Autor: Martins Costa
Embora os Maçons tenham um sentimento interior do que seja a Egrégora, muitos desejam ainda receber uma definição mais direta e objetiva.
A egrégora é a mentalização da força do maçom enquanto em Loja, uma expressão de consciência grupal.
É do que trata este trabalho de pesquisa.
INTRODUÇÃO
Egrégora provém do grego “egrégoroi” e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade.
A origem do termo EGREGORA é a mesma de gregário, do latim “gregariu”: o que faz parte da grei, ou seja, rebanho, congregação, sociedade, conjunto de pessoas.
No plano da espiritualidade usa-se o nome egrégora para designar um grupo vibracional, um campo de energia sutil em que se congregam forças, pensamentos ou vibrações com determinado objetivo.
A egrégora acumula a energia de várias frequências.
Assim, quanto mais poderoso for o indivíduo, mais força estará emprestando a egrégora para que ela incorpore às dos demais. A egrégora pode ser perceptível ou imperceptível, dependendo da sensibilidade de cada um.
Forma-se pela participação de várias pessoas num determinado ambiente.
De modo geral é perceptível em cerimônias, quando “sentimos” no ambiente psicológico presente, as energias emanadas de cada um vibrando em torno de nós ou sobre nós.
Referem-se a elas religiões, seitas, associações, grupos de filosofia, reuniões de trabalho, etc.
Destarte, “egregóros” podem ser vistos como esferas de energia, emanadas da mente dos indivíduos agrupados e ligados espiritualmente por um objetivo comum.
São como átomos que se agrupam e formam uma “corrente de energia”, que aproveita os objetivos do grupo e também favorece a cada um dos indivíduos pessoalmente.
Hoje, a estratégia da formação de egrégoras está disseminada por todas as atividades que envolvem trabalho coletivo. Num hospital, por exemplo, o ambiente é preparado para formar uma “central” destinada a concentrar energias para a cura dos pacientes. Em uma fábrica, uma empresa comercial, uma equipe de futebol, os exercícios coletivos, as orações comunitárias, os momentos de reflexão e concentração, tudo são estratégias usadas para eliciar a energia do grupo para a consecução de um objetivo..
Na crença do espiritismo esse conceito é conhecido pelo nome de “formas-pensamento”, ou seja, ideias projetadas pela mente humana e materializadas no mundo espiritual como “entidades” que sobrevivem na esfera astral e podem influenciar os objetivos para os quais são dirigidos.
É nesse sentido que funciona o que chamamos de “mau olhado” e as projeções negativas ou positivas de pensamento, que influem no comportamento das pessoas e as leva a praticar determinadas ações no mundo físico.
Assim, uma egrégora se caracteriza pelo espírito de congregação, que é obtido pela soma das manifestações mentais emitidas pelo grupo e que a todos beneficia, individual e coletivamente.
Dai esse termo ser constantemente utilizado na prática maçônica.
Podemos dizer que qualquer aglomerado humano, seja um pequeno grupo de pessoas, uma cidade ou mesmo um país tem sua egrégora, sua alma coletiva, como preferimos denominar.
Para o famoso cientista Carl Jung, podemos ter percepções intuitivas por meio da exploração do inconsciente coletivo.
Para o célebre psicanalista, o inconsciente pessoal descansa sobre um outro mais profundo extrato, que não se origina nem da experiência, nem de uma aquisição pessoal, mas inato no ser humano: o chamado consciente coletivo.
A Egrégora pode ser definida como uma energia resultante da união ou da soma de várias energias individuais.
Ela é formada pelo afluxo dos desejos e aspirações individuais dos membros daquele grupo.
Um exemplo é o amor familiar que gera um fenômeno espiritual que mantém a união da família, cria a empatia entre essas pessoas, o telessomatismo.
Caso essa egrégora fosse dissipada, a família se dissiparia, pois não haveria identificação entre seus membros.
Não haveria, assim, vínculo entre eles. A mesma unção ocorre com um agrupamento filosófico.
Cada agrupamento – templo, Loja, corpo tem a sua egrégora que nada mais é que sua alma coletiva, resultante do somatório das energias anímicas de cada um dos membros que se põem em harmonia no êxtase do amor fraterno: “porque aí manda a benção, e a vida para sempre”.
Esse somatório anímico é uma poderosa central de energia magnética capaz de interferir e gerar uma série de fenômenos.
Com esses esclarecimentos iniciais, passamos a expor a importância que tem a Egregóra Maçônica em nossas vidas.
