Para quem não tem experiência em manusear a bíblia, recomendamos consultar as citações contidas nesta mensagem na própria bíblia.
Mas, Deus não criou o “livre-arbítrio”?
Exatamente.
O que é o livre-arbítrio, senão a livre escolha, as decisões que fazemos, tão logo os nossos pensamentos afloram da mente incontábeis vezes por dia, digamos, de forma que nem podemos contar, por são inúmeros e inevitáveis e serem concebidos aleatóriamente na mente do ser humano, quer normal quer anormal, quando está em estado de pré-consciência ou subconsciente como muito preferem.
Esses pensamentos tornam-se conscientes na medida em que os pomos em prática, ou seja, somos tocados por um sinalzinho de advertência, tanto para céticos como para com os cristão crentes, que o Espírito Santo – de plantão na nossa psique (mente) – emite para nos mostrar, o que é certo ou errado (mesmos para os impíos, gentiões, ateus, ou descrentes), é só atentarmos para esse detalhe.
Então somos avisados de que decisão devemos tomar e que devemos pensar antes de pôr em prática a escolha sugerida e suas respectivas consequências?
Evidente que sim.
São inúmeras as decisões que nos deparamos no nosso dia a dia. Infelizmente vivemos num mundo de pressa, em que muitas vezes temos que tomar decisões urgentes, mas isso não nos impede de analisarmos e processarmos nossos próprios pensamentos ou interferências externas, para tomarmos as decisões acertadas.
Existem decisões aparentemente muito fáceis de serem tomadas, pois se referem às nossas ncessidades básicas (fisiológicas, de segurança, etc), mas, nem contudo, devem deixar de serem colocadas em análise, e em conformidade com as condições, situações e circunstâncias pelas quais estamos atravessando, principalmente as que envolvem à nossa espiritualidade, a nossa escala de princípios e valores, o nosso bolso, a nossa saúde, outros compromissos imprescindíveis de serem cumpridos.
Fazem parte desta lista: comer; dormir; horas de dormir; escola para estudar; tipo de leitura, de lazer e de entretenimento; entre outras.
Então temos que nos preocupar com isso, se o Senhor nos diz em Mateus 6:25: “Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?”, como também: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” (Mateus 6:34)? Sim, pois Ele diz também, como condição: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33).
Todavia, temos muitas outras coisas que são difíceis de escolher, como: a profissão; mudar de cidade; mudar de igreja; relacionamentos mais próximos, do tipo amizades confiáveis, casamento; projetos de vida; entre outras. Essas decisões nos requerem escolhas sábias e, para tanto, não podem ser tomadas sem um reflexão mais profunda.
As universidades, cursos profissionalizantes, livros de autoajuda trazem orientações para quem deseja decidir com inteligência, acerto, e rapidez algumas decisões de cunho considerados especiais e que requerem certo grau de urgência para que as coisas não sofram solução de continuidade ou atropelem resultados imediatissimos.
Nada há de errado nisso.
O problema está em ter sabedoria para escolher o a quem recorrer e o método adotado, pois conselheiros mal aconselháveis podem lhes levar a consequências indesejáveis que afetarão suas vidas de modo inesperado e indesejável, e levá-los a serissimas consequencias.
Há pessoas, que afirmam crer e se basearem na Palavra de Deus, tem se mostrado um agir por emocionalismo ou supertição (como por exemplo visões, sonhos, etc.) em que Deus lhes apontam determinadas atitudes baseadas em conhecimentos bíblicos e até mesmo por versículos bíblicos isolados pelos quais devem tomar certas atitudes com a suposição de que foram orientados por Deus.
Elas sequer foram pedindo orientação do Altíssimo, nem leiem a bíblia para verificarem em qual contexto tais versículos estão inseridos.
Pensam que, se usarem a Palavra de forma leviana, Deus vai garantir a decisão delas porque Ele vela em cumprir o que disse. Estão enganadas!
Texto sem contexo é pretexto para heresia.
Recursos como esses, além de serem ineficazes, deixas essas pessoas que os utilizam ainda mais confusos e inseguras.
