ABRÃO, O INICIADO
A Bíblia informa que o primeiro nome do patriarca fundador da nação israelita era Abrão.
Esse era um nome comum entre os pastores da Mesopotâmea.
Abrão era um pastor de cabras e ovelhas, até que Deus o escolheu para ser “pai de uma multidão”, ou seja, o patriarca genitor de vários povos que se espalharam pelo Oriente Médio, e especialmente do povo de Israel, povo que mais tarde seria escolhido por Deus para ser o seu modelo de nação.
Então, depois dessa escolha e da aliança que foi firmada entre Deus e Abrão, quando este tinha noventa e nove anos, este passou a chamar-se Abraão, que significa “pai de multidões”.
Essa é uma propriedade que a língua hebraica tem. As palavras, em hebraico têm valores numéricos que são interpretados segundo as disposições das letras e dos sons que elas formam.
A simples adição de uma vogal ao nome de uma pessoa faz com que ela mude completamente de significado.
Assim, Abrão, que era apenas o pai de um clã, com a adição de um a, passou a ser Abraão, o pai de uma multidão.
Até os noventa e nove anos(número que também tem suas implicações cabalísticas), Abrão foi um homem comum, embora já desde criança tivesse sido escolhido por Deus para uma importante missão.
Mas ao que parece, antes de receber de Deus a consagração e o prêmio de sua missão, ele teve que realizar uma longa jornada iniciática pelas terras que receberiam sua semente, e não raras vezes teve que intervir pessoalmente para garantir os resultados da tarefa que lhe fora confiada aos setenta e cinco anos de idade, quando saiu de Haran, cidade onde morava com sua família, para se estabelecer na terra de Canaã, por ordem expressa de Deus.[1]
99 é o número que antecede o 100, múltiplo de 10, o número perfeito.
Abrão não poderia ser consagrado antes de atingir a “idade da perfeição”.
Daí suas experiências e aventuras, conforme narradas na Bíblia se assemelharem à uma verdadeira jornada iniciática, as quais constituem aventuras espirituais realizadas justamente para aprimorar o caráter do indivíduo para levá-lo a um estado de superação de sua condição material.
Esse é o estado que todo místico precisa obter antes de receber a sua “iluminação”.
Quem era Abrão antes de receber a promessa da Aliança e qual realmente teria sido a sua real importância no contexto geral da história da civilização e das idéias que influenciaram a formação do espírito universal, especialmente entre os povos do ocidente?
Tudo que sabemos sobre ele é o que consta das crônicas bíblicas e dos comentários que sobre esses textos os intérpretes e comentadores da Bíblia fizeram.
Nenhum documento escrito, nenhuma referência arqueológica, nenhuma outra informação que sequer informe quando e onde teria vivido esse que teria sido o primeiro patriarca do povo que mais tarde, já nos tempos de Moisés, teria sido escolhido por Deus para ser um modelo de perfeição entre as nações.
A Bíblia registra que Abraão é um descendente de Noé, tendo nascido na décima geração desse patriarca, após o dilúvio.
Embora não de modo explícito, ela sugere que Abrão já era um devoto da divindade que mais tarde iria ser cultuada pelo seu povo como sendo o verdadeiro e único Deus do universo.
Esse era o mesmo Deus que teria instruído Noé para fazer a arca, e teria mantido com a família do patriarca uma relação de amizade, fidelidade e favorecimento, distinguindo o clã de Abraão entre todas as famílias da terra.
Não é sem propósito que Abrão tenha nascido na décima geração dos descendentes de Noé, pois dez é o número perfeito, como já se informou.
Assim, dez gerações teriam que ser contabilizadas até que o descendente adequado para a missão que Deus queria realizar entre os homens nascesse.
Essa tradição, de contar as gerações de dez em dez, para situar os acontecimentos marcantes da linhagem de Israel, parece ter sido uma orientação fundada em alguma crença astrológica que via os acontecimentos cósmicos benéficos ocorrendo conforme esse segmento de tempo, da mesma forma que a seqüência de seis era maligna.
