O mito da caverna e o Rito Escocês Antigo e Aceito.

Platão, filósofo grego estudado no Grau 32, apresentou na sua obra A República a alegoria da caverna (ou mito da caverna).

   
Nessa alegoria, o filósofo propõe que imaginemos uma imensa caverna. 

Nessa caverna, pessoas estão totalmente acorrentadas, de costas para a entrada e de frente para uma grande parede, que é o fundo da gruta.
 
As pessoas acorrentadas só conseguem ver as sombras na parede.
  
Os acorrentados, nasceram e cresceram ali por seguidas gerações, vendo apenas sombras na parede, geradas por uma fogueira externa, que ilumina a parede da caverna e por objetos que passam entre a parede e a fogueira.
    
Para os prisioneiros, as sombras na parede e os ecos das vozes externas são a sua realidade.
   
Um prisioneiro consegue criar um instrumento que o liberta das correntes, e foge. 
Com dificuldade, alcança a saída da caverna. A intensa luz do sol, inicialmente, cega-o, depois faz seus olhos arderem e queimam sua pele. Seus músculos doem, devido aos novos movimentos.

Inicialmente, o contato com a realidade provocou dor e sofrimento. 
    
Passado algum tempo, o fugitivo retorna à caverna para resgatar os demais e percebe que já não consegue se comunicar com eles. Suas experiências do mundo real soam como mentiras, descontentando os acorrentados, que julgando-o louco, passariam a maltratá-lo.
   
À luz do Rito Escocês Antigo e Aceito, uma das possíveis interpretações é:

o acorrentado que foge, é o espírito maçônico, que busca, incessantemente, formas para libertar-se;
a caverna, é a escuridão oriunda da ignorância e da desinformação;
-  as sombras na parede, são as "verdades" que nos são apresentadas, ou as que conseguimos entender;
as correntes dos prisioneiros são: a preguiça, o conformismo, a superstição, o preconceito, a resignação;
a fogueira, são as maneiras de produzir falsas realidades: a calúnia, a distorção da verdade;
o Sol, é o esclarecimento, o pensamento livre, o Conhecimento.
   
Clique no quadro abaixo, e assista uma outra representação do Mito da Caverna
.

Comentários