopédia da Francmaçonaria de Lenning (1901) “o primeiro grupo estava composto de 4 pedreiros de nomes Claudius, Castorius, Simphoranius e Nicostratus, que eram secretamente cristãos. O Imperador Diocleciano solicitou para eles uma estatua do Deus pagão da saúde Escolapius, ao que eles se negaram pela sua condição de cristãos, solidarizando com eles um outro pedreiro, que não seria cristão. (Outra versão indica que este 5o seria um soldado romano de nome Simplicius). O Imperador condenou aos 5 a morrer dentro de esquifes de chumbo que foram jogados no rio. Os esquifes com os corpos foram recuperados por um cristão que os guardou na sua casa (Difícil de acreditar considerando o peso dos esquifes).
  • Onze meses depois, Diocleciano ordenou incenso e sacrifícios a imagem de Esculapio, mas 4 sub-oficiais eram cristãos e resistiram a ordem sendo mortos a chicotadas; seus nomes eram Severus, Severinus, Carpophorus e Victorinus. Os 4 foram sepultados pelos cristãos junto aos primeiros 5 mártires (Novembro 303)“.
  • A tradição estabelece o 8 de Novembro como festa de homenagem aos mártires, mas são lembrados unicamente os 4 pedreiros; não existe uma boa explicação do termo “coroado” e outra versão fala que eles aceitaram construir estatuas ao Sol Invicto mas recusaram a de Esculapio o que faz supor que eles seriam do culto de Mitra e não cristãos.

363

  • O Imperador Juliano, cognominado apóstata da religião cristã, mandou reconstruir o Templo de Jerusalém, mas fracassou por causa das labaredas que surgiam dos alicerces.

643

  • O rei lombardo Rotaris (governou entre 636-652), confirma por édito aos Magistri Comacini, privilégios especiais. Os Mestres Comacinos são considerados o elo perdido da maçonaria, mas não existe nenhuma evidencia documental. A Ordem foi fundada nas ruínas do Colégio Romano de Arquitectos e, na queda do Império Romano (478), refugiaram-se na ilha fortificada de Comacino, no Lago Como. Os Comacinos eram arquitectos livres, celebravam contratos e não estavam submetidos a tutelagem nem da Igreja e nem dos senhores feudais. O nome de Mestres Comacinos não derivaria do nome da cidade Como, porque seus habitantes são chamados Comensis ou Comanus; o nome de comacinos significaria C:. M:. e também, existe o nome de comanachus (comp:.monge) sem referencia a cidade de Como.

674

  • Na inauguração da Igreja de Wearmouth, nas Ilhas britânicas, construída pelo Comacinos, foi emitido um documento de apresentação com palavras e frases do Édito de 643 do rei lombardo Rotaris.

712 ou 817

  • Por uma pedra gravada neste ano, sabe-se que a Guilda Comacina estava constituída por Mestres e Discípulos, obedeciam a um Grão Mestre ou Gastaldo, chamavam Lojas a seus locais de reunião, tinham juramentos, toques e palavras de passe, usavam aventais brancos e luvas, seus emblemas tinham esquadro, compasso, nível, prumo, arco, no de Salomão e corda sem fim e reverenciavam os 4 Mártires Coroados.

899

  • Durante o reinado progressista e cultural de Alfredo O Grande da Inglaterra (849-899), a corporação maçónica se estabelece sob formas mais regulares. A corporação dividiu-se em reuniões parciais denominadas lojas, dependendo todas de um poder central (hoje conhecida como G:. L:.) com sede em York, sendo o objectivo principal a construção de edifícios públicos e catedrais.

924

  • Quase todas as antigas Obrigações estabelecem a aparição da Maçonaria Moderna na Inglaterra sob o reinado de Athelstan (895-940), neto de Alfredo O Grande. Athelstan foi um prudente legislador que trouxe paz ao pais, construindo muitas Igrejas e castelos. Acredita-se que convocou uma reunião de maçons para estudar leis, regras e preços.

926

  • A Segunda Assembleia da Fraternidade, conhecida pelas Tradições, foi convocada pelo Príncipe Edwin, irmão ou médio irmão do rei Athelstan, na cidade de York. Nesta Assembleia, conhecida também como Convento Maçónico de York, nasceram as Constituições Góticas com 15 artigos ; estas Assembleias continuaram por muitos séculos.
  • A Antiga Constituição de York ou Constituição Legal das Lojas maçónicas da Inglaterra, conforme original em latim que se conserva na G:. L:. de York, tem 3 partes, sendo um preâmbulo em forma de oração, uma sumaria historia da arte de construir e os Estatutos da Loja com 16 artigos. Conforme outros autores, a data da Assembleia teria sido em 936.
  • A Constituição Gótica foi utilizada como fonte por James Anderson na sua Constituição de 1723.

