Saia do barco e ande sobre as águas…


Filosofia da Maçonaria (com imagens) | Maçonaria, Simbolo ...
Alguns de nós usam a Maçonaria para fazer ...estabelecer ligações.
Alguns de nós disfrutam da camaradagem da Maçonaria e é isso que retiramos da Arte. Estar perto de um círculo de amigos é importante para os seres humanos que são por natureza animais sociais. É especialmente importante para aqueles que não fazem amigos nas suas outras esferas da vida.
Alguns de nós querem retribuir à sociedade, deixar algo que contribuia para o bem estar da humanidade. Participamos de algumas das muitas obras de caridade da Maçonaria e das instituições que a Maçonaria criou para tornar a vida melhor.
Alguns de nós buscam de um modo de vida moral fora da religião organizada. As virtudes da Maçonaria preenchem uma necessidade para aqueles de nós que buscam levar uma vida nobre, para elevar os nossos espíritos para o próximo reino e que querem fazer isso aqui, agora mesmo.
Alguns de nós estão intrigados com o lado esotérico da Maçonaria e desejam fazer estudos Herméticos e Gnósticos. Vemos uma ligação, desde os antigos mistérios do Egipto, Israel, Grécia e Roma até ao tempo presente. Este conhecimento, acreditamos, mostrar-nos-á um caminho para um modo de vida maior.
Muitos de nós perseguem mais de uma destas facetas da Maçonaria; outros, apenas um. 
É verdade que a Maçonaria é um modo de vida, mas esse modo de vida pode ser diferente para diferentes maçons. 
O fator primordial que liga todos esses fatores juntos é o nosso desejo de assumir o controle das nossas vidas e fazer a diferença – para outras pessoas, mas ainda mais para nós próprios.
Estamos propositadamente a tentar mudar nosso comportamento para melhor. 
Vemos uma obrigação moral de se ser a melhor pessoa que se pode ser. 
Isto não soa a Maçonaria? Nós, como maçons, não vemos uma obrigação moral de ser uma pessoa melhor? Não é possível que muitos dos que aderiram à Maçonaria tenham dado um passo consciente para ser uma pessoa melhor ao se juntar a outros que têm os mesmos objetivos? 
Isto não se torna uma sociedade de admiração mútua, mas uma sociedade mútua de auto-aperfeiçoamento. 
Façamos aqui uma pausa para introduzir duas regras práticas que me guiaram nesta busca para assumir o controle de vida e apontá-la na direção certa.

1) Todos nós precisamos de uma claque de apoio nas nossas vidas, um grupo de pessoas que nos ajudará a sermos o melhor que pudermos. Nós não precisamos de pessoas que nos derrubem.


Gregory Scott Reid coloca isto, desta forma:
“Há alguns anos atrás, olhei à volta e percebi que tudo o que eu fazia era socializar com outros vendedores como eu. Percebendo que eu queria mais da minha vida do que simplesmente ficar sentado a falar sobre o grande negócio ou o dinheiro que eu tinha feito naquele dia, procurei um novo grupo de pessoas para me associar – pessoas que poderiam ajudar-me na minha nova jornada para me tornar um autor e palestrante motivacional. Eu publiquei anúncios na Internet e no jornal buscando novas pessoas para me associar e “absorver o seu sucesso” por assim dizer”.
“Quando não consegui encontrar um clube assim, decidi criar um, eu mesmo. Eu decidi chamá-lo de Grupo dos Homens Influentes. Nós encontramo-nos uma vez por mês e discutimos as nossas ideias e planos para as tornar realidade. Mais importante, apoiamos e responsabilizamo-nos uns aos outrso para ver esses sonhos se realizarem”.
“Enquanto escrevo estas linhas, penso para comigo como sou grato por todas as pessoas maravilhosas que vieram para a minha vida no ano passado. Devido a este grande grupo de pessoas, passei de proprietário/vendedor para autor de best-sellers”.
“Somos as companhias que mantemos. Escolha as companhias com sabedoria”.
A Maçonaria não é apenas um modo de vida, é uma família e, como uma grande família, há sempre membros da família para o ajudar nos momentos difíceis e para fortalecer o seu espírito e sua vontade de lutar, evoluir e vencer.
É por isso que:

