O GRANDE ACAMPAMENTO

BLOG DO CONSISTÓRIO Nº 1 (Mistérios e Alta Maçonaria no Brasil ...

Grande Acampamento é parte de uma estratégia planejada pelo então rei da Prússia Frederico II (Frederico, o Grande), com o objetivo de retomar para os povos do Ocidente o domínio da Palestina e dos demais lugares considerados sagrados para o Cristianismo e localizados na Terra Santa.

Frederico, o Grande, viveu de 1712 a 1786.
Foi o primeiro rei da Prússia.
  
Nessa estratégia, os membros da Maçonaria estariam distribuídos de uma forma específica, conforme ensinam os estudos do Grau (Sublime Príncipe do Real Segredo). 
  
Abaixo temos duas representações relacionadas ao Grande Acampamento:


Na época em que viveu Frederico II, a região da Palestina atravessava momentos de sérios conflitos internos, especialmente entre os governantes turcos de Damasco e de Istambul.

Comentários

  1. O que é o Grande Acampamento do Grau ?

    A alegoria associada ao Grande Acampamento, que precedeu o cerco de Jerusalém, engloba os 33 (trinta e três) Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito e o da Ordem dos Cavaleiros de Malta.

    Descreve, ainda, o Simbolismo do Acampamento e da reunião dos Corpos Subordinados para a ação, com forte apelo medieval, mas sem descurar das raízes francesas que, há mais de 200 (duzentos) anos, sustentam a gestação, a alimentação e a manutenção do R∴E∴A∴A∴.

    Os Sarracenos assediam a Cidade Sagrada, no ano de 1118/9, e os Príncipes da Maçonaria são convocados para defenderem os Sagrados Tesouros Espirituais, Morais e Materiais da Ordem, juntamente com os Cruzados.

    As tropas estão concentradas e preparadas.

    O embate, inevitável...

    O Pensamento essencial de nossa liturgia é utilizar todas as criações do passado, ou pelo menos, uma parte de suas lendas, de seus Símbolos, de suas Cerimônias, para delas tirar os elementos de um sistema destinado a pôr em evidência as qualidades e as virtudes necessárias ao Homem, quais sejam a prática da Solidariedade e da Tolerância;
    - a apologia do Dever e do Trabalho;
    - a busca incessante das luzes da Razão e da Consciência;
    - a fé na Liberdade e no Progresso e a convicção de que, antes de tudo convém caminhar de acordo com o Poder que guia o Mundo para a Harmonia e para a Retidão.

    A missão funcional dos Corpos que compõem o Supremo Conselho do Grau 33o é estudar todo e qualquer grau componente da escalada de Conhecimentos Filosóficos.

    Esse enorme desafio deve se caracterizar por um esforço incessante e crescente, com vistas a fazer o aprendizado e a percepção dos Obreiros de todos os Graus cada vez mais intensos, oportunos, inspiradores e plenos de Força e Beleza.

    Vale dizer, a propósito, que a Verdade é única e imutável, mas a revelação dessa Verdade é continuada e progressiva.

    A vida deve sempre ser interpretada por via de ensinamentos filosóficos e morais do passado. É desse conjunto de lições, então, que sai a orientação para o cotidiano, como deve ser o compasso moral e a verdade atual.

    Eis o Escocismo:
    - um trabalho ininterrupto e sem fim.

    Assim, ao atender o chamamento de nosso Soberano Grande Comendador, estaremos, com nossas presenças, fortalecendo o conjunto dos trabalhos e a troca de conhecimento que terão curso neste memorável encontro.

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  2. Fazendo uma releitura, o Rei da Prússia Frederico II (Frederico - O Grande), talvez tenha sido um visionário quando desejou retomar para os povos do Ocidente, a região da Palestina e lugares Sagrados da Terra Santa, considerados de magna importância para o Cristianismo.

    Já na época de Frederico II, a região da Palestina atravessava sérios conflitos internos, especialmente, entre os governantes turcos de Damasco e de Istambul, como você muito bem relatou. É interessante que essa região, passado os Séculos, continue em conflito e nas machetes do jornais de hoje, em todo o Mundo.

    É interessante, para argumentar que, o sonho de Frederico II jamais foi conseguido e os países do Ocidente que buscaram uma solução para o Oriente, partindo da ótica Israelense, pagaram e ainda pagam um preço elevado, em vidas e bens.

    Essa região, no tempo de Roma, esteve sob domínio de Titus Flavius Vespasianus Augustus que foi Imperador Romano entre os anos de 79 e 81, sendo filho mais velho e sucessor de Vespasiano. Titus Flavius alcançou renome como Comandante Militar ao servir sob as ordens de seu pai na Judéia (uma das mais ricas províncias romanas) durante o conflito conhecido como a Primeira Guerra Judaico-romana (67 - 70).

    Após Vespasiano ter sido proclamado Imperador por suas tropas, recaiu sobre Titus Flavius a responsabilidade de acabar com os judeus sediciosos, tarefa realizada satisfatoriamente, após sitiar e destruir Jerusalém, no ano 70, quando o Templo foi demolido com um incêndio.

    Seu vitorioso Triunfo foi recompensado e comemorado com o Arco de Tito. E assim, estava realizada a grande diáspora com a dispersão dos judeus pelo Mundo.

    Portanto, no meu entendimento, Frederico II da Prússia - Frederico o Grande, se tinha conhecimento desse fato, sonhou muito elevado, pois nem as Cruzadas conseguiram realizar essa epopéia, quando encontram num líder árabe - Saladino, figura impar e grande guerreiro - Saladino acabou com o sonho das Cruzadas, colocando um fim essa aventura do cristianismo, quando derrotou as forças das Cristãs, formadas por Cavaleiros e tropas de toda a Europa daquela época, em busca, muito mais de um lugar no Céu...

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