ENTENDENDO A EGRÉGORA NA MAÇONARIA
Embora a palavra não exista em nosso idioma, não ser listada em nossos dicionários e o seu aparecimento na maçonaria tenha acontecido nos anos 80, a egrégora existe desde os primórdios da humanidade, desde o aparecimento da segunda criatura humana.
Estamos sendo bombardeados a cada dia por uma impressionante chuva de ideias sobre o tema “Egrégora”, num duelo de longo e desgastante tempo.
Vemos em publicações e na Internet, uma enxurrada de artigos de Irmãos discutindo o tema, uns defendendo, outros atacando veementemente.
É necessário que tenhamos disposição para meditar no que estamos aprendendo, a fim de pensar, por nós mesmos, na maneira em que nosso estudo possa ser colocado em prática em nossa vida.
Para que isso aconteça, é interessante compartilhar ideias e interpretações com outros irmãos, com o objetivo de discuti-las e avalia-las.
Nunca nos esqueçamos de que nós aprendemos uns com os outros.
Todo Maçom sabe o que é a Egrégora, é fato.
Mas, sempre existe a necessidade de tentar descrever ou verbalizar, este corpo etéreo intocável, invisível, que todos conhecemos, mas temos uma percepção diferenciada sobre ela.
Para termos uma ideia da força que ela exerce sobre todos os seres, basta que nos lembremos das palavras de Jesus: Pois onde quer que dois ou três se acharem reunidos em meu nome, ali estou no meio deles (Mt 18:20).
Na realidade o Divino Mestre falava exatamente da EGRÉGORA que se forma a partir da reunião.
Egrégora maçônica: fenômeno da força espiritual
Para entender a EGRÉGORA temos que conhecer primeiro a força pessoal de cada individuo que participa da mesma.
Portanto, antes de falar especificamente de EGRÉGORA, temos que falar inicialmente desta luz pessoal, ou, aura, ou qualquer nome pelo qual se conheça.
Esta força pode ser sentida pelo magnetismo pessoal de cada um.
Existe uma energia formada em torno do nosso corpo que se expande ou se retrai em função da frequência que nossas células têm para produzir essa energia.
Como o semelhante atrai o semelhante, quanto mais altas foram as nossas vibrações, mais altos seres são atraídos para nós.
Quanto mais baixos elas forem, atrairemos o que há de pior no Universo.
Assim, o nosso corpo também está relacionado com o ambiente em que vivemos.
Quanto mais imundo, mais baixas as suas vibrações, e piores os seres por ele atraídos.
Quanto mais limpo e perfumado, mais puros e elevados serão os seres por ele atraídos e formados.
A egrégora pessoal é formada pelas energias psíquicas de pessoas e principalmente pelos seus pensamentos.
Assim, uma pessoa psiquicamente equilibrada e com pensamentos positivos, cria uma egrégora positiva.
Do mesmo modo, uma pessoa desequilibrada emocionalmente e negativa, cria uma egrégora negativa. Porque a egrégora é como um filho que se realimenta das mesmas emoções que a criaram.
O maçom correto deve ter plena convicção de que as suas aspirações e desejos de bem, ainda que em pensamentos, nenhum se perde.
Nossa vida deve produzir idéias e forças poderosas e quando unidos formam egregoras poderosas.
Em que pese nosso grande escritor Maçônico, Irmão Castellani, discordar do culto à egrégora maçônica, por julgá-la um termo novo em nossa Ordem, temos certeza que ele é perfeitamente adequado para uso como uma forte energia Maçônica, uma vez que literalmente sentimos a força dessa energia transcendental que cresce em nós por ocasião das reuniões Maçônicas e em alguns momentos da reunião, ela se mostra de uma força extraordinária, que nos faz ficar inteiramente concentrados e focado naquele momento, que podemos considerar como um momento mágico.
Por esta razão é muito importante, bom e suave que os iniciados vivam em união, em concórdia, em irmandade, pois a convivência fraternal gera e mantém a egrégora forte e saudável, capaz de rejeitar energias negativas e gerar um inefável saber.
No caso de influências de energias negativas por disputas egoístas, por interesses próprios, pela discórdia e outros males, frutos da ignorância humana, a alma coletiva poderia adoecer e vir a se extinguir, o que poderia levar uma comunidade se extinguir.
Muitos de nós podemos pressentir a “aura coletiva” como uma energia armazenada que paira sobre os Irmãos reunidos em uma Loja.
É como uma onda que flutua no ar e sentir sua intensidade e sua harmonia é muito simples.
Quando visitamos outra Loja, não é difícil para muitos Mestres descrever com boa precisão como é o trabalho daquela determinada comunidade, como é o relacionamento entre aqueles Irmãos, ou se alguma coisa negativa está interferindo naquela Fraternidade, simplesmente através da percepção da egrégora.
