Fanatismo: advém do latim “fanum”, templo, lugar sagrado.
Em
latim, “Fanaticus”, era o inspirado, o
entusiasmado, o agitado por furor divino. Posteriormente, tomou o sentido de
exaltado, de delirante, de frenético, e, finalmente, o de supersticioso.
Os
fanáticos eram os sacerdotes antigos do culto de Ísis, Cibele e Belona, etc.,
que eram tomados de delírio sagrado, e que se laceravam até fazer correr
sangue.
A palavra tomou, assim, um sentido de misticismo vulgar, que admitia
poderes ocultos, que podem intervir graças ao uso de certos rituais.
O mesmo
termo é usado para indicar a intolerância obstinada daquele que luta por uma
posição, considerada por ele, evidentemente e verdadeira, estando disposto a
empregar até a violência para a validade de suas opiniões e na tentativa de
converter a outros que não aceitam suas ideias.
Torna-se o termo, por extensão,
o apontador de toda e qualquer crença, religiosa ou não, onde há demonstração
obstinada por parte de quem a segue.
O fanático, em vez de fazer de sua fé um caminho de libertação, faz dela
uma prisão para si mesmo e para os outros.
Em vez de aprofundar as verdades da
fé para iluminar com elas a vida, aceita a letra dessas verdades sem saborear o
conteúdo das mesmas.
O fanático não dialoga.
Fala sozinho. Para ele, quem tem a
mesma fé não precisa dizer nada.
E quem não tem a mesma fé, não tem nada a
dizer e merece o desprezo e a condenação, aqui e na eternidade.
O
fanatismo é uma fé cega, inconsciente, irrefletida, em muitos casos,
independente da própria vontade que o ser humano sente por uma doutrina ou um
partido.
A
religião do fanático não se fundamenta no amor, mas no medo. Medo de errar, de
pecar, de desviar-se do caminho.
Ele fala demais para não escutar.
Acredita que
a melhor defesa da própria fé é o ataque à fé dos outros.
A Maçonaria condena o Fanatismo com todas as suas forças.
Em vários graus, as instruções giram em torno desta execrável paixão, considerada como um dos inimigos da Ordem Maçônica.
A Maçonaria condena o Fanatismo com todas as suas forças.
Em vários graus, as instruções giram em torno desta execrável paixão, considerada como um dos inimigos da Ordem Maçônica.
Irm.´.
ANTONIO CLAUDIO VENTURA
Fonte:
“Um passo mais além do entusiasmo, e se
cai no fanatismo; outro passo mais e se chega a loucura”.(Jean B.F. Descuret)
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