Supremus Militaris Ordo Hospitalarius Sancti Ioannis Hierosolymitani Rhodiensis et Melitensis Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta | |
Lema: "Tuitio Fidei et Obsequium Pauperum" (Latim) "Defesa da fé e assistência aos pobres"[1] | |
Gentílico: maltês(esa) | |
- Tenente do Grão Mestre | Marco Luzzago |
- Grão-chanceler | Albrecht Freiherr von Boeselager |
- Delegado Especial | Silvano Maria Tomasi, C.S. |
- Grão-Hospitalário | Dominique de La Rochefoucauld-Montbel |
- Patrono | Raymond Leo Burke |
Criação | |
- Organização assistencial | 1048 |
- Ordem militar | 1136 |
Tem como Santo Padroeiro São João Esmoler (550-619), Patriarca de Alexandria.[3]
Atualmente, a Ordem de Malta é uma organização humanitária reconhecida como entidade de direito internacional privado.
A ordem dirige hospitais e centros de reabilitação.
Possui 13 500 membros, 80 000 voluntários permanentes e 42 000 profissionais da saúde associados, incluindo médicos, enfermeiros, auxiliares e paramédicos. Seu objetivo é auxiliar os idosos, os deficientes, os refugiados, as crianças, os sem-teto e aqueles com doença terminal e hanseníase (esta a par com a Ordem de São Lázaro), atuando em cinco continentes do mundo, sem distinção de raça ou religião.[4]
Nome e insígnia
O nome completo oficial é Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta,[5] ou, em italiano, Sovrano Militare Ordine Ospedaliero di San Giovanni di Gerusalemme di Rodi e di Malta. Convencionalmente, é também conhecida como Cavaleiros Hospitalários ou Ordem de Malta.
A ordem tem um grande número de conventos e associações locais ao redor do mundo, mas também existe um certo número de organizações com semelhantes nomes sonantes que não estão relacionados, incluindo diversas ordens que procuram capitalizar sobre o nome.[6]
Na heráldica eclesiástica da Igreja Católica, a Ordem de Malta é uma das duas únicas (sendo a outra a Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém) cuja insígnia pode ser exibida em um brasão de armas clerical (leigos não têm nenhuma restrição), sendo também as duas únicas reconhecidas, histórica e juridicamente, pela Igreja Católica.[7]
História
Por volta de 1099, alguns mercadores de Amalfi fundaram em Jerusalém, sob a regra de Santo Agostinho e com a indicação de Santa Maria Latina, uma casa religiosa para recolha de peregrinos. Anos mais tarde construíram junto dela um hospital que recebeu, de Godofredo de Bulhão, doações que lhe asseguraram a existência, desligaram-se da igreja de Santa Maria e passaram a formar congregação especial, sob o nome de São João Baptista.
Em 15 de fevereiro de 1113, o papa Pascoal II, através da bula Pie Postulatio Voluntatis, constituiu-a como ordem de direito eclesial com a faculdade de eleger livremente os seus superiores, sem interferência da parte de outras autoridades seculares ou religiosas, dedicada a São João Baptista, dando-lhe regra própria.[8] Em 1120, o francês Raymond du Puy, nomeado grão-mestre, substituiu a regra agostiniana pela regra de São Bento.[9]
A partir de 1136, foi adicionada à ordem, pelo papa Inocêncio II, a função militar com o intuito de defender o Santo Sepulcro e a custódia, em 1137, da cidade e do castelo Beit Jibrin, o qual se tornou sua primeira fortaleza.[10]
A ordem deixou a Terra Santa em 1291 e se estabeleceu na ilha de Chipre até 1309, quando se mudaram para Rodes. Ao sair de Rodes, estabeleceu-se momentaneamente em Creta e, a partir de 1530, estabeleceu-se em Malta, onde ficou até 1798. Depois a ordem teve sedes momentâneas em Messina, Catania e Ferrara, e, a partir de 1834, a ordem se estabeleceu em Roma, onde continua até os dias de hoje.[11] Os períodos nos quais os cavaleiros mudavam constantemente de sede transformaram-nos em corsários travando disputas em alto-mar contra piratas muçulmanos.[12]
Em 1145, através da bula Militia Dei direcionada às ordens de cavalaria, lhe é outorgado o poder de ter suas próprias igrejas e cemitérios, aumentando sua autonomia em relação à Santa Sé.[13]
Após a extinção da Ordem dos Templários em 1312, a Ordem de Malta ficou com boa parte das propriedades daquela.[14]
A ordem participou da Batalha de Lepanto, ajudando os cristãos na vitória contra os turcos em 1571.[15]
Ordem de aristocratas, nunca teve entre os seus cavaleiros pessoas que não pertencessem à fidalguia. Atualmente, aceita também todos aqueles que tenham meramente Nobreza Civil. O hábito regular consistia numa túnica e num grande manto negro, no qual traziam, pregada no lado esquerdo, uma cruz de ouro, com esmalte branco.