1020

  • O documento Liber Honorantiae Cruitatis Papiro, descoberto em Pavia, antiga capital da Lombardia, enumera as obrigações a que estão sujeitos os grémios.

1268

  • Etienne Boileau, preboste do Rei da Franca, manda redigir o Livro dos Ofícios, codificação dos estatutos das confrarias parisienses.

1272

  • Um Bispo de York de nome Giffard terá sido G:. M:. da Corporação de Construtores que construía a Abadia de Westminster. (Fonte: Histoire du Grand-Orient de France, de A. G. Jouaust)

1277

  • O Papa Nicolas III concede aos Magistri Comacini a exclusividade para construir templos na cristandade, pelo que estes construtores receberam o nome de franco-maçons e, por desempenhar tão nobre missão, ficaram desobrigados do pagamento de impostos e servidão. Não existem documentos do facto.

1292

  • Um documento usa a palavra Loja para designar a oficina de pedreiros (Fonte : Os origens religiosos e corporativos da maçonaria, de P. N.)

1320

  • Foi pago a um homem para que limpasse a Loja do Capítulo de Santo Estevão, Westminster. (Fonte : Bernard B. Jones, Quator Coronati).

1321

  • Foram gastos 2 xelins e 6 pences para reparar o empalhado do tecto da Loja Caernarbom Castle (Fonte : Bernard B, Jones, Quator Coronati).

1326

  • Abr. 18 – O Concílio de Avignon em seu Canone XXXVII condena as Corporações de construtores, dizendo que os seus membros se reúnem uma vez por ano, obrigando-se por juramento à caridade e assistência mútuas, usam o mesmo traje e têm sinais característicos de reconhecimento. (Fonte : Nicola Aslan em História Geral da Maçonaria).
  • Os pedreiros que construíram a Catedral de York, comiam no interior de suas Lojas. (Fonte : Bernard B. Jones, Quator Coronati)
  • É construído o Westminster Hall pelos “citiens et masons de Londres”.

1334

  • O Papa Bento XII ratifica a exclusividade dos Magistri Comacini de construir Igrejas e castelos, concedida em 1277 pelo Papa Nicolas III.

1350

  • Num estatuto redigido em francês é mencionado o “mestre mason de frenche pêre” que é o equivalente anglo-francês aproximado de 2 expressões latinas: Scultptores lapidum liberarum (Londres 1212) e Magister lathomus liberarum petrarum (Oxford 1391). Esta expressão seria equivalente em português a um “mestre talhador de pedra franco”. O significado prende-se mais ao material trabalhado do que propriamente ao homem que trabalha.
  • Numa Acta do Parlamento inglês, no reinado de Eduardo III, aparece o nome de Free-mason que trabalha a pedra de ornamentação, para diferenciá-lo do Roughstone mason, o pedreiro grosso. Era uma ordenança que estabelecia um salário máximo e outras disposições.

1354

  • Na Carta de Edward III, rei da Inglaterra, permite-se que as Companhias de Francmasons elejam anualmente seus Vigilantes.

1356

  • Henry Yevele e mais 11 pedreiros livres vão até o Prefeito de Londres levando o esboço de um Estatuto para a formação de uma sociedade fechada de pedreiros. Este Estatuto foi aprovado e a sociedade formada.

1370

  • Foi proibida uma Loja de maçons do Castelo de Westminster (Fonte : Bernard B. Jones, Quator Coronati)

1376

  • Agosto 3 – A primeira menção da palavra “free-mason” aparece no livro da cidade de Londres para identificar aos maçons da Fraternidade de Londres.

1377

  • Numa lista da Companhia de Francmaçons está o juramento dos Vigilantes de Oficio que começa assim : “Ye shall swere ye shall wele and truly oversee the craft of …………. Where of ye be chosen Wardens of the year”.
  • William Humberyle, designado como Magister Opirir e freemaster mason é contratado pelo Merlon College de Oxford.

1378

  • Nasce Christian Rosenkreutz, fundador da Ordem Rosacruz.

