Do Zénite ao Nadir

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O local onde os maçons se reúnem é por estes designado de Templo.
Embora tal não seja absolutamente necessário, por regra esse local está profusamente recheado (decorado, dizem os maçons) de objetos e referências que constituem símbolos. 
A observação desses símbolos, a atribuição do seu significado e a elaboração sobre o mesmo é uma permanente tarefa do maçom.
O Templo físico, o local de reunião é, no entanto, muito mais do que apenas isso.
Como em quase tudo em Maçonaria, o que é aparente esconde um outro significado, que por sua vez pode revelar um terceiro.
Assim, o Templo físico é simultaneamente o local de reunião, apenas entre maçons, mas também simboliza todo o Universo. 
Por isso dizem os maçons que as suas dimensões vão do Ocidente ao Oriente e do Zénite (o ponto mais alto das alturas) ao Nadir (o ponto mais profundo das profundezas). 
Simboliza, assim todo o Espaço, afinal o local onde existe e vive e trabalha e produz e evolui toda a Humanidade em geral e o maçon em particular. 
Tal como o maçom deve ter uma impoluta conduta dentro do Templo/local de reunião, deve mantê-la em qualquer local onde se encontre, pois, onde quer que esteja, está em local que é produto da Criação, ou seja, onde quer que o maçom se encontre, está dentro do Templo Universal criado pelo Grande Arquiteto do Universo.
Mas ainda um terceiro significado simbólico existe no Templo: este é o local físico de reunião dos maçons, simboliza todo o Universo, mas também – e principalmente – simboliza o que o maçom permanentemente deve construir: o seu próprio Templo Interior, local apto a condignamente albergar a partícula de Divindade que, se lograr descobrir a Luz, verá brilhar dentro de si.
Esse templo interior deve ser construido com base nas três colunas da maçonaria: a Sabedoria, a Força e a Beleza, pilares de sustentação do mesmo.
Por isso, nos Templos maçônicos estão, além do mais, presentes três colunas, a cada uma se atribuindo um desses significados.

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