Os hospitalários tomaram parte nas Cruzadas e tinham seu hospital em Jerusalém. Mesmo depois do fim das Cruzadas, a ordem continuou. A ordem enfrentou o Império Otomano em diversas batalhas, como a Batalha de Lepanto e o Cerco de Rodes.
A ordem na Península Ibérica
Inicialmente, na Península Ibérica havia só uma sede (língua), a de Aragão, que englobava os reinos de Portugal, Leão, Navarra, Aragão e Castela. Em Portugal, entre os bens da ordem, tinha especial importância o priorado do Crato. Os reis viram, receosos, crescer o poder dos senhores do Crato, que se acentuou com a rebelião de Nuno Gonçalves contra a regência do infante D. Pedro (1392-1449).
João III de Portugal, por morte do conde de Arouca, doou o priorado a um membro da família real, o infante D. Luís, em 1528, que se intitulou grão-prior. Então o rei, com vista a futuros protestos, conseguiu do Júlio III a bula pontifícia de 1551, que Dom António, filho natural do infante, fosse nomeado sucessor do pai. Maria I conseguiu do papa a independência do grão-mestrado de Malta e, poucos anos depois, o mesmo papa decretou por bula em 1793 que, assim como pelo lado temporal o grão-priorado de Portugal ficaria isento de qualquer interferência de Malta, também pelo lado espiritual dependeria apenas da Santa Sé. Assim, Pedro IV de Portugal e Miguel I foram grãos-priores do Crato. A ordem foi extinta em 1834 e os bens incorporados à Fazenda Pública.
O braço protestante da ordem
A Ordem de São João chegou à Alemanha durante os séculos XII e XIII, onde fundou um grão-priorado. Em 1530, uma secção do grão-priorado, a Bailia de Brandenburgo, aderiu à Reforma Protestante, sob a proteção dos marqueses de Brandemburgo, que se tornariam reis da Prússia. A bailia manteve relações amigáveis com a Ordem Soberana de Malta. Em 1811, a Bailia de Brandenburgo foi suprimida pelo príncipe da Prússia, que posteriormente fundou a Ordem Real Prussiana de São João como uma Ordem de Mérito.
Em 1852, a ordem recuperou o nome de Bailia de Brandenburgo e se tornou uma nobre ordem do Prússia.
Em 1918, após a queda da monarquia, ela foi separada do Estado e recuperou sua independência. A Johanitter Orden está presente em diversos países europeus, além da América (Canadá, Estados Unidos, Colômbia, e Venezuela) e África do Sul trabalhando em especial na Alemanha mantendo hospitais e asilos, e é responsável por um importante serviço de ambulância - o Johanniter Unfallhilfe. Ela tem afiliações independentes nos Países Baixos, Suécia, Finlândia, França, Hungria, e Suíça.