A Egrégora Maçônica é sentida em muitos momentos da nossa convivência, pois quem já não esteve em um determinado ambiente onde ali se encontravam muitas pessoas e você sentiu a presença de Irmãos Maçons, isto sem que ninguém houvesse lhe falado.
E, de repente, ocorrem as identificações naturais.
A isso podemos dizer que é fruto da energia emanada entre dois ou mais irmãos presentes.
Por exemplo, por melhor que seja o conteúdo de um trabalho apresentado para estudo, quando a alma de uma comunidade fraterna está em desarmonia e enfraquecida, a exposição se torna fria e superficial e os ouvintes, quase sem atenção, pouco ou nada desfrutam do seu significado.
É o que chamamos a esse momento de ambiente frio. Mas quando está presente a egrégora fortalecida e em plena luz, nota-se um ambiente de harmonia, de carinho e franca amizade.
Se um trabalho é apresentado, todos vão além no entendimento que ali foi exposto: sentimos que quando o ambiente está em equilíbrio, ou o que significa dizer, que a egrégora está forte e pura, surgem como que canais de entendimentos superiores que se ligam às nossas mentes e nos inspiram sorver maravilhosos conhecimentos de uma fonte incomensurável de sabedoria.
É como se as antenas de nossas mentes sintonizassem as ondas de uma nova estação de rádio cósmica.
Algo maravilhoso se faz naquele momento, é como se nos enchêssemos de um novo saber somente apreendidos sob estas condições.
Quem em uma sessão em Loja não já pode observar fatos como esse?
Apresentação de trabalhos em que os próprios aprendizes estão literalmente desconcentrados e desconectados da mensagem.
Quem já não percebeu que em momentos da iniciação, quando o Venerável Mestre faz perguntas ao profano, ele sequer entende o que foi perguntado?
Isso significa que a Egregóra Maçônica não está devidamente sintonizada.
Quem já não observou que por ocasião de uma reunião, Irmãos com cargos importantes em Loja, sequer acompanha a leitura dos rituais?
Isso significa uma egrégora fraca e sem energia positiva.
A egrégora pode ser associada à consciência do grupo, mas ela é, ao mesmo tempo, algo mais do que isso. Aprendemos que quando dois ou mais se reúnem em um esforço conjunto, é criado algo maior que a soma de seus esforços pessoais.
Daí, podemos comparar essa ideia, a ideia de que o Todo é maior do que as partes que o compõem.
Também não devemos nos esquecer que a egrégora de nossa Ordem inclui todos os maçons vivos e também aqueles que passaram pela transição e hoje vivem no Oriente Eterno.
A egrégora é, portanto o resultado da nossa energia criativa nos planos exotérico e esotérico do pensamento.
Na Egrégora da entrada do templo com a vontade pura e a retidão de propósitos deverá estar o Irmão Maçom devidamente paramentado ao ingressar junto à soleira do templo para inicio de mais uma jornada de trabalho.
Exotericamente o fará sempre com o lado esquerdo ligeiramente avançado para que os caminhos do magnetismo destrocêntricos possam se manifestar com maior amplitude já logo de sua chegada para o convívio com seus irmãos que os aguardam.
A primeira limpeza espiritual começa a ser desencadeada nesta hora, quando não por vontade própria, mas por dever anímico, o maçom deverá entrar em um processo de escaneamento das impurezas profanas, senão extirpando, pelo menos lutando para cauterizar de seu âmago as amarguras da vida externa.
É nessa hora que o primeiro passo de um fenômeno que adiante será descrito começa a apontar.
Daí, percebemos a importância do sentido do sentimento de que o Maçom deve estar imbuído, pois o elo que nos une como se verdadeiros Irmãos fôssemos, começará dentro da mística maçônica a se formar.
Os comportamentos profanos nesta hora hão de se cessar para dar lugar senão ao respeito a cerimônia que se inicia ao menos em respeito a ética maçônica de que todos indescritivelmente deve observar.
Na hora da formação da marcha para entrada no templo, quando esotericamente com um único golpe do bastão o augusto Irmão Mestre de Cerimônias ordena que os espíritos se elevem, pois os trabalhos logo se iniciarão.
Exotericamente com esse golpe mântrico o som atinge o cérebro, já intimamente ligado ao significado egregorial que, já disciplina e ordena a mente: a augusta sessão irá começar, o sinal foi dado.
A Maçonaria aceita a presença da Egrégora em suas sessões litúrgicas.
A egrégora é uma entidade momentânea que subsiste enquanto o grupo está reunido.