Dessa forma, encontraremos dez gerações(do bem) de Adão até Noé e dez gerações de Noé até Abrão.
Destarte, são seis as gerações do mal, contabilizadas a partir de Cain. Curiosamente, o evangelista Mateus passou a contar as gerações sagradas de quatorze em quatorze desde Abrão até Jesus.
Não conseguimos identificar uma possível fonte de suas informações pois elas não constam do Velho Testamento nem da literatura rabínica produzida paralelamente.
Todavia, Lucas contabiliza 72 gerações a partir de Adão até Jesus.
Onde ele conseguiu essas informações não fazemos a menor idéia, mas se lembrarmos que 72 é o número dos anjos (semanphores) ou espíritos, que servem na presença de Deus, talvez possamos ter uma pista dessa curiosa genealogia sagrada que resultou na pessoa de Jesus Cristo, chamada pela Cabala pelo sugestivo nome de Shekinah[2).
ABRAÃO E A TRADIÇÃO MAÇÔNICA
Os comentários rabínicos posteriores, constantes do Talmude e principalmente dos textos cabalísticos retratam Abraão como sendo um sábio imerso em contemplações metafísicas ou um visionário, muito próximo dos magos caldeus retratados na literatura mesopotâmica.
Segundo esses textos ele, ainda jovem, intuiu a existência de uma só divindade e passou a integrar toda a realidade divina num único conceito que seria o de Jeová, deus acreditado pelos povos pastores do norte da Mesopotâmea, e que era representado, não por espíritos da natureza ou por qualidades humanas, como faziam os demais povos, que através de seus ídolos, reverenciavam as forças da natureza e o poder dos seus reis, mas sim por um conceito abstrato, que encarnava hierarquia, poder e origem sobrenatural do homem.
Essa idéia simbolizava, ao mesmo tempo, o patriarca da família, na sua natural posição hierárquica e a ascendência divina da família, representada por uma origem recenseada a partir do primeiro homem que Deus colocou na terra, ou seja, Adão.
Isso dava força á pretensão de Israel, pois sua linhagem se originava na própria divindade e seu direito de propriedade era oriunda do próprio Deus, por que Ele prometera aquela terra á Abraão e sua descendência. Nasceria, dessa forma, o conceito de fratria, ou seja, a idéia de um clã unido pelos laços do sangue e da tradição,que mais tarde daria sedimento ao conceito de Fraternidade, que Moisés iria usar para dar ao povo de Israel uma organização de verdadeira maçonaria. [7]
O proto-estado de Israel, antes de se tornar um reino, pode ser considerado como uma espécie de vivência maçônica bastante peculiar.
Tanto é que o rito do Arco Real se refere à Loja presidida por Moisés no Monte Horeb como sendo a primeira Loja maçônica do mundo.
Essa é a razão pela qual os maçons adotaram tantos símbolos e referências à cultura israelita e também o motivo de os encontrarmos disseminados por todos os graus do moderno catecismo maçônico.
Essas inferências não se devem apenas a admissão de judeus na Ordem, como de ordinário acreditam alguns autores, mas porque a própria cultura maçônica desenvolveu-se a partir do núcleo israelita e busca recompor, no simbolismo e no objetivo contido na idéia de fraternidade praticada pela Maçonaria moderna, os mesmos sentimentos que motivaram a fundação da antiga nação de Israel.
Dessa forma, podemos dizer que se existe um arquétipo inspirador para a Arte Real hoje praticada, esse é a Israel bíblica. A nação que ele fundou constitui um verdadeira obra de Arte Real, cuja estrutura seria, mais tarde, construída por Moisés e receberia o acabamento feito por Salomão. Mais tarde esse edifício seria reformado por Zorobabel, o Aterzata, e sofreria depois uma reforma total através de Jesus, o mestre carpinteiro de Nazaré.
É por isso que tanto a tradição gnóstica, derivada dos ensinamentos da Cabala, quanto a sabedoria contida nos textos gnósticos, cultivados pelas vertentes espiritualistas da Maçonaria e da Teosofia, vêem em Abraão um mago conhecedor dos grandes segredos arcanos, especialmente o Verdadeiro Nome de Deus.
Para os místicos o Nome de Deus é uma palavra que contém, no número formado pela sua composição gráfica, somado ao valor numérico resultante do som produzido pela sua correta pronúncia, um poder extraordinário.
A idéia de que certos sons contém poder é uma antiga crença existente em quase todos povos antigos. Na Ìndia, por exemplo, a palavra Om, é um mantra poderoso. Foi, aliás através do som das trombetas que as muralhas de Jericó ruíram para que o exército israelita pudesse invadi-la.
Segundo os cultores da Cabala mística foi com esse poder, emanado da escrita e da pronúncia do seu Nome, que Deus teria dado surgimento á matéria universal, a partir da sua própria essência espiritual, sendo o seu grito inicial “Haja Luz”, o chamado Big-Bang dos cientistas.
A partir daí todas as manifestações de criação divina no mundo das realidades manifestas são precedidas da pronúncia desse Nome Inefável.
Por isso o próprio Deus o proibiu de ser pronunciado em vão em um dos mandamentos do Decálogo, pois essa ação dá impulso a um ato criador, que somente a Deus é permitido.[8]
Para os cabalistas, foi Abraão quem transmitiu ao povo de Israel as informações sobre a criação do mundo, que constam do Gênese, as quais teria obtido junto aos sábios mesopotâmicos quando ainda habitava em Ur dos caldeus.
Essas informações seriam aquelas contidas na literatura suméria, mas somente Abraão conseguiu entender o verdadeiro significado dessas lendas da criação e registrou as suas observações no chamado “Livro da Criação”, ou Sefer Yetzira, obra cabalística por excelência, que desvenda o segredo da criação do mundo.
Nessa obra, escrita em códigos só entendidos por verdadeiros iniciados, Abraão revela que Deus criou o mundo a partir das combinações feitas com as letras e o som do seu Verdadeiro Nome, que resultou nas dez emanações da Árvore da Vida, que são as dez famosas sefiroths.(9)
Embora Abrão não seja citado na Maçonaria como autor de obras arquitetônicas de vulto, que lhe conferisse um lugar de destaque entre os mestres maçons cultuados nas lendas maçônicas, como Seth, Enoque, Ninrode, Salomão e Hiram Abiff, o nome do patriarca hebreu não pode ser esquecido quando se tradição maçônica. Abraão é o pai da nação de Israel, obra maçônica por excelência, e em termos de espiritualidade, a verdadeira essência da Arte Real.

Desenho da Árvore Sefirótica, em analogia com o corpo humano, representado pelo Homem vitruviano, que segundo a Teosofia e a Gnose é o arquétipo do homem celeste, que serviu de modelo para a criação de Adão.
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2] Shekinah é o termo cabalístico que designa a presença divina no mundo da matéria. No cristianismo místico é a encarnação do Verbo no corpo de uma mulher, no caso Maria, dando como resultado o Cristo.
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3] Zecharias Sitchin- O 12º Planeta- Ed. Best Seller 1986.
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4] Gênesis, 14;17
5]George Shodde, "The Book of Jubilees, Translated from the Ethiopic, 1888, pp. 8-
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6] Como os camelos, por exemplo, que só seriam domesticados em fins do primeiro milênio a C. mas aparecem na história de José, supostamente ocorrida cerca de mil anos antes. Também os filisteus, povo inimigo de Israel, historicamente só apareceu na Palestina no século XII a. C. mas a Bíblia já fala em interação de Abrão com esse povo.
[7] Ou seja, a geração de Abraão é a 36 º a partir de Adão, da mesma forma que Jesus Cristo seria a 36º depois de Abraão. Essas correspondências numéricas, que Lucas aproveitou no seu evangelho, são muito próprias dos místicos cultores da Cabala. Foram elas que permitiram ao inefável Bispo anglicano James Usher, em 1654, calcular que Deus teria criado o mundo no dia 6 de outubro de 4.004 a.C.ás 9,00 horas da manhã. Curiosamente, o autor do Evangelho atribuído ao apóstolo Mateus também usa mesma matemática para justificar a linhagem messiânica de Jesus, mas contabiliza 42 gerações de Abrão a Jesus e não 36 como Lucas.
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8] Do nosso livro "Tesouro Arcano"- Madras, 2012
9- “ Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que o fizer(..) “Êxodo, 20:6
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9] Para melhor compreensão dessa matéria veja-se o nosso estudo publicado neste site, denominado “ A Árvore Sefirótica
JOÃO NATALINO
Abraão o pai israelita da humanidade e Hiram dos maçons, são um só e o mesmo, e ambos estão baseados nos adoradores de serpentes com antecedentes da Naja Indiana ou deidade serpente. Uma grande afirmação.
ResponderExcluirFlavius Josephus disse em sua História dos Judeus:
“Estes Judeus são originários dos filósofos hindus, seu nome Calani foi dado pelos indianos”.
Megastenes, enviado à Índia por Seleucus Nicator, também disse que os Judeus eram chamados de “Kalani” e que eles eram uma tribo indiana.
Clearcus de Soli disse: “Os judeus descendem de filósofos da Índia. Os filósofos são chamados de Calanianos na Índia e na Síria de Judeus. O nome de sua capital é muito difícil de pronunciar. Ela é chamada de Jerusalém”.
Se Abraão como pai da raça judia é, portanto uma figura lendária na Índia, então que é ele? E ele existiu realmente? Chegou a hora de incomodar os tradicionalistas.
A personagem óbvia para um Abraão indiano é Brahma (A-Brahma) que tem uma consorte e irmã chamada Saraisvati [1] que é surpreendentemente semelhante ao nome da esposa bíblica de Abraão – Sarai. Na verdade, diz-se que Abraão aprendeu seu ofício em Ur (a ‘Ur dos caldeus’ na Bíblia que se diz ser na antiga Suméria), que é muito próxima à fronteira da Pérsia, estando na rota para a Índia.
ResponderExcluirTambém é um fato que o nome de Brahma se espalhou por toda esta área, tanto que os Persas até o adotaram com uma de suas deidades. Assim, exatamente na área onde se diz que Abraão aprendeu seu oficio sacerdotal, é exatamente a área em que o Brahma indiano estava se espalhando e sendo reverenciado. O que mais podemos encontrar dentro desta área dos Caldeus?
Os Caldeus eram chamados de Kaul-Deva e eram uma casta sacerdotal vivendo, entre outros lugares, no Afeganistão, Cachemira e Paquistão. (Kaul-deva significando Calani Brilhante, daí estes eram os iluminados Brilhantes, um grupo que remonta à antiga Suméria, e descrito em meu livro Os Iluminados).
Assim, Abraão/Brahma aprendeu seu oficio entre os Caldeus, que eram uma casta sacerdotal relacionada com o sub-continente indiano e eram os sacerdotes brilhantes ou almas iluminadas. Com relação a isto então, Abraão era simplesmente um título dado ao alto sacerdote ou Senhor da seita de Brahma. Mas, se, como no antigo Egito, ele precisava espelhar a vida dos deuses, então ele também precisava de uma esposa/irmã. O fato de que Saraivaty era tanto a consorte quanto irmã de Brhama, também está relacionado com a narrativa bíblica de Abraão.
“Mas ela na verdade é minha irmã. Ela é a filha de meu pai, mas não filha de minha mãe; e ela se tornou minha esposa”.(Gênesis 20:12.)
O mesmo padrão de Gnose oculta se tornaria mais tarde parte do mito de Maria/Jesus. As complexas reviravoltas que modernos escritores como Dan Brown em o Código Da Vinci parecem ter criado para explicar a natureza aparentemente peculiar do relacionamento de Jesus com Maria a mãe e Maria Madalena são realmente surpreendentes. Na verdade é muito simples.
ResponderExcluirComo Sarai é Saraisvati, ela também é Isis, a maior das deusas egípcias. Maria também é uma duplicata de Isis. Você vê Isis era consorte de Osisiris, daí o papel de esposa. Ela era, portanto, a mãe de Horus, o Salvador – daí a mãe de deus. Mas Horus era Osíris reincarnado e assim Isis também era sua irmã. Maria a Mãe, Maria Madalena a amante/consorte e Maria de Betânia a irmã eram realmente e verdadeiramente os aspectos ocultos de uma tradição gnóstica muito mais antiga que não tem absolutamente nenhum elemento literal! As três Marias são na realidade três aspectos de um princípio feminino – a trindade feminina.
Naturalmente, podemos nos encontrar em dificuldade aqui, pois em nenhum lugar é declarado que Maria de Betânia era irmã de Jesus. Mas, diz-se que Maria de Betânia era a irmã de Lázaro, a quem Jesus levantou dos mortos, ou mais pertinentemente era Jesus, que se levantou entre os mortos.
Você vê em mitologia egípcia, era o papel do filho de Deus e Salvador, Horus, levantar seu pai, Osíris, dos mortos e em um certo sentido ressuscitar, assim como Horus era Osíris ressuscitado.
Entretanto, Lázaro e Osíris são nomes distintamente diferentes e, portanto, não podem ser relacionados. Quão errado é isso, entretanto, embora exista muito debate sobre a etimologia exata, muitos acreditam que existe um vínculo comprovado. Como?
A designação egípcia antiga para Osíris era Asar ou Azar. Agora, quanto os egípcios falavam de seus deuses, eles os indicavam com “o” e assim ele teria sido “o Azar”. Este termo “o” também significava Senhor ou Deus, como a palavra grega para deus The-os ou Theos. Uma das formas hebraicas para deus era El e era aplicada a seus muitos deuses, por exemplo, El-shaddai ou El-hoim.
Assim, quando os escritores hebreus incluíam Osíris em seus mitos eles o colocavam como El-Azar. O Senhor Osíris. Isto, na tradução latina foi mudado para El-Azar-us. Este uso do “us” era a maneira como nomes masculinos terminavam na linguagem romana. Na verdade em árabe Lázaro ainda é grafado com El-Azir, daí faltando o “us”. Assim temos agora El-Azar-us, que se reduziu para Lazarus. Dessa forma, o Egípcio ou deveríamos dizer um mito muito mais antigo se torna a verdade literal do registro bíblico.
ResponderExcluirHorus, portanto, levantou “El-Asar-us” ou “El-Osiris” dos mortos, exatamente como o Cristo levantaria “Lazarus”. A própria história é uma alegoria do deus-sol Osíris sendo renascido, mas, no entanto nos dá o marcante fato de que Maria de Betânia como irmã de Lazarus, era em realidade literária e esotérica, a irmã de Jesus.
E assim, como achamos que Jesus e Maria eram, na realidade, baseados em uma mitologia egípcia muito mais antiga, que remonta até mesmo à antiga Suméria, também achamos que a história de Abraham e Sarai não é diferente. No Corão (6:75) encontramos que o pai de Abraham era chamado Azar (Osíris) e assim Abraão era Horus, exatamente como Jesus era Horus. Em seguida, também descobrimos (Lucas 16:22-25) que o próprio Lázaro descansava no seio de Abraão, assim como Osíris como deus manco, repousava nos braços de seu filho ressuscitado.
E foi este Abraão, este Brahma ou Osíris, que se diz ter gerado os Filhos de Israel. Vamos dar uma olhada nos filhos de Abraão e ver se podemos revelar a linhagem oculta da serpente ou segredos da serpente que encontramos em outros lugares no Graal da Serpente.