Queda de Malta
A possessão mediterrânica de Malta foi capturada por Napoleão Bonaparte em 1798 durante a sua expedição para o Egipto. Este teria pedido aos cavaleiros um porto-salvo para reabastecer os seus navios e, uma vez em segurança em Valetta, virou-se contra os anfitriões. O grão-mestre Ferdinand von Hompesch, apanhado de surpresa, não soube antecipar ou precaver-se deste ataque, rapidamente capitulando para Napoleão. Este sucedido representou uma afronta para os restantes cavaleiros que se predispunham a defender a sua possessão e soberania.
A ordem continuou a existir, compactuando com os governos por uma retoma de poder. O imperador da Rússia doou-lhes o maior abrigo de Cavaleiros Hospitalários em São Petersburgo, o que marcou o início da tradição russa dos Cavaleiros do Hospital e posterior reconhecimento pelas ordens imperiais russas. Em agradecimento, os cavaleiros depuseram Ferdinand von Hompesch e elegeram o imperador Paulo I como grão-mestre que, após o seu assassinato em 1801, seria sucedido por Giovanni Battista Tommasi em Roma, restaurando o catolicismo romano na ordem.
No início da década de 1800, a ordem encontrava-se severamente enfraquecida pela perda de priores em toda a Europa. Apenas 10% dos lucros chegavam das fontes tradicionais na Europa, sendo os restantes 90% provindos do Priorado Russo até 1810, facto cuja responsabilidade é parcialmente atribuída pelo governo da ordem, que era composta por tenentes, e não por grão-mestres entre 1805 e 1879, até o Papa Leão XIII restaurar um grão-mestre na ordem, Giovanni a Santa Croce. Esta medida representou uma reviravolta no destino da ordem, que se tornaria uma organização humanitária e cerimonial. Em 1834, a ordem, reactivada, estabeleceu nova sede em Roma e foi, a partir daí, designada como "Ordem Militar Soberana de Malta".
A antiga organização e as línguas da ordem
Superiormente a ordem era chefiada pelo grão-mestre, com o título eclesiástico de cardeal e secular de príncipe.
O grão-mestre era coadjuvado por sete "bailios conventuais". Cada bailio conventual, além de exercer uma função específica na administração central da ordem (comendador, marechal, almirante, etc.), era o presidente ou governador de cada uma das grandes divisões territoriais em que ela se encontrava dividida (cada uma dessas divisões era chamada língua ou nação). As línguas e os seus respectivos bailios conventuais eram as seguintes:
I - Língua da Provença - presidida pelo grão-comendador, responsável pela superintendência dos celeiros. Subdividia-se em:
- Grão-priorado de Santo Egídio;
- Grão-priorado de Toulouse;
- Baliagem capitular de Manoasca.
II - Língua de Auvérnia - presidida pelo marechal, responsável pelo comando das forças militares da Ordem. Subdividia-se em:
III - Língua da França - presidida pelo hospitalário, responsável pela administração do hospital da ordem. O bailio conventual desta língua também tinha o cargo de tesoureiro geral. Subdividia-se em:
- Grão-priorado da França;
- Grão-priorado da Aquitânia;
- Grão-priorado de Champanhe;
- Baliagem capitular da Morea.
IV - Língua de Itália - presidida pelo almirante, responsável pelo comando das forças navais da Ordem. Subdividia-se em:
- Grão-priorado de Roma;
- Grão-priorado da Lombardia;
- Grão-priorado de Veneza;
- Grão-priorado de Pisa;
- Grão-priorado de Barletta;
- Grão-priorado de Messina;
- Grão-priorado de Cápua;
- Baliagem capitular de Santa Eufémia;
- Baliagem capitular de Santo Estevão;
- Baliagem capitular da Trindade de Veneza;
- Baliagem capitular de São João de Nápoles.
V - Língua de Aragão, Catalunha e Navarra - presidida pelo grão-conservador, responsável pela superintendência do fardamento dos soldados. Subdividia-se em:
- Grão-priorado da Castelânia de Amposta;
- Grão-priorado da Catalunha;
- Grão-priorado de Navarra;
- Baliagem capitular de Maiorca;
- Baliagem capitular de Caspe.