1390

  • O Manuscrito de Halliwell ou Poema Regius (James Orchard Halliwell, antiquário inglês que não era maçom, descobriu o documento na Biblioteca Regia do Museu Britânico e foi publicado no Freemason Magazine em Junho de 1815) teria sido escrito na segunda metade do século XIV, conforme opinião de seu descobridor. A data deve ser entre 1425 a 1427 porque não poderia ter sido preparado antes da lei de 1427 e nem depois da lei de 1444/1445. David Casley, especialista na matéria, estima que o escrito é de 1390. O historiador maçónico alemão, irmão Wilhem Begemann (1843-1913) indica Worcester como o lugar de origem do manuscrito.
  • O Manuscrito, conservado actualmente no Museu Britânico, foi, em um tempo, propriedade de Charles Theyer, coleccionista do século XVII, quem o doou para a família real, e em 1757, George II doou-o simbolicamente para o povo inglês, ficando na Biblioteca Regia. Sua importância como documento foi descoberto pelo mencionado J. O. Halliwell, mais tarde, Halliwell Phillips que presenteou-o a Sociedade de Antiquários de Londres em 18 de Abril de 1839. O nome de Manuscrito Régio foi sugerido por Gould para assinalar a investidura de seus anteriores proprietários e doadores.
  • Este documento contém 794 versos em inglês antigo; apresenta a antiga tradição da Corporação, os 15 artigos da lei com 15 pontos de ampliação, as novas Ordenanças de Geometria e a Lenda dos 4 Coroados. A Maçonaria e conhecida nele como Geometria. O Poema Régio não faz menção ao Templo de Salomão e nem a Hiram Abif. Destaca a dois personagens: Euclides, o geómetra grego alexandrino do século III AC e a Noé bíblico. (Note-se a similitude com a Constituição de Anderson). Relata que o grémio estabeleceu-se em York em 926 sob o patrocínio do Príncipe Edwin, irmão, médio irmão ou sobrinho do rei Atelsthan.

1396

  • Num contrato em latim fala-se do emprego de “24 lathomos vocatos freemaceons” que demonstra que o termo era conhecido no inglês técnico sem equivalente no latim.

1410

  • O Manuscrito de Cooke é descoberto por Matthew J. Cooke e divulgado por ele em forma impressa em 1861. Está escrito em prosa (930 linhas) com 19 artigos sobre a historia da Geometria e a Arquitectura; seguem os deveres, uma parte histórica, artigos que regulamentam o trabalho e a sua organização, que haveriam sido promulgados na época do rei Athelstan; 9 conselhos de ordem moral e religioso e 4 regras relativas a vida social dos maçons. Neste Manuscrito aparece pela primeira vez o termo “especulativo” falando do filho (irmão, médio irmão ou sobrinho) do rei Athelstan. O Manuscrito não menciona a Hiram Abif, unicamente fala que na construção do Templo de Salomão o “filho do rei de Tiro foi seu Mestre”, que alguns interpretam como sendo a primeira alusão maçónica a Hiram Abif. O historiador Wilhem Begemann indica Gloucester como o local de origem do Manuscrito. Outras datas do origem são 1430 ou 1440 conforme “Os origens religiosos e corporativos da Francmaconaria”.

1436

  • Na Biblioteca Bodleian, creditada como a Biblioteca em actividade mais antiga do mundo (Oxford, Inglaterra) existe um manuscrito, supostamente escrito pelo rei Henrique VI (1421-1471) e copiado fielmente por John Leyland sobre “Perguntas e respostas referentes ao mistério da maçonaria”. Fala do cálculo aplicado a construção de edifícios, manifesta que a Ordem teve seu início em Oriente e que foi trazida ao Ocidente pelos fenícios; chegou a Inglaterra da França onde tinham chegado iniciados da G L de Crotona, fundada por Pitágoras. Ao que parece, as perguntas representam o exame de um maçon.
  • O rei Henrique VI (1421-1471) e os nobres da corte teriam sido iniciados na Fraternidade em 1442. A data de emissão do manuscrito, 1436, indicaria que o Rei só tinha 15 anos ao ser iniciado. Outra versão atribui o manuscrito a Henrique IV (1367-1413) mas ele morreu antes.

1439

  • Em virtude de um privilégio concedido pelo rei Jayme II, as lojas escocesas passam a ter como G:. M:. hereditário os senhores Saint-Clair de Rosalyn.

1452

  • É realizado o Convento Maçónico de Estrasburgo, Alemanha, convocado por Erwin de Steinbach e com a participação de arquitectos de Alemanha, Inglaterra e Itália. Foi estabelecido um Código de Regulamentos e foi organizada a Fraternidade de Franc-maçons. Foram reconhecidas 3 classes de artífices : Mestre, Companheiro e Aprendiz, estabelecendo sinais e saudações como métodos de reconhecimento, parte dos quais foram tomados dos maçons ingleses. Foram criadas cerimónias de iniciação com simbolismo que ocultava doutrinas profundas de filosofia, religião e arquitectura.
  • Como resultado do Convento foram estabelecidas Lojas em muitas cidades da Alemanha, reconhecendo a supremacia da Loja de Estrasburgo. Erwin de Steinbach foi eleito G:. M:.