Existem, contudo aqueles que de fato recebem uma orientação de Deus e tomam decisões acertadas, já que realmente estão em consonância com a Palavra de Deus e baseadas em princípios bíblicos; contudo, às vezes não conseguem sustentar aquilo que decidiram.
Resultado: não alcançaram o que almejaram e sentem o peso do fracasso.
Por que tantas pessoas decidem mudar de vida e continuam a mesma?
Por que tomam a decisão de servir a Deus e não conseguem levar isso adiante ao primeiro obstáculo?
Qual a razão de pessoas cristãs desejarem levar uma vida mais santa, mas não alcançam isso?
Por que não conseguem aplicar-se ao estudo da Palavra de Deus e à oração, para ter mais comunhão com Deus e receber direcionamento dEle?
É muito importante tomarmos decisões e termos muita atenção com as nossas escolhas.
Nesta mensagem faremos uma síntese do que melhor coletamos em termos de adoção de decisões de grande poder para nossas vidas.
As conseqüências de decisões na vida de muitos homens de Deus – Uma amostragem de que Deus age em conformidade com a medida e a qualidade da nossa fé pelas escolhas que fazemos.
Foram muitos, senão todos, os homens bíblicos que se viram às voltas com conseqüências em suas vidas, por conta de decisões por eles tomadas.
Para muitos foram acertadas, para outras inadequadas e com sérias conseqüências desagradáveis, para outros um misto de erros e acertos e vice-versa.
Contudo, pela fé – fundamental para o ser humano levar a uma vida santa e de obediência ao Senhor –, que atuando juntamente com as misericórdias e o grande amor do nosso poderoso Deus esses homens, à exceção de Judas Iscariotes (o traidor) -, ao final tiveram obtiveram a recompensa de Deus, embora alguns deles não as tenham recebido aqui na terra, pelo contrário, muito sofreram e se transformaram em grandes mártires do testemunho do Deus monoteísta – No Velho Testamento – e de Cristo, o Filho de Deus, o Messias – no Novo Testamento – a salvação, a vida eterna, a morada no céu na Nova Jerusalém, sob o reinado de Cristo.
Para não nos estendermos bastante na lista destes nomes, citaremos apenas alguns exemplos, a saber:
1. MOISÉS (o maior profeta de Deus) E ARÃO, seu primo e auxiliar – que ao transgredirem por um momento de ira incontrolável, não entraram na terra prometida. (Ver Números 20:1-13). Leia toda a história desses dois homens de Deus nos livros de Êxodo, Números e Deuteronômio. (VELHO TESTAMENTO)
2. SANSÃO – que transgrediu pelo sexo e suas paixões por mulheres (Ver toda a história de Sansão no Livro Juízes, capítulos 13, 14, 15 e 16). Leia mais especificamente o capítulo de 16 de Juízes que narra a relação dele com Dalila. (VELHO TESTAMENTO).
3. ELIAS – um dos mais famosos e dramáticos profetas de Deus – transgressão por medo e desilusão, tendo como conseqüência a Depressão (Ver Livros de I Reis 17:1 até II Reis 2:11).
4. JÓ – o Patriarca, homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal, muito elogiado por Deus (Jó 1:8 e Jó 2:3) – que quando, a pedido de Satanás: Jó 1:11 e Jó 2:4-6, não sucumbiu nas primeiras investidas de Satanás, mas que na semana prevaricou por querer “Justiça Própria”, ou seja, escolheu murmurar contra Deus, por si considerar tão Justo a ponto de entender não ser merecedor de passar pelo que passou. (Ler todo o livro de Jó) (VELHO TESTAMENTO).
NOTA: DO VELHO TESTAMENTO, PODEMOS TAMBÉM CITAR OS CASOS DE JACÓ, JOSUÉ, ELI, DAVI, SALOMÃO e JONAS, dentre outros.
5. PEDRO – O discípulo que, antes de receber o Espírito Santo no dia de Pentecostes, ficou famoso por suas duas características de personalidades oscilantes: ÍNTEGRO (inteiro por completo, reto, incorruptível, verdadeiro, mas, em determinados momento, mesmo andando com Jesus, amando-o muito e vendo todos os milagres que este fazia era HIPÓCRITA (Falso, fingido, encenava e simulava situações e mentia por palavras.), que os levavam a tomar decisões precipitadas e com sérias conseqüências para a sua vida.