VI - Língua da Alemanha - presidida pelo grão-balio, responsável pela cidade antiga de Malta e pelo castelo de Gozo. Subdividia-se em:
- Grão-priorado da Alemanha;
- Grão-priorado da Boémia;
- Grão-priorado da Hungria;
- Grão-priorado da Dácia;
- Baliagem capitular de Brandeburgo.
VII - Língua de Portugal, Castela e Leão - presidida pelo grão-cancelário, servindo de Secretário de Estado e coadjuvado por um vice-cancelário. Subdividia-se em:
- Grão-priorado do Crato;
- Grão-priorado de Leão e Castela;
- Baliagem de Leça;
- Baliagem do Acre;
- Baliagem de Lango;
- Baliagem de Negroponte.
A Ordem de Malta em Portugal
Vários autores remontam a sua existência em terra portuguesa ao período final do governo de D. Teresa. Segundo Rui de Azevedo, entre 1122 e 1128 a rainha D. Teresa teria concedido aos freires desta Ordem o mosteiro de Leça do Balio, sua primeira casa capitular. A carta de couto e privilégios outorgados à Ordem do Hospital em 1140 por Dom Afonso Henriques atesta a importância que já então teria. Em 1194, D. Sancho I doou aos cavaleiros de S. João do Hospital a terra de Guidintesta, junto ao Tejo, para aí construírem um castelo, o qual o monarca, no acto de doação denominou de Castelo de Belver.
D. Sancho II em 1232 doou-lhe os largos domínios da terra que, por essa altura, recebeu o nome de Crato, onde os freires fundaram uma casa que se tornou célebre.
O superior português da Ordem dos Hospitalários era designado pelo nome de prior do Hospital, e a partir de D. Afonso IV por prior do Crato.
Não consta que por esse tempo tivessem os Cavaleiros do Hospital mosteiro de freiras, embora tivessem fratisas que usavam hábito e viviam em suas casas. O primeiro mosteiro de freiras hospitalário foi fundado em Évora, em 1519, por Isabel Fernandes, e mais tarde transferido para Estremoz pelo infante D. Luís, quando este filho de D. Manuel I foi prior do Crato.
Por alvará de 1778, foram-lhes confirmadas todas as aquisições de bens de raiz feitas no Reino e permitiu-se que os cavaleiros sucedessem a seus parentes por testamento, no usufruto de quaisquer bens que não fossem da coroa ou vinculados em morgado, revertendo por morte destes para as casas de onde tinham sido saído. A ordem foi extinta pelo diploma de 1834 que extinguiu todos os conventos de religiosos.
Em 31 de Maio de 1899, no reinado do rei D. Carlos I, é constituída a Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de Malta.
A partir de então voltaram a ser admitidos cavaleiros e damas da Ordem de Malta, em Portugal, sendo que, actualmente (2017), a Assembleia dos Cavaleiros Portugueses tem membros em todos os graus ou classes, a saber:
1ª Classe - Membros professos e capelães, que fizeram votos religiosos;
2.ª Classe - Membros que fizeram a promessa de Obediência;
3.ª Classe - Membros que não professaram os votos religiosos ou a promessa, mas que se comprometeram a viver de acordo com as normas da Ordem e da Igreja.[16]
A Ordem de Malta no Brasil
Datam do século XIX os primeiros brasileiros associados à Ordem de Malta. Dom Pedro I, proclamador da independência do Brasil, pertencia à ordem, bem como, Dom Pedro II.[17]
Em dezembro de 1951, o Brasil reconheceu o estatuto internacional da ordem, com quem passou a ter relações diplomáticas.[18]
A ordem, atualmente
A Ordem Soberana e Militar de Malta não tem sua sede no país de mesmo nome, mas sim no minúsculo território de apenas 6 km² que consiste em um prédio em Roma e seu jardim.
A ordem, que possuía cavaleiros de diferentes nacionalidades, principalmente italiana, francesa, alemã, espanhola e portuguesa, fez de Malta sua base e quartel-general, mudando seu nome efetivamente para Ordem Soberana, Militar e Hospitalar de São João de Jerusalém, Rodes e Malta. Lá a ordem ficou até 1800, quando a Grã-Bretanha invadiu Malta, expulsando os cavaleiros. Estes então se refugiaram na Itália, onde estão até hoje.
A ordem possui um status sui generis de ente de direito internacional privado. embora não seja um Estado com território, pode receber tratamento equiparado,[19] cabendo a cada Estado reconhecer essa questão de acordo com seu próprio direito.[20] Sua população permanente é de apenas três pessoas, o "príncipe", o "grão-mestre" e o "chanceler". Todos os demais "habitantes" da Ordem de Malta possuem nacionalidade maltesa, mas também a nacionalidade do país onde nasceram (normalmente italiana). A soberania da ordem permite que ela imprima seus próprios selos e emita os seus próprios passaportes, concedendo, efectivamente, nacionalidade maltesa aos seus membros.
Atualmente, a Ordem de Malta mantém relações diplomáticas com o Vaticano e com 107 estados,[21] onde possui, inclusive, embaixadas. A ordem ainda possui representação na ONU (tendo até um observador internacional), o que lhe outorga acesso a regiões em crise para cuidados humanitários, e é filiada à Cruz Vermelha e a outras organizações internacionais. A Ordem de Malta atua como uma organização humanitária internacional, fundando hospitais e centros de reabilitação em diversos países, principalmente na África.[22]
A Ordem de Malta tem algumas características de um Estado soberano, incluindo um hino, relações diplomáticas com diversos países e Observador nas Nações Unidas,[23] e ostenta a personalidade jurídica do Direito das Gentes. Alguns doutrinadores questionam a personalidade jurídica internacional da Ordem de Malta, no entanto a ordem é um dos primeiros entes de direito internacional que estão em atividade até nossos dias. Sua presença em certas conferências internacionais, em geral, dá-se sob o estatuto de entidade observadora. A ordem não costuma ser parte em tratados multilaterais, e o Estado que porventura haja com ela pactuado, o fez bilateralmente dentro de suas atribuições soberanas, reconhecendo por sua vez a soberania da ordem.
Em 2017, a ordem entrou em conflito com o papa Francisco, em razão da distribuição de preservativos a pessoas portadoras do vírus HIV, tendo seu grão-mestre renunciado ao cargo a pedido daquele.[24][25]
Lista dos grão-mestres
- The Blessed Gerard (1099-1120)
- Raymond du Puy de Provence (1120-1160)
- Auger de Balben (1160-1163)
- Arnaud de Comps (1162-1163)
- Gilbert d'Aissailly (1163-1170)
- Gastone de Murols (c. 1170-1172)
- Gilbert of Syria (1172-1177)
- Roger de Moulins (1177-1187)
- Hermangard d'Asp (1187-1190)
- Garnier de Naplous (1190-1192)
- Geoffroy de Donjon (1193-1202)
- D. Afonso (1203-1206) (português)[1]
- Geoffrey le Rat (1206-1207)
- Guerin de Montaigu (1207-1228)
- Bertrand de Thessy (1228-1231)
- Guerin de Montaigu (1231-1236)
- Bertrand de Comps (1236-1240)
- Pierre de Vielle-Bride (1240-1242)
- Guillaume de Chateauneuf (1242-1258)
- Hugues de Revel (1258-1277)
- Nicolas Lorgne (1277-1284)
- Jean de Villiers (1284-1294)
- Odon de Pins (1294-1296)
- Guillaume de Villaret (1296-1305)
- Foulques de Villaret (1305-1319)
- Helion de Villeneuve (1319-1346)
- Dieudonné de Gozon (1346-1353)
- Pierre de Corneillan (1353-1355)
- Roger de Pins (1355-1365)
- Raymond Berenger (1365-1374)
- Robert de Juliac (1374-1376)
- Jean Fernandez de Heredia (1376-1396)
- Riccardo Caracciolo (1383-1395) Grão-Mestre rival
- Philibert de Naillac (1396-1421)
- Antonio Fluvian de Riviere (1421-1437)
- Jean de Lastic (1437-1454)
- Jacques de Milly (1454-1461)
- Piero Raimondo Zacosta (1461-1467)
- Giovanni Battista Orsini (1467-1476)
- Pierre d'Aubusson (1476-1503)
- Emery d'Amboise (1503-1512)
- Guy de Blanchefort (1512-1513)
- Fabrizio del Carretto (1513-1521)
- D. Filippo Cavalcanti, cavaleiro florentino (1525)-nascimento
- Philippe Villiers de L'Isle-Adam (1521-1534)
- Piero de Ponte (1534-1535)
- Didier de Saint-Jaille (1535-1536)
- Jean de Homedes (1536-1553)
- Claude de la Sengle (1553-1557)
- Jean Parisot de la Valette (1557-1568)
- Pierre de Monte (1568-1572)
- Jean de la Cassiere (1572-1581)
- Hugues Loubenx de Verdalle (1581-1595)
- Martin Garzez (1595-1601)
- Alof de Wignacourt (1601-1622)
- Luis Mendes de Vasconcelos (1622-1623) (português)[2]
- Antoine de Paule (1623-1636)
- Juan de Láscaris-Castellar (1636-1657)
- Antoine de Redin (1657-1660)
- Annet de Clermont-Gessant (1660)
- Raphael Cotoner (1660-1663)
- Nicolas Cotoner (1663-1680)
- Gregorio Carafa (1680-1690)
- Adrien de Wignacourt (1690-1697)
- Ramon Perellos y Roccaful (1697-1720)
- Marc'Antonio Zondadari (1720-1722)
- António Manoel de Vilhena (1722-1736) (português)[3]
- Raymond Despuig (1736-1741)
- Manuel Pinto de Fonseca (1741-1773) (português)[4]
- Francisco Ximenes de Texada (1773-1775)
- Emmanuel de Rohan-Polduc (1775-1797)
- Ferdinand von Hompesch zu Bolheim (1797-1799)
- Paulo I da Rússia (1798-1801) de facto
- Giovanni Battista Tommasi (1803-1805)
- Innico Maria Guevara-Suardo (1805-1814) Tenente
- André Di Giovanni (1814-1821) Tenente
- Antoine Busca (1821-1834) Tenente
- Carlo Candida (1834-1845) Tenente
- Philippe di Colloredo-Mels (1845-1864) Tenente
- Alessandro Borgia (1865-1871) Tenente
- Giovanni Battista Ceschi a Santa Croce (1871-1879) Tenente
- Giovanni Battista Ceschi a Santa Croce (1879-1905)
- Galeazzo, Graf von Thun und Hohenstein (1905-1931)
- Ludovico Chigi Albani della Rovere (1931-1951)
- Antonio Hercolani-Fava-Simonetti (1951-1955) Tenente
- Ernesto Paternó Castello di Carcaci (1955-1962) Tenente
- Angelo de Mojana di Cologna (1962-1988)
- Jean Charles Pallavicini (1988) Tenente
- Andrew Willoughby Ninian Bertie (1988-2008)
- Giacomo Dalla Torre (2008) Tenente ad interim
- Matthew Festing (2008 - 2017)
- Giacomo Dalla Torre (2017-2018) Tenente ad interim
- Giacomo Dalla Torre (2018 - 2020)
- Ruy Gonçalo do Valle Peixoto de Villas Boas (2020) Tenente ad interim
- Marco Luzzago (desde 2020) Tenente
Notas
Referências
- ↑ Orderofmalta.int (ed.). «Misión de la Orden de Malta». Consultado em 11 de maio de 2019
- ↑ Bertrand Galimard Flavigny Histoire de l'Ordre de Malte, Perrin, París, (2006) P. 22.
- ↑ «S. João Esmoler, b., +616, evangelizo, 23 de Janeiro de 2014». evangelhoquotidiano.org.
- ↑ {{citar web|url=https://www.orderofmalta.int/humanitarian-medical-works/hospitaller-mission/ |título=The mission to help|publicado=Orderofmalta.int|acessodata=03/05/2019}
- ↑ «Constituição da Ordem» (PDF). www.orderofmalta.int. Página oficial
- ↑ «"Pseudo Orden und ihr Auftreten in Österreich 1996-2008"». Malteserorden.at. Consultado em 3 de janeiro de 2010
- ↑ «Esclarecimentos da Santa Sé a respeito das Ordens de Cavalaria». pt.lpj.org. Patriarcado latino de Jerusalém.
- ↑ Papa Bento XVI (9 de fevereiro de 2013). Discurso do Santo Padre à Soberana Ordem Militar de Malta. (Discurso). Cidade do Vaticano. Consultado em 7 de setembro de 2017
- ↑ Encyclopædia Britannica, inc. (ed.). «Hospitallers.». Encylopædia Britannica(em inglês)
- ↑ Peña, Rafael P. (2009). La Soberana Orden de Malta a travéz de diez siglos de historia y su relación con la acción humanitaria. (PDF) (Tese de Doutorado) (em espanhol). Universidade de Málaga
- ↑ Cox, Noel (4 de Junho de 2008). «The Continuing Question of Sovereignty and the Sovereign Military Order of Jerusalem, of Rhodes and of Malta». SSRN. doi:10.2139/ssrn.1140462
- ↑ Moeller, Charles. «Hospitallers of St. John of Jerusalem.». In: Nr. The Catholic Encyclopedia (em inglês). 7. New York: Robert Appleton Company
- ↑ Peña, 2009, p.89
- ↑ «Paravicini Bagliani: i Cavalieri di Malta? Un Ordine millenario potente e misterioso.». www.lastampa.it La Stampa (em italiano).
- ↑ 1048 to the present day. Página oficial
- ↑ PINHO, António Brandão de (2017). A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses. Lisboa: Chiado Editora. 59 páginas. Consultado em 27 de agosto de 2017
- ↑ «29 de junho de 1966 - No jantar oferecido ao Príncipe e Grão Mestre da Ordem Soberana e Militar de Malta, Sua Alteza Eminentíssima Fra Ângelo de Monjana D' Colongna.» (PDF). www.biblioteca.presidencia.gov.br Biblioteca da Presidência da República (Brasil).
- ↑ «Ordem Soberana e Militar de Malta.». www.itamaraty.gov.br Ministério das Relações Exteriores (Brasil).
- ↑ Papanti-Pelletier, Paolo (2007). «O ordenamento jurídico da Ordem Soberana e Militar de Malta na idade moderna». Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. 102: 79-87. ISSN 2318-8235. doi:10.11606/issn.2318-8235.v102i0p79-87
- ↑ A. C. Breycha-Vauthier, L'ordre S. M. Jerosolymitain de Malte, Évolutions récentes autour d'une ancienne organisation internationale, 1956, Max-Planck-Institut für ausländisches öffentliches Recht und Völkerrecht, p. 502
- ↑ Payton, Matt (14 de Março de 2016). «What is the world's rarest passport? Rare document issued by order of crusading medieval knights» (em inglês). The Independent. Consultado em 7 de setembro de 2017
- ↑ «Hospitals and health programs.». www.orderofmalta.int Página Oficial.
- ↑ «Sovereign Military Order of Malta». Nationalanthems. Consultado em 3 de janeiro de 2010
- ↑ «Grão-Mestre da Ordem de Malta renuncia a pedido do Papa Francisco». g1.globo.com. Globo
- ↑ «Papa ordena investigação sobre destituição de integrante da Ordem de Malta». g1.globo.com. Globo
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