2) Nós somos como aqueles com quem nos relacionamos

Quando escolhemos o grupo errado, começamos a trilhar os seus caminhos. Quando escolhemos o grupo certo, o que têm de bom passa para nós.
O General Colin Powell dá-nos estas palavras de conselho:
“Quanto menos se associar com certo tipo de pessoas, mais a sua vida melhorará. Toda a vez que tolera a mediocridade nos outros, isso aumenta a sua mediocridade. Um atributo importante em pessoas de sucesso é a sua impaciência com o pensamento negativo e as pessoas que actuam negativamente. Conforme cresce, os seus relacionamentos mudam. Alguns dos seus amigos não vão querer que continue. Eles vão querer que fique onde eles estão. Amigos que não o ajudam a subir vão querer que você rasteje. Os seus amigos vão , ou esticar a sua visão ou sufocar o seu sonho. Aqueles que não a aumentam, acabarão por a diminuir”.
Consideremos isto:
“Nunca receba conselhos de pessoas improdutivas. Nunca discuta os seus problemas com alguém incapaz de contribuir para a solução, porque aqueles que nunca têm sucesso, são sempre os primeiros a ter uma opinião e a lhe dizer como fazer. Nem todos têm o direito de opinar sobre a sua vida; certamente receberá o pior quando troca ideias com a pessoa errada. Não siga ninguém que não vá a lugar nenhum”.
“Com algumas pessoas passamos umas horas: noutras, investimos. Temos de ter muito cuidado onde paramos para perguntar por direcções ao longo da estrada da nossa vida. Sensata é a pessoa que fortalece e reforça a sua vida com as amizades certas. Não se esqueça: se correr com lobos, aprenderá a uivar. Mas, se se associar com águias, aprenderá a subir a grandes alturasUm espelho reflecte o rosto de um homem, mas o que ele realmente é, é mostrado pelo tipo de amigos que ele escolhe“.
O mais simples, mas mais verdadeiro facto da vida é que cada um se torna como aqueles com quem se relaciona de perto – para o bem e para o mal“.
Eu, como Maçom, busquei conscientemente a Fraternidade Maçônica para me relacionar com outros que estão no mesmo caminho, sabendo que me envolvi com pessoas de boa vontade e um interesse genuíno no meu bem estar. 
Para mim, esta foi uma razão suficientemente boa para que me  juntasse à Ordem. 
A minha vida tem sido melhor desde esse momento porque tentei modificar o meu comportamento para melhor, só que não estou a fazer sozinho. 
Eu estou a crescer com os meus irmãos, que são a minha família e que me amam como se eu fosse do seu sangue.
Deixemos as palavras finais para Steven Conn:
“Muitas vezes, olho para as pessoas e vejo muito potencial. Eu vejo as pessoas, vejo de quem elas se cercam e vejo o que elas fazem com seu tempo livre e fico triste com a realidade do potencial que está à espera para explodir, mas que nunca chegará”.
Quem nós somos agora é baseado em experiências e decisões passadas que fizemos e na influência que recebemos dos outros, mas não podemos viver no passado se quisermos realizar grandes coisas. Às vezes precisamos de fazer escolhas difíceis e fazer algumas mudanças nas amizades que temos. Pelo menos temos que repensar de quem estamos a receber conselhos e que nos está a influenciar”.
Se queremos fazer uma mudança na nossa vida, isso requer esforço e que cerquemos de novas pessoas de influência
Encontre alguém que tenha mudado positivamente em qualquer área e ele dirá que alguém o ajudou a superar tudo, que sem essa pessoa, possivelmente teria falhado miseravelmente. Olhe em volta para as pessoas com quem se associa. 
Eles estão constantemente aprender e pesquisar novas ideias, a expandir as suas mentes e a acompanhar as novas tecnologias? Eles estão a procurar ter um impacto positivo sobre as pessoas ao seu redor ou estão cheios de um sarcasmo interminável e uma contante vontade de menosprezar alguém que tenta mudar ou fazer a diferença?
“Você anda por aí com pessoas que acham que a mudança é muito difícil e que as coisas nunca vão melhorar, ou você está cercado de pessoas que têm os olhos de uma criança e pensam que tudo é possível?”
“É preciso acreditar no que não podemos ver. Tenha fé e procure pessoas que estão a procurar fazer a diferença e ficará impressionado com a forma como também conseguirá o que deseja”.
Eu acredito que:
“se realmente quisermos andar na água,
temos de sair do barco”
Texto de Frederic L. Milliken

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