A CONCEPÇÃO DA “LUZ” À “ESCULTURA MAÇÔNICA”

DA CONCEPÇÃO DA “LUZ” A “ESCULTURA MAÇÔNICA”






























Trazendo uma rememoração bíblica, a doutrina Cristã traz em sua essência, que Lúcifer era um anjo admirável e ao mesmo tempo muito rebelde, criatura feita por “Deus ou o GADU”, intitulada como o pai da mentira, que acusa os irmãos, engana, trai e governa o reino das trevas ou da escuridão.

Tal poder que tem, ele cega os perdidos para a “luz gloriosa do evangelho de Jesus Cristo” e procura a qualquer custo ser “adorado”, porém age também para roubar, matar e destruir.

É esse inimigo a quem devemos resistir, bem como as suas obras malignas, em que Jesus Cristo veio para destruir.

Por analogia, quando se analisa a doutrina maçônica contextualizada com a doutrina bíblica, percebe-se claramente que algumas pessoas do mundo “profano” vivem sem a luz gloriosa de Jesus Cristo, são condenadas e confinadas à escuridão em face ao seu espírito.

De acordo com esse contexto e por meio da Iniciação Maçônica, os homens são tirados da escuridão, são tirados das trevas e são trazidos à luz, fazendo uma total purificação interna e dando-lhes nova vida.
Assim que se tornam Maçons, os homens são chamados de “filhos da luz”(Lightsfoot’s Manual Of The Lodge – Manual do Pé de Luz).

Ainda na condição de “cego das almas impotentes” e seguindo os preceitos nas condições ritualísticas Maçônicas, no primeiro grau os iniciantes Self Made Man é uma escultura da artista Bobbie Carlyle que descreve um homem lapidando a si mesmo para fora da pedra bruta. 

Devem Ser Luz, quando já no segundo grau, que eles tenham uma Nova Luz, e alcançando o terceiro grau passam a ter Mais Luz.

Então, esses três graus formam assim um conjunto perfeito e harmonioso, ou seja, a Tripartite da Luz Maçônica.

Não obstante, somente quando os Maçons estiverem compenetrados por meio da Luz Maçônica e quando esses estiverem aprendidos a exercitar todas as virtudes que ela inculca, e quando tudo isso lhes forem sociais, todos os Maçons estarão preparados a continuar com a briosa instrução filosófica para galgar as “alturas”, sobre cujo cume estão entronizados à “Luz e a Verdade” dentro da Maçonaria.

Não só a “Luz” fará o homem Maçom a ser perfeito, virtuoso e harmonioso.

É preciso ser, fazer e sentir a perfeição, bem como saber quem ele é, e nessa conjunção, agrega-se à Luz Maçônica, a Lapidação do ser Maçom.

O ato de Lapidar é bater, talhar, polir, aperfeiçoar o processo que ao longo do viver se reinventam dentro da subjetividade de cada Maçom.

No transcurso das suas vidas, algumas vezes perdem pedaços de si mesmos, nos momentos em que perdem a harmonia e a concórdia dentro da ritualística maçônica com os irmãos, ou na ocasião quando os acontecimentos não saem como se almeja ou como foi projetado, é nesse instante que os Maçons devem a voltar a se lapidar.

Não ocorre lapidação sem dor. A dor é o elo de ligação do ato de se esculpir. 

O Maçom na condição de Aprendiz, ao esculpir-se utiliza o maço e o cinzel, que são duas ferramentas utilizadas por profissionais que trabalham em pedra, que possibilitam tirar lascas da pedra bruta, desbastar seus defeitos(arestas), e sobre o qual deverá proceder à sua auto-lapidação, a sua autoescultura e o seu auto-desenvolvimento e para que isso ocorra, é preciso batidas fortes e repetidas.

Nada pode ser muito leve e sem força, senão não há aperfeiçoamento interno. 

Ao usar as ferramentas que os ajudam a se lapidar, chamam-se de edificação do homem.

Quando o Maçom consegue chegar onde está, onde ele se encontra com a Luz, com a Verdade, com a Virtude e Lapidado, essas conquistas são resultados de uma série de acontecimentos que deram certo, porém por caminhos difíceis. 

O ato final de se esculpir é um processo da sua construção pessoal infinita, pois jamais se coloca fim nessa construção humana até que a morte os abrigará e os conduzirá ao oriente eterno.

Até lá, os Maçons seguem se lapidando e se moldando sempre, e em todos os graus simbólicos/filosóficos da Maçonaria, pois, antes de serem Maçons, se encontravam dentro de um bloco de pedra bruta e na escuridão e lá se escondia uma bela escultura que são hoje, que foi esculpida e estão lapidados e com luz dentro do templo Maçônico.

Por fim, o Maçom que quiser continuar a mostrar a sua bela escultura e ser exemplo de Luz, Harmonia, Concórdia, Virtude e Lapidado, deverá continuar sempre a remover os seus excessos da pedra bruta, até expor as partes perfeitas que os iluminam para o mundo Maçônico e para o mundo Profano.

Assim, somos todos nós Maçons.



Ir MM Charleston Sperandio de Souza.
Presidente da Comissão de Beneficência - CIM nº 304.753
ARLS Fraternidade Guanduense N° 1.396.

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