1459

  • É realizado um Convento Maçónico em Ratisbona (Regensburg) Baviera.
  • Dotzunger, arquitecto da Catedral de Estrasburgo, como Presidente do Grémio da Alemanha, convoca a Assembleia de Mestres de todas as Lojas, sendo discutido e sancionado o Código de Leis adoptado em 1452 conhecido como As Constituições dos Maçons de Estrasburgo. Foi estabelecido que deveriam ser criadas 4 Grandes Lojas, em Estrasburgo, Viena, Colónia e Zurich, e que o Mestre de Obras da Catedral de Estrasburgo seria o G:. M:. dos maçons da Alemanha.

1462

  • Ago. 24 – As Lojas de Magdeburgo, Halberstadt, Hidesheim e de todas as cidades de Saxónia inferior se reúnem em Torgau, onde aceitam as Constituições aprovadas em Estrasburgo. Redigiram uma Constituição com 112 artigos que ficou conhecida como Ordenações de Torgau.
  • A Associação de Investigação maçónica de Manchester, Inglaterra, deu a publicidade em 1941, um documento dos Estatutos alemães de 1462 onde está escrito o juramento do Aprendiz de não revelar a saudação maçónica.

1464

  • É realizado um novo Convento Maçónico em Ratisbona, convocado pela G:. L:. de Estrasburgo para estudar as divergências das GG:. LL:. de Estrasburgo, Colónia, Viena e Berna.

1469

  • Abr. 24 – É realizado um Convento Maçónico em Esfira (ou Spira) convocado pela G:. L:. de Estrasburgo para que fosse estudada a construção de obras públicas, religiosas e monumentais dos principais Estados da Europa, para estudar a verdadeira situação das confrarias maçónicas e, especialmente as estabelecidas na Inglaterra, nas Gálias, Lombardia e Alemanha e, finalmente para tratar dos direitos e atribuições das Lojas e suas recíprocas relações. (Fonte : Nicola Aslan em Historia Geral da Maçonaria).

1475

  • Um Código escrito no reinado de Eduardo VI da dinastia normanda, para instrução dos candidatos a novos irmãos, diz : “Que, pese a que muitos antigos documentos da Fraternidade em Inglaterra foram destruídos ou perdidos nas guerras de saxões e daneses, o rei Athelstan, insigne arquitecto, que ordenou traduzir a Bíblia a língua saxão no ano 930, uma vez que estabeleceu a paz e a tranquilidade no reino, construiu grandes obras e estimulou a muitos maçons vindos da França, nomeando-os sobrestantes”. Estes trouxeram consigo as Obrigações e Regras da suas Lojas, conservadas desde os tempos de Roma e obtiveram também do Rei a reforma da Constituição das Lojas inglesas “segundo o modelo estrangeiro e o aumento de salários dos maçons operativos“.

1498

  • A Fraternidade de Pedreiros de Estrasburgo e da Alemanha, que tinha declinado devido a distúrbios políticos, foi restabelecida pelo Imperador Maximiliano I, que confirmou seus Estatutos e reconheceu seus deveres e privilégios.

1500

  • Leonardo da Vinci, Américo Vespucio e o Grande Bibliotecário Paulo Toscanelli, criam Oficinas-Escolas e concebem, junto com o Grémio de Construtores a formação de Academias; esta forma de maçonaria intelectual inicia-se em Florença e brilha em Milão.
  • O Manuscrito de Dowland, escrito entre 1500 e 1550, cita que o Príncipe Edwin “convocou uma Assembleia em York e lá ele constituiu maçons e lhes atribuiu deveres“.

1501

  • Jul. 13 – Um decreto do Parlamento da França proíbe toda e qualquer assembleia de pedreiros e carpinteiros, sob o pretexto de confraria. (Fonte : Nicola Aslan em História Geral da Maçonaria).

1513

  • No reinado de Jaime V de Escócia, humanista fervoroso, o senhor Saint-Clair, G:. M:. das Lojas Escocesas, viajou a Itália e, entusiasmado, mandou vir maçons italianos, uniu-os aos maçons escoceses e organizou-os numa confraria que, sob a protecção do Rei, tomou grande impulso.

1516

  • Convidado pelo Rei da França, Francisco I, conhecido como o Pai das Letras, Leonardo da Vinci muda-se para Paris, funda uma Loja franc-maçónica com refugiados de Florença e Milão, organiza e dirige o Colégio Francês Laico.

1517

  • Ao ser reconstruída a Fonte de Baal, em Limrick, Irlanda, encontrou-se na Pedra Fundamental uma placa de latão com a data de 1517 com a inscrição : “Eu procuro viver com amor e carinho dentro do esquadro e do compasso” (Fonte : E. Seignemartin, Revista A Verdade, Jan./Fev. 1980)

1523

  • Quatro anos depois da morte de Leonardo da Vinci, realiza-se uma Assembleia Geral de franc-maçons franceses para formar uma organização.

1526

  • Num livro escrito por William Bode aparece a palavra Free-mason aplicada em um sentido especulativo. O livro encontra-se no British Museum. Não confundir com Johannes Joachim Christopher Bode (1730-1793) escritor maçónico de Hamburgo. (Fonte: Masonic News de Montreal, 1957)

1535

  • É realizado um Convento Maçónico em Colónia, convocado pelo Bispo Hermann. Assistiram 19 Delegados de Grandes Lojas e estudaram como rebater calúnias em contra da Ordem, sendo emitida a Carta de Colónia.

1538

  • Nov. 15 – O Imperador Carlos V, da Alemanha, da cidade de Barcelona onde se encontrava, confirma as Constituições dos Talhadores de Pedra de Estrasburgo. (Fonte: Nicola Aslan em “História Geral da Maçonaria”)

1547

  • Fev. 26 – Em Izancanaque, México, morre torturado Guatimozín, o último Imperador asteca. A sua dignidade e a sua bravura na defesa da liberdade de seu povo inspiraram o Príncipe Regente D. Pedro (futuro Imperador D. Pedro I) a usar esse nome ao ser iniciado, em 1822.
  • Henrique VIII confisca muitas possessões dos pedreiros agrupados em Lojas.

1563

  • É realizada a Convenção de Basileia, convocada pela G:. L:. de Estrasburgo, sendo adoptados novos Regulamentos para reger as Lojas da Alemanha.

1564

  • É realizado um Convento Maçónico em Estrasburgo.

1583

  • Num Balaústre da Grand Lodge Nº 1, Edimburgo, lê-se em latim que o juramento é feito sobre o “livro” que está sustentado pelos irmãos mais antigos. Existem dúvidas se o livro é a Bíblia, os Evangelhos, o Livro das Obrigações do maçom, os Estatutos da Ordem ou outros, mais como está relacionado com o juramento, as maiores possibilidades são de que se trate de um livro sagrado. Outra data para este Balaústre seria 1599.

1598/1599

  • A Loja de Edimburgo e outras na Escócia, foram legalmente dirigidas conforme por estatutos criados em 1598/99, promulgados por William Schaw “Maister of wark, Wairden of ye Masons”. Existiam 3 Lojas no reino, as quais ainda existem sob os números, 1, 0 e 30, nos registos da G L de Escócia.

1600

  • Sir Thomas Boswell, esquire de Auschinleck, Escócia, foi nomeado Inspector de uma Loja que já admitia membros que não fossem pedreiros. É a primeira informação relativa a um elemento não profissional recebido por uma Loja de maçons. (Fonte: Les Societés Secrêtes, de George Allary) (Veja 1641). Outros autores dão o nome como John Boswell, Lord de Auschinleck sendo admitido como aceito na Loja St Mary’s Chapell, Edimburgo, Escócia. E este John Boswell é antecessor do James Boswell que foi Deputado do G:. M:. de Escócia entre 1776 e 1778.

1607

  • Jaime I declara-se protector da Maçonaria em Inglaterra.
  • Inigo Jones, senhor de Saint-Clair, é nomeado Mestre e organiza as Lojas segundo o modelo das Academias Italianas, diminuindo o número de maçons inadequados ao estudo e incentivando personagens de prol desejosos de cultura à solicitar sua admissão na Fraternidade.

1617

  • Mai. 13 – Nasce em Lichfield, Escócia, Elias Ashmole. Dedicou sua vida ao estudo de música sacra, além do estudo de Direito, de Astrologia, da Astronomia, da Heráldica e, principalmente, da Alquimia.