Para que ela surja é necessária preparação ambiental, formada pelo som, pelo perfume do incenso e pelas vibrações dos presentes.
Estas vibrações deverão ser puras.
O Maçom deve eliminar ainda no átrio, todos os pensamentos inapropriados para o culto Maçônico.
A ritualística e a liturgia preparam o surgimento da egrégora, no exato momento em que o Irmão Orador termina a leitura em voz alta do trecho do livro sagrado, a egrégora forma-se brotando do altar como tênue fio espiritual para adquirir corpo etéreo com as características humanas.
Os mais sensitivos percebem esta entidade, ela se mantém silenciosa, mas atua de imediato, em cada Maçom presente, dando-lhe assistência espiritual de que necessita, manipulando as permutas de maçom para maçom, construindo assim a Fraternidade.
Para cada Loja forma-se uma egrégora específica.
Os céticos não aceitam esta entidade, porém os estudos aprofundados revelarão a possibilidade de seu surgimento.
Porém, esta entidade não deve ser motivo de adoração, pois é uma entidade formada pela força mental e pelas vibrações do conjunto.
A egrégora é a mentalização da força do maçom enquanto em Loja.
Egrégora é uma forma de energia criada por pensamentos e sentimentos, que adquire vida e é alimentada pelas mentalizações e energias psíquicas.
É uma entidade autônoma que se forma pela persistência e intensidade de correntes emocionais e mentais.
Pensamentos e sentimentos fracos criam egrégoras mal definidas e de pouca vida ou duração, porém pensamentos e sentimentos fortes criam egrégoras poderosíssimas e de longa duração.
No apocalipse, João faz os anjos responsáveis pelas nações intervirem, porque somos responsáveis pelos erros coletivos cometidos.
Ninguém pode lavar as mãos, como fez Pilatos: guerras, fomes, massacres diminuem nossa liberdade, porque participamos da egrégora da terra; da mesma forma que os genes de nossa hereditariedade marcam a história de nosso corpo. Segunda a Bíblia, cidades inteiras foram punidas por causa da sua egrégora envenenada.
Existem egrégoras positivas que protegem, atraem boas energias e afastam cargas negativas.
Existem também egrégoras negativas que fortalecem o mal, canalizam forças negativas e repelem forças positivas.
Locais sagrados como Aparecida do Norte (Brasil), Lourdes (França) e Fátima (Portugal), tem egrégoras poderosíssimas, formadas pela fé e mentalizações dos devotos, que acumulam as energias psíquicas dos fieis, e quando alguém consegue canalizar para si as energias psíquicas acumuladas na egrégora, provoca o conhecido milagre.
Esta é a explicação oculta da realização de grande parte dos milagres que acontecem.
Os locais possuem egrégora formadas pelas energias psíquicas de seus frequentadores e que as canalizam em seu benefício através da fé.
A egrégora surge em loja a partir do esforço e da meditação de cada irmão.
É um ser diáfano, em que a luz passa parcialmente translúcida, que apesar de compacta, deixa transparecer a todos essa luz que emana e absorve.
Ela atua equilibrando as desigualdades emocionais e espirituais dos Irmãos em loja.
Grande é sua atuação na Cadeia de União.
E somente em Loja existe, oriunda da formação da assembleia, onde todos nós irmãos, somos condôminos deste fenômeno.
Representa na sua forma mais sublime a expressão “Estar a Coberto”.
Mais do que um manto protetor, configura para o maçom a materialização de sua fraternidade quando um pouco de si é ofertado, por um mecanismo sobrenatural e divino ao Irmão necessitado.
Uma egrégora é o conjunto é a somatória de energias mentais, de formas-pensamento criadas por um grupo ou agrupamentos, com uma mesma finalidade.
Como disse a bíblia, “Onde dois ou mais se reunirem em meu nome, eu estarei entre eles”.
Ou seja: quando duas ou mais pessoas se reúnem ao redor de um único objetivo, estas formas-pensamento se somam e geram algo maior, mais dinâmico.
E quanto mais concentrados, intensos e constantes forem estes pensamentos, maior o campo de atuação desta egrégora.
É claro e lógico que não temos provas científicas da existência da Egrégora, e expressamos apenas o conhecimento empírico, como modo de pensar, de ver, de acreditar.
Acredite, a egrégora é a soma algébrica das auras positivas e negativas das pessoas que estejam num determinado local. Como exemplo, na formação de uma Cadeia de União, as auras positivas anulam as negativas e daí se forma a egrégora positiva.
No caso das auras negativas serem em número maior do que as positivas, a egrégora será negativa ou não se formará.
Podemos verificar isto quando estamos em um ambiente que deveria ser de alegria, uma festa, mas, as pessoas não se congregam, de uma ou de outra maneira e o ambiente se torna tenso, pesado.
Às vezes numa sessão maçônica nós sentimos que a coisa não foi bem, não foi positiva. Talvez a causa seja o número de auras negativas maior do que as positivas dos irmãos ali presentes.
Entende-se, pois, que a egrégora é a congregação de várias pessoas voltadas para um pensamento afim, que a egrégora maçônica é formada pelo desejo dos irmãos voltados para o seu semelhante, é o desejo da liberdade, da igualdade e da fraternidade, tríade de sustentação na formação de uma sociedade justa e perfeita.
Na egrégora os símbolos tem conteúdos transpessoais, isto é, seus significados são comuns à toda humanidade.
Estes símbolos são idênticos a si mesmos em todo ser humano, são chamados arquétipos.
Quando o homem reconhece honestamente que há problemas que não pode resolver com os próprios recursos-como o desamparo e sua fragilidade – cria condições de reação da egrégora e faz despertar e surgir forças profundas da natureza humana.
Para esse sentimento surge também uma necessária resposta eterna. Assim, a egrégora é a alma coletiva evocando um poder invisível, porém eficaz e plenamente sentido pelos integrantes de um corpo de estudo.
É um principio de vida e um misterioso centro energético que se manisfesta através da intuição e está á disposição dos verdadeiros iniciados.
Captar a egrégora é captar o verdadeiro poder da fraternidade humana e por isso o desejo das sublimes instituições ecléticas e universalistas em ver todos os homens vivendo como irmãos confluenciando para uma só e divina egrégora terrena.
Se analisarmos sob vários aspectos, veremos que uma corporação iniciática é uma das congregações humanas mais bem preparadas para atingir a geração da egrégora, na busca da sabedoria.
A Egrégora pode ser muito bem observada e vivenciada por ocasião da abertura de dos trabalhos em uma Loja Maçônica.
O Livro da Lei permite criar um ambiente agradável onde possam fluir e emanar as energias positivas, independente de qual credo ou religião você pratique.
Ele tem uma função bem definida: estimular a formação de um ambiente energeticamente positivo durante o desenvolvimento dos trabalhos.
Ele será capaz de contribuir para a formação do que muitos chamam de egrégora maçônica, uma realidade energética, não material, que significa uma espécie de energia positiva que impregna os presentes à reunião, tornando-os integrantes de uma cadeia que fixa suas mentes a um plano maior (O Ser supremo), sentindo-se como uma benção. Ela é, de fato, uma benção.
A egrégora, portanto, não é algo simples de ser aprendido.
O importante é que o Maçom seja o receptáculo da luz maior e possa sempre receber a iluminação que vem do alto, tornando-se útil a seu semelhante, com amor e fraternidade.
A egrégora, portanto, é sentida, ela é energia pura e consolida-se quando dois ou mais irmãos desprovidos de qualquer sentimento material, deixa se levar por essa força suprema na busca da espiritualidade que nos une e nos torna Irmãos e o maior exemplo disso, é a formação da Cadeia de União. É nesse momento onde todos os Irmãos devidamente sintonizados no mesmo pensamento elevam seus espíritos ao divino e então, se faz realizar o objetivo maior dessa cadeia, formando assim, um Egrégora Maçônica muito forte e que é sentida por todos, desde que estejam irmanados dos mesmos pensamentos.
CONCLUSÃO
Conclui-se que, toda loja possui um corpo mental, chamado egrégora. E esta pode e deve ser acessada conforme a disponibilidade do individuo através do conhecimento e do principio do mentalismo.
E esta cria um vinculo que rompe o tempo e espaço, quando uma ponte é criada entre as duas extremidades as energias tanto de um como de outro tendem a se Harmonizar e aí formase a Egrégora Maçônica.
Embora os Maçons tenham um sentimento interior do que seja a Egrégora, muitos desejam ainda receber uma definição mais direta e objetiva.
Neste sentido entendemos que a Egrégora é uma entidade terrena ou mundana e espiritual ou divina, formando uma unidade ativada pela energia do pensamento.
Em termos muito simplificados, estamos falando de uma expressão de consciência grupal.
A Egrégora é muito mais do que a sinergia obtida em um grupo no qual os componentes têm todos os mesmo objetivos.
Enquanto que a sinergia pode ser o resultado da união de mentes para o bem ou para o mal, a Egrégora só pode ser o resultado da união do pensamento positivo para conseguir algo de bom em favor da Humanidade.
Como membros da Maçonaria Universal, