Os primeiros dias do ano novo judaíco, começando em Rosh Hashaná, chegando ao clímax em Yom Kippur, são conhecidos como Aseret Yemei Teshuvah = Os Dez Dias de Arrependimento (ou mais precisamente “Retorno”).
Isaías diz: “Busque a D'us quando puder ser encontrado; chame-o quando Ele estiver perto”.
Quando é isso?
Nossos sábios identificam este período de dez dias, descrevendo-os como um momento em que "os portões do céu estão abertos".
Maimonides declara:
“Embora retornar a Hashem seja sempre oportuno, durante esses dias de Rosh Hashanah a Yom Kippur é extremamente apropriado e [nossas propostas] são aceitas [no alto] imediatamente!”
Como tal, ele escreve:
"é costume que todo o Israel dê tsedacá abundantemente, realize muitas boas ações e se ocupe com a observância de mitsvot mais do que no resto do ano."
Pedimos a todos que utilizem plenamente este tempo de santidade elevada, adicionando nossas atividades e observâncias Yiddishkeit a cada dia desta semana!
Pedir Desculpas ao Próximo
ResponderExcluirKolel Rio - Halachá Diária
Durante “Asseret Yemei Teshuvá” (dez dias de arrependimento e conserto) que vão do primeiro dia de Rosh Hashaná até Yom Kipur, deve-se fortalecer e aumentar o estudo da Torá, a Tefilá e a Tsedacá, fazendo todo esforço necessário para não transgredir as proibições da Halachá. O mérito do estudo da Torá é tão grande que pode expiar por todos os pecados, até mesmo aqueles que os sacrifícios do Templo não expiavam. O estudo da Torá pode anular decretos celestiais impostos sobre as pessoas. Em especial deve-se tomar a iniciativa de resolver desavenças com os próximos. Se a pessoa tem ciência de que magoou ou causou dano a outrem – de qualquer espécie, proposital ou involuntariamente, de forma discreta ou em público –deve se esforçar para pedir sinceras desculpas, insistindo ao máximo para que a pessoa o perdoe.
Se o dano causado foi financeiro, para que seja possível iniciar o processo de Teshuvá (arrependimento e conserto), antes de mais nada, é necessário obviamente saldar a dívida com o próximo. Em seguida, deve-se pedir desculpas visando que o próximo o perdoe pelo sofrimento causado. Por fim, deve confessar verbalmente este pecado diante de D’us. Quem, D’us nos livre, envergonhou o próximo, proposital ou involuntariamente, deve pedir veementemente o seu perdão completo, e só depois deve confessar verbalmente este pecado grave diante de D’us. É importante ressaltar que quem magoou ou causou dano a outra pessoa em público, deve pedir-lhe perdão em público.
Uma pessoa que tem consciência de que cometeu um pecado contra outra deve ir até esta, detalhar diante dela o pecado cometido e finalmente pedir o seu perdão de forma explícita. Se o pecador tem noção de que o detalhamento do pecado pode causar sofrimento ou constrangimento à pessoa, ele deve apenas pedir perdão e se esforçar para anular toda influência sobre o agredido dos fatores relacionados ao pecado. O perdão deve ser pedido pelo próprio pecador, a não ser que este saiba que o agredido preferirá e aceitará melhor o pedido de perdão se este vier por meio de um representante.
Se o agredido não está disposto a perdoar, o pecador deve convocar três homens que o acompanhem no pedido de perdão. Caso esta iniciativa – com esta composição – não tenha efeitoe, deve repeti-la mais duas vezes. Se, após uma terceira tentativa o agredido não aceitar o pedido de perdão, o pecador passa a estar isento de insistir e este que não perdoou é que passa a ser considerado o pecador.
Neste contexto, é muito importante e correto do ponto de vista judaico aceitar o pedido de perdão e perdoar em geral as pessoas, já que o Todo-Poderoso é piedoso e indulgente, perdoando inúmeras vezes as criaturas.
Além disso, Ele age conosco por meio do conceito “midá kenegued midá” (“medida por medida”) – ou seja, se queremos que D’us perdoe os nossos pecados, devemos perdoar os pecados cometidos contra nós.
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Se D’us não perdoar, quem sobreviverá?
ResponderExcluirPor nashimtsidkaniot.com
Devar Malchut
5 de outubro de 2016
“Se Tu, D’us, preservasses as iniquidades, Hashem, quem poderia sobreviver?
Pois Contigo está o perdão para que Tu possas ser temido.”
Tehilim 130: 3 e 4
Nos Dez Dias de Teshuvá falamos diariamente o Salmo 130 como parte da reza. Neste Salmo há algo que parece incompreensível: “Pois Contigo está o perdão para que Tu possas ser temido.” Tehilim 130: 4
Como é que o fato de ser perdoado nos leva a temer a D’us? Será que a perpétua bondade de D’us não teria o efeito contrário, uma vez que a pessoa sabe que sempre será perdoada?
Isso pode ser explicado da seguinte maneira:
Um pobre pegou emprestado uma grande quantia e só pode devolver metade do empréstimo, e mesmo assim, em muitas suaves prestações, em vários anos.
Se o credor aceitar esses termos, for gentil e compreensível, é mais provável que o devedor se esforce e tente devolver toda a quantia.
Mas se o credor for intransigente e insistir para que toda a dívida seja devolvida imediatamente à vista, o devedor vai desistir e vai achar que jamais conseguirá devolver o dinheiro. A bondade do credor, portanto, leva o devedor a temê-lo mais ainda.
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Por CPVentura.
ResponderExcluirUm novo ciclo começa em nossas vidas, no calendário bíblico o ano de 5781
O livro da vida se abriu ontem as 18 Hs e se fechará no dia 28 as 18hs
Hoje é um dia em que D’us julga a TERRA 🌍
NÓS SEREMOS JULGADOS PELAS NOSSAS ATITUDES
Entraremos nos 10 dias da expiação ( yom Kippur ) o que você dizer de bom ou de ruim voltará 7 vezes mais .
O jejum de 24 Hs se abrirá no domingo dia 27 as 18 Hs e será entrega na segunda dia 28 as 18 Hs , sendo assim o livro será fechado
A reflexão é : Sempre ser uma pessoa melhor
Ter o cuidado com tudo e com todos ,assim como D’us tem conosco.
*Ser humilde sempre e não somente
Seguidores da Palavra ( vivendo a verdade diariamente )
Ter paz
Viver em comunhão
Ser feliz e fazer as pessoas felizes
Viver os mandamentos da lei de Moisés
Expie a si mesmo e mude em todos os sentidos
Só assim estaremos mais perto de D’us a cada dia mais
O UNIVERSO MANDA O QUE VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA RECEBER.
Que o ETERNO abençoe esse novo tempo!