1620

  • Existe em Edimburgo um trabalho lavrado em madeira que reproduz com muita fidelidade a Lenda de Hiram, executado pelo artista italiano Giovanni Francesco Barbieri por volta de 1720/1750. Sabendo-se que a Lenda foi incorporada ao ritualismo maçónico mais ou menos em 1725, conjectura-se que Giovanni possa ter sido um dos maçons aceitos da época e que a Lenda já era parte integrante da ritualística maçónica na época. (Fonte: E. Seignemartin, Revista A Verdade, Nov 1977).

1626

  • A antiga Constituição de York expressa no seu ponto 4o: “Nenhum membro será infiel à Ordem, nem guardará prejuízos contra seu mestre ou seus Companheiros” e no ponto 7º diz: “Nenhum Mestre entregar-se-á a excessos e nem procurará contacto carnal com a mulher, filha ou concubina de seu Mestre ou de seus Companheiros”. O termo Mestre serve para designar o Oficial que preside a Loja, que pode ou não ter um grau superior, e o termo Companheiros inclui todo o quadro da Loja.

1629

  • O Manuscrito J. S. Thorp menciona que o juramento do iniciando numa Loja maçónica é feito sobre o Livro.

1639

  • Nicholas Stone, Mestre Maçom do Rei, é registado entre os maçons aceitos na Loja de Aceitação, adida à Companhia dos Maçons de Londres.

1641

  • Junho 8 – Acta da Loja Mary´s Chapel (Edimburgo) indicando que maçons especulativos foram iniciados. Nessa oportunidade foram iniciados Robert Morey, Quartel Mestre Geral do Exército Escocês, o Coronel Mainwaring e o sábio alquimista e antiquário inglês Alias Ashmole. Conforme Allec Mellor no seu Dicionário da Franco-maçonaria e dos Francos-maçons, a Ata da Iniciação ainda preservada é o documento mais antigo mencionando a iniciação de um não operativo na Inglaterra, e dá outra data: 20 de Maio de 1641. J. G. Findel, na sua História da Maçonaria, fala que Elias Ashmole, conforme ele próprio declara em seu Diário, foi iniciado em 16 de Outubro de 1646 em uma Loja de Warrington. Aos 3 novos irmãos reconheceram-se-lhes o título de maçom, mas como não gozavam dos privilégios dos autênticos obreiros pois o cargo era somente honorário, foram denominados como “accepted masons”. A confusão com a data de aceitação de Elias Ashmole nasceu porque no seu Diário ele declara que a partir desta data (Junho 8, 1641) as Confrarias de Maçons Construtores começam a autorizar o ingresso nelas a pessoas alheias ao ofício de construtor, desde que sejam pessoas distintas e notáveis pela sua sabedoria e talento; mas, ele mesmo, E. Ashmole, não foi iniciado nesta data.

1646

  • Out. 10 ou 16 – No Diário de Elias Ashmole lê-se que ele “foi feito franc-maçom em Warrington, condado de Lancashire, junto do Coronel Henry Mainyaring, pelo Vig Pemket e os CComp da Loja”. O próprio E. Ashmole escreve que ficou 35 anos sem participar da Loja. Elias Ashmole nasce em Lichfield, Stafforshire, Inglaterra, em 23 de Maio de 1617 e morre em South Lambeth (que hoje fica dentro de Londres) em 18 ou 19 de Maio de 1692.
  • E. Ashmole escreve (teoria hoje discutida) o Ritual de A:. do Rito Escocês, tomando como base o sistema de solidariedade e aperfeiçoamento da humanidade dos mistérios das antigas iniciações da Índia e Egipto. Somente depois de 1717, a G:. L:. em Londres resolveu adoptar os Rituais escritos por Ashmole, visto que até então, os mistérios da maçonaria eram transmitidos verbalmente.

1648

  • E. Ashmole terá escrito o Ritual do 2º Grau.

1649

  • E. Ashmole terá escrito o Ritual do 3º Grau, mas ele não foi publicado nesta data devido aos acontecimentos políticos que a Inglaterra vivia nesses momentos.
  • Henriqueta, viúva de Carlos I de Inglaterra, passa a morar no castelo de Saint Germain, oferecido por Louis XIV, onde juntam-se a ela membros da nobreza escocesa que, agrupados em Lojas maçónicas, desenvolvem uma acção anti-Cromwell. Assim começam na França as primeiras manifestações maçónicas devido a estes refugiados.

1656

  • Documento da Ilha de Rhode (Rhode Island, USA) fala de uma reunião maçónica em casa de Mardicain Campanell, onde depois na sinagoga, são conferidos os graus de maçonaria a Abraham Moses.

1663

  • No inventário de uma Loja de maçons aceitos, figura uma Bíblia.
  • Dez 27 – A Fraternidade celebra uma Assembleia para renovar seus Regulamentos, estabelecendo normas para admitir novos membros. Estes Regulamentos são uma das fontes utilizadas por J. Anderson na sua Constituição de 1723.

1666

  • Set. 02 à 06 – Terrível incêndio em Londres que destroem 40.000 casas e 86 igrejas, equivalente a 4/5 da cidade. Em Londres existiam 7 Lojas, mas formadas por 90% de maçons aceitos; foi necessário, então, chamar maçons de toda Inglaterra; os trabalhos de reconstrução foram coordenados pela Loja central de Londres, dirigidos pelo arquitecto Sir Christopher Wren (1632-1723) e que recebe o cargo de Arquitecto do Rei.

1665

  • Num tosco memorando desta data (outra versão: trata-se do Manuscrito Harleian Nº 1942 de 1670) e usado provavelmente na Loja de Chester lê-se: “Existem palavras e sinais diversos de uma maçom livre, para vos serem revelados a medida que responderdes: Perante Deus no Grande e Terrível Dia do Juízo, eu conservarei o segredo e jamais o revelarei aos ouvidos de quem queira que seja, a não ser aos Mestres e Companheiros da referida Sociedade; assim Deus me ajude e o sagrado conteúdo deste Livro“.

1668

  • Mar 25 – O Rei da Inglaterra Carlos II, preparando-se para recuperar o trono, criou um Regimento de Guardas Irlandeses; este Regimento instalou uma Loja maçónica e que seria a única Loja cujos vestígios ainda existem.

1670

  • São iniciados os trabalhos de reconstrução de Londres. Entre 1670 e 1711 são construídas 52 igrejas, entre elas a obra prima de Sir Christopher Wren, a Catedral de São Paulo, ademais de mansões, teatros de ópera, avenidas, etc. substituindo a madeira pelo tijolo e a pedra.
  • No Manuscrito de Harleian, aproximadamente desta data, lê-se que “tem que ser seguidos os conselhos de Euclides e ser, sobretudo, fiéis a seus irmãos e a todos os homens”. Também contém os “novos artigos” que haveriam sido aprovados em uma Assembleia Geral em 1663 e nos quais se lê: “Assim no futuro a dita Sociedade, Companhia e Fraternidade de Franc-maçons será regida e governada por um Mestre e Vigilantes, que a dita Companhia deverá eleger a cada ano, em uma Assembleia Geral”.

1674

  • Alcança desenvolvimento a maçonaria revolucionaria da China, denominada “Tien Ti” (Céu e Terra) com 30.000.000 de membros, fundada como revolta contra a ingratidão do Imperador que ordenou a decapitação dos monges que dirigiram a defesa do Império contra a invasão dos tártaros.

1675

  • É iniciada a construção da Igreja de São Paulo de Londres sendo colocada a Pedra Fundamental pelo Rei Carlos II. O Mestre de Maçonaria era o Conde de Arlington e o Arquitecto Christopher Wren. A obra foi terminada em 1710.

1677

  • Dez 20 – A Loja Cannongate Kilwinning Nº 2 recebe sua Carta Constitutiva da Loja Mater de Kilwinning, em Arshire (actualmente conhecida como Loja Mãe Kilwinning Nº 0). Kilwinning é uma pequena cidade da Escócia, considerada como o lugar e nascimento da Franc-maçonaria

1682

  • Mar 10 – No Diário de E. Ashmole lê-se que houve uma recepção no Salão dos Pedreiros de Londres e que ele “era o Comp:. mais antigo” e que fora dele “estavam presentes os seguintes CComp:.” e segue a relação.

1683

  • Mar 13 – Jean-Theophile Desaguilliers nasce em Rochelle, França. (Fonte: Jean Palou, A Francmaçonaria Simbólica e Iniciática).
  • A G:. L:. Nº 1 regista numa da suas Actas que quem vem a jurar “põe suas mãos sobre o Livro enquanto são lidas as obrigações“.

1685

  • Nos Cargos das Antigas Instalações dos anos 1685 até 1688, o termo Comp:. é definido como sinónimo de Maçom no ponto 4º: “Todos os Maçons chamar-se-ão Companheiros ou Irmãos, não podendo fazer uso de outra denominação“.
  • O Manuscrito Colne (Inglaterra) menciona, de forma similar a manuscritos anteriores, a existência da Bíblia numa Loja ao falar do Juramento: …”logo um dos mais antigos toma a Bíblia …” (Veja ano 1583).
  • Na morte do G:. M:.Conde de Arlington é designado Christopher Wren para o cargo.
  • No Regulamento de uma Loja operativa de franc-maçons do Condado de Warwick, especifica-se que o Ap:. que for iniciado “deve vestir a Loja“, quer dizer, entregar a cada membro de ela, suficiente comida, bebida alojamento, luvas e avental.

1686

  • O Dr. Robert Plot, no seu livro “Natural History of Staffordshire”, Cap. 3º, refere-se a admissão de maçons “que consiste principalmente na comunicação de certos sinais secretos, por cujo eles se reconhecem uns aos outros em toda a Nação“.

1688

  • Mar 25 – Organiza-se uma Loja maçónica no Regimento Guardas Irlandeses, da causa stuartista (Saint Germain, Paris).
  • Ao refugiar-se na Abadia de Clermont, França, o Rei Jaime III de Inglaterra encontra ali um centro maçónico.

1690

  • O Manuscrito Beaumont menciona o Livro nas instruções de como fazer o juramento numa Loja maçónica.

1691

  • Mai. 18 – É realizada na Igreja de São Paulo, Londres, uma grande reunião da Fraternidade de Maçons Aceitos, sendo iniciados Sir Christopher Wren (veja 1685), Sir Henry Goodrich e outras pessoas.

1693

  • A Carta da Loja de York, reproduzindo as Antigas Cartas, mantém expressamente a obrigação de ser fiel a Deus e a Santa Igreja, como prova de que a Maçonaria inglesa continuava católica sob a monarquia protestante de Guilherme III de Orange.

1694

  • Parece ser certo que o Rei Guilherme III de Inglaterra foi iniciado neste ano e, presidida por ele, realiza-se uma Assembleia em Hampton Court, publicando-se novos Estatutos. O artigo 1º pede que “Vosso primeiro dever é serdes fiel a Deus e evitardes todas as heresias que não o reconhecerem” não falando mais de fidelidade à Santa Igreja.

1695

  • Charles Lennox substitui a Christopher Wren como G:. M:. da Companhia de Maçons de Londres.

1696

  • No mais primitivo dos catecismos maçónicos, o Manuscrito Edinburg Register House, encontram-se algumas perguntas e respostas tais como :
    • P – Onde era a primeira Loja ?
    • R – No pórtico do Templo de Salomão.
    • P – Em que parte do Templo funcionava a Loja ?
    • R – No pórtico de Salomão, na extremidade Ocidental do Templo, onde foram colocadas as duas colunas.
  • Também este Manuscrito menciona o uso da Bíblia ao descrever o juramento. O Manuscrito Chetwode Crawley de 1700 é similar ao Edinburgh.

1700

  • O Manuscrito Sloane menciona o juramento maçónico da seguinte forma: ” … e assim Deus me ajude e o conteúdo deste Livro. Então o candidato beija o Livro ...”.

1702

  • Ao subir a rainha Ana ao trono de Inglaterra, cessa Christopher Wren como G:. M:., não sendo substituído. A maçonaria operativa encontrava-se em franco declínio.

1703

  • A Loja São Paulo, Londres (depois Loja Antiguidade Nº 2), adoptou o seguinte acordo: “Os privilégios da Maçonaria não serão, no sucessivo, património exclusivo dos maçons construtores; qualquer outra pessoa, de qualquer outra profissão, terá direito a optar a esses privilégios sempre que seja regulamentarmente aprovada e iniciada na Ordem“. Esta acordo foi incorporado por Anderson na Constituição de 1723.

1704

  • Jonathan Belcher (nasceu em 8/1/1681), que viria a ser nomeado Governador Colonial de Massachussets, New Hampshire e New Jersey, é iniciado em Londres e seria o primeiro norte-americano maçom. (Fonte: Kurt Max Hauser na revista O Prumo)

1707

  • A Dieta Imperial de Ratisbona decreta a dissolução da conexão das Lojas da Alemanha com a G:. L:. de Estrasburgo, devido a que essa cidade tinha sido anexada aos franceses.

1710

  • É fundado o Rito maçónico Soficianos, com 7 graus.
  • No manuscrito Dunfries Nº 4, se lê: Pergunta: Quais são estes pilares ? Resposta: O Esquadro, o Compasso e a Bíblia.

1716

  • Fev. 24 – O Ir:. James Radcliffe, Conde de Denventwater, é executado na forca.
  • Ao terminar a insurreição jacobina, as poucas Lojas existentes em Londres acham conveniente, considerando o afastamento de Sir Christopher Wren, unir-se as ordens de um G:. M:. que haveria de ser centro de união e harmonia.

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