6. PAULO – Depois de convertido, foi considerado o maior doutrinador, perdendo apenas para o próprio JESUS, que escreveu mais da metade do NOVO TESTAMENTO, mesmo depois de convertido ao cristianismo, pelos seguintes trechos bíblicos narrados em Romanos 7:7-25 e em 2 Coríntios 12:1-10, percebemos que em determinadas situações de sua vida, demonstra ter optado por algumas escolhas das quais se arrependera, mas que denotam ter sofrido conseqüências desagradáveis que o levaram a passar por grande sofrimento.
Ainda hoje Deus age da mesma forma em nossas vidas.
Ele não vem e se manifesta de maneira sobrenatural para nós todos os dias.
Nós não O vemos, a maioria de nós não O sente, mas devemos aceitá-lO como verdade, que Ele é.
Mas por que nossa fé é tão importante para Deus?
Por que não é da Sua vontade nos dar uma manifestação sobrenatural o tempo todo, algo que possamos sentir?
Será que assim não teríamos mais fé?
Deus nos responde de várias maneiras, dentre elas devemos lembrar que: A fé exige o uso do nosso livre arbítrio (escolha).
Você precisa escolher crer que EU SOU.
O livre arbítrio foi o presente mais caro que Ele deu à humanidade.
Isso custou a vida de Seu Filho.
Com o livre arbítrio, o homem escolheu o pecado e se virou contra Ele.
Teve que enviar Seu Filho, Jesus Cristo, para pagar o preço por essa escolha.
Jesus pagou o preço pelo pecado e, somente através Dele, Jesus Cristo, poderemos voltar a ter um relacionamento com Deus.
Deus está determinado que usemos nosso livre arbítrio todos os dias!
Tomando nossas decisões sempre ouvindo o que Ele tem a nos orientar através do Espírito Santo.
E como fazemos isso?
Veremos nos capítulos adiante, pois neste decidimos apenas fazer uma pequena amostragem de que Deus age em conformidade com a medida e a qualidade da nossa fé. Outro ponto a destacar, é que devemos usar o nosso livre arbítrio inclusive para escolhermos ter fé.
Fé é escolher como fato que Deus É e a Sua Palavra como Verdade Absoluta.
Quando vierem as provações e tribulações, lembremo-nos de usar o nosso livre arbítrio, qual seja, o nosso poder de decisão para continuar a ter fé em Deus.
Caso contrário, poderemos ficar com raiva e até dizermos: “Deus não deveria ser assim! Deus não deveria permitir que isso acontecesse comigo!”.
Não podemos cair nessa armadilha e permitir que isso aconteça.
Devemos ou não permitir que a nossa fé aumente?
Ou permitiremos que as provações destruam a nossa fé?
Você decide.
Decisões que podem levar ao fracasso
As crianças muito pequenas devem ser protegidas justamente porque ainda não tem capacidade de tomar decisões, tampouco de fazerem a escolha pela Fé, pois a fé é, acima de tudo, o fundamento de todas as coisas e um exercício do nosso livre arbítrio.
Quanto a nós, cada vez mais emancipados geneticamente pela capacidade de fazer escolhas, quando optamos pelo conhecimento da Palavra de Deus, somos convertidos pelo poder do Espírito Santo que opera em nós, fazemos nossa profissão de fé e somos batizados, fizemos sim uma escolha consciente e Deus nos recebe e nos trata de forma maravilhosa nos primeiros passos que damos como crianças na fé, até Ele, pela Sua presciência nos chama para o amadurecimento da nossa fé e permite que façamos nossas escolhas como pessoas adultas (amadurecidas na fé, pelo exercício mais acurado do livre arbítrio).
É nesta hora que presenciamos muitos falharem pelas mais diversificadas maneiras.
É por esta razão que iniciaremos este capítulo formulando as perguntas abaixo.
Qual é a causa de as pessoas tomarem decisões e não conseguirem levá-las adiante?
Por que não conseguem colar em prática o que decidiram?
Por que existem pessoas que decidem mudar de vida, optam por servir a Deus, mas não conseguem levar isso a cabo e continuam com o mesmo estilo medíocre de vida?
Por que são impactadas pela Palavra de Deus e tomam a decisão de mudar de vida, de servir a Deus e serem diferentes, mas, depois, quando aquele momento se vai, tudo volta a ser como antes?
Em nosso meio, há pessoas que tomam a decisão de levar uma vida, mais santa, decidem que vão aplicar-se mais ao estudo da Palavra e à oração, mas não conseguem prosperar em seus intentos tanto no campo material como no espiritual devido a pelo menos três razões: -
-suas decisões de baseiam na opinião da maioria;
-têm a ver apenas com um desejo ou sentimento momentâneo;
-elas não sabem o que querem ou querem que Deus decida por Elas.
Decisões baseadas na maioria
Muitos acham que a maioria sempre está certa; que “a voz do povo é a voz de Deus”.
Decidem algo de acordo com opinião de outras pessoas, e não segundo suas próprias convicções. Acham que, se a maioria falou, então é o que deve ser escolhido.
Veem o que todo mundo está fazendo e acham que podem fazer igual.
Pensam: “Por que não? Outros fizeram e deu certo. Claro que vai dar certo comigo também”.
Agem com base na ideia de que se funcionou para outros, também funcionará para eles. E assim é inevitável o fracasso.
Quem toma decisões apenas com base na opinião alheia precisa conscientizar-se do perigo que está correndo ao agir assim. Precisa de incentivo e apoio emocional para tomar as suas próprias decisões. Deve entender que nem tudo o que é bom e dá certo para uma pessoa servirá para a outra.
Somos indivíduos (relativamente às individualidades de cada ser que é uno), pessoas singulares, não há ninguém como nós, portanto as nossas decisões também devem levar isso em conta.
Devemos ter nossa própria opinião e avaliar melhor as opções que temos e as consequências de cada escolha antes de decidirmos algo importante.
Isso não significa não dar ouvido a ninguém, e sim não agir impulsivamente porque fulano falou ou beltrano acha que isso é melhor.
Temos que processar e analisar no nosso consciente as informações recebidas, comparando com as nossas convicções e pedir, em oração, a orientação do Espírito Santo, por inúmeras vezes, só tomando a decisão definitiva quando não tivermos a dúvida pairando em nossas mentes.
Na dúvida, não decida nada, pois esta e sinal de incerteza quanto à vontade de Deus.
Em Mateus 5:37, vemos uma orientação de Jesus para os discípulos: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.”
Com isso, entendemos que todo cristão precisa ter um posicionamento condizente com sua identidade. Ele não ser simplesmente seguir a moda. Tendo o conhecimento de Deus e dos princípios que Ele estabeleceu para uma vida abundante e feliz, o cristão deve procurar saber o que é melhor, e então decidir.
Decisões baseadas em desejos momentâneos
Fazer escolhas com base em um desejo momentâneo é dar um grande passo na direção do fracasso, porque, quando desejamos muito algo, tendemos a ficar cegos para as demais coisas à nossa volta e para as consequências de nossas escolhas. É imperativo afirmar que a vontade é um dos elementos mais terríveis da natureza humana. Ela tem o poder de violentar a consciência e os sentimentos.
Vontade é o impulso que incita alguém a atingir o fim proposto; uma aspiração; um anseio ou desejo.
Em outras palavras, vontade é a capacidade que cada ser humano tem de fazer o que ele quer, e está acabado. Isto é algo que está bem arraigado em nossa natureza humana, daí Jesus ter alertado que a nossa carne é fraca (veja Mateus 26:41; Marcos 14:38).
O Cristão, porém, sabe que tem que andar em espírito para não dar lugar à sua carne, a qual tem de ser mortificada.
A razão está em Gálatas 5:16,17: “Andai em Espírito e não cumprireis as concupiscências [desejo desenfreado] da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis.”
As pessoas que têm uma vontade muito forte, que agem ao seu bel prazer sempre, estão fadadas ao fracasso, pois costumam decidir somente de acordo com o seu desejo, desprezando as consequências, e colher o desastre.
Mas o cristão tem o Espírito Santo; tem poder de Deus para subjugar a sua carne, a sua vontade, e tomar decisões racionais, com base nos princípios revelados na Palavra de Deus para uma vida equilibrada e feliz.
Decisões baseadas em emoções e sentimentos passageiros
Outra coisa que nos leva à frustração e ao fracasso é tomar decisões de acordo apenas com nossas emoções, uma vez que elas são influenciadas pelas circunstâncias e sujeitas a mudar de acordo com o momento.
Sendo assim, não devemos viver na dependência das emoções.
Aliás, o pior negócio que podemos fazer é tomar decisões levando em conta apenas o que estamos sentindo num dado momento, porque isso comprometerá nossa visão do todo e acabaremos fazendo bobagem.
O apóstolo Paulo, em Gálatas 5:24, disse que: “os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.”
Embora o Espírito Santo muitas vezes sensibilize nosso coração e nos torne conscientes de nossas emoções e sentimentos, a fim de que tenhamos uma percepção do quadro geral e todo nosso ser esteja envolvido no processo de tomada de decisão, nunca deveríamos agir baseados exclusivamente em sentimentos; antes, devemos avaliar nossas emoções e verificar se são puras, legítimas, e se estão de acordo com a vontade do Senhor!
Sabe qual é a designação que normalmente damos à pessoa que age pela emoção?
Indecisa.
O sentimento muda, ela muda de ideia.
Pela manhã, quer uma coisa.
Lá pelo meio dia, quer outra.
Às 15 horas, volta a querer aquilo que desejava bem cedo, e acaba não decidindo nada ou pior, agindo de forma contraditória porque não sabe ao certo o que deseja e é bom para si.
Pergunte a qualquer psiquiatra ou psicólogo qual o pior tipo de paciente para ele tratar.
Ele dirá que é o inseguro, o indeciso, pois este não sabe o que é, nem o que quer da vida.
Pelo menos cinco vezes ao dia, muda de opinião.
Quer uma coisa hoje.
Acorda no outro dia querendo outra totalmente diferente porque viu um comercial na televisão que suscitou nele um sentimento/desejo por algo novo, ou porque um colega falou alguma coisa no trabalho.
E o resultado de toda essa indecisão é o fracasso, pois não leva a pessoa a lugar algum. Ela fica andando em círculos.
Em geral, a indecisão é um estado emocional de aflição, no qual a pessoa se depara com várias opções, mas não consegue analisar racionalmente os prós e contras de cada uma e escolher uma. Não é aquela indecisão comum que temos diante do novo, mas de uma indecisão crônica, típica do novo, que surge toda vez que uma escolha deve ser feita. Normalmente isso ocorre porque os indecisos não têm preferências bem definidas, então qualquer coisa serve, e não levam a sério qualquer decisão.
A Palavra de Deus alerta que “o homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos.” (Tiago 1:8).
Não seja indeciso.
A indecisão desvia nossa mente do foco a ser dirigido e mina as nossas forças; impede que tenhamos objetivos concreto, tangíveis (palpáveis, exequíveis, realizáveis) e que nos movamos de modo firme e constante em direção a eles.
Então, vem a frustração e o sentimento de fracasso.
Decisões transferidas para outros
Há pessoas tão indecisas que preferem não decidir nada. Elas em geral querem que alguém faça escolhas e tome decisões em seu lugar. Você conhece alguém assim?
Existem até cristãos que gostariam que Deus decidisse tudo por eles. Não querem ser responsabilizados por nada.
Gente assim costuma achar que, se Deus quisesse que algo desse certo em sua vida, interviria e faria tudo em seu lugar, não levando em conta sua capacidade e seu livre-arbítrio.
Quanto engano! Deus não move uma palha em relação a coisas que nos competem.
No entanto, Ele move o mundo para realizar aquilo que não somos capazes de fazer.
Deus concedeu uma grande capacidade intelectual e livre-arbítrio ao ser humano. Este tem condições de analisar as várias opções que tem e escolher a melhor, de acordo com as suas próprias preferências e necessidades.
Tenhamos muito cuidado para não fazermos escolhas por ninguém, nem mesmo pelos seus filhos!
Essa é uma situação muito complicada, pois, se a decisão fracassar, você será responsabilizado pelo fracasso e pela infelicidade do outro.
Freud tinha razão, pois quase sempre o ser humano quer transferir o seu problema para o outro; quer jogar a “bomba” dele para outra pessoa. E, então, quando as coisas vão mal, não assume responsabilidade pelo fracasso e culpa aquele que decidiu por ele, que tomou alguma atitude.
Muitas vezes as pessoas erram exatamente porque agiram de acordo com a decisão de outrem que achava que aquela seria a melhor escolha.
É por isso que nós devemos fazer nossas próprias escolhas e ensinar nossos filhos a fazerem as deles à medida que vão crescendo e amadurecendo. Quando nossos filhos são crianças, tomamos as decisões por eles. Mas, quando chegam à fase adulta, as decisões relativas à sua própria vida, competem somente a eles, seja na área profissional, emocional ou espiritual.
Há pais que tiveram seus planos frustrados por circunstâncias da vida ou que fracassaram devido a más escolhas e querem que seus filhos sejam aquilo que eles não conseguiram ser, anulando o poder de decisão do filho desde a infância.
Também há filhos que preferem não correr o risco de fracassar e comportam-se como parasitas que sugam tudo dos pais e querem que eles deliberem em áreas da vida que são de responsabilidade deles.
Pais, aos seus filhos também foi dado por Deus o livre-arbítrio, portanto eles devem amadurecer, tomar suas próprias decisões e arcar com as consequências delas!
Filhos, vocês precisam fazer as suas escolhas e enfrentar os resultados, tanto os sucessos como os fracassos!
Somente a própria pessoa é quem pode decidir e deve decidir.
Decisões impensadas e arriscadas
Deus nos criou como seres capazes de tomar decisões e responsabiliza-nos por elas, cobrando-nos individual e especificamente por cada uma.
Sendo assim, não há como escaparmos das consequências de nossas escolhas.
Então, é muito importante aprendermos a tomar as nossas próprias decisões e a assumir a responsabilidade por elas; afinal, pior do que uma má decisão é não tomar nenhuma.
Sempre existirão decisões que precisamos tomar na vida e já sabemos antecipadamente que elas envolverão riscos. Então, não há saída, devemos correr riscos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Se observarmos na Bíblia relatos sobre homens e mulheres que mudaram o rumo da sua história e de povos e nações, concluiremos que, ao fazerem escolhas, eles arriscaram a própria vida.
Isso envolveu decisões dificílimas. (Vejam, por exemplo, a história de Ester – ver Livro de ESTER no Velho Testamento).
Lendo a história de Ester, aprenderemos, entre outras coisas que, para conseguirmos realizar algo significante na vida, devemos estar dispostos a assumir riscos, cientes de que as coisas podem não acontecer da maneira como gostaríamos ou projetamos, mas, mesmo assim, devemos tentar.
Há pessoas que evitam fazer qualquer tipo de escola porque realmente não querem arriscar-se.
É mais cômodo elas ficarem na zona de conforto do que correr o risco de tomar decisões tragam consequências imprevisíveis. Contudo, há um ditado popular que diz “quem não arrisca não petisca”.
Não tenha receia de cometer erros ao tomar decisões. Não deixe que o medo de errar, e ser rejeitado e criticado, anule o seu potencial e o seu posicionamento em direção a algo que Deus já disse que será seu.
Não adie a decisão nem transfira a escolha para outros.
Tome suas próprias decisões e aja de modo a alcançar isso. (Veja também a história de DANIEL, no livro de DANIEL do Velho Testamento).
Se você não que errar, não se estribe (firmar-se, apoiar-se, segurar-se, etc.) em seu próprio entendimento, em suas emoções e sentimentos passageiros ou nas opiniões alheias; estribe-se na Palavra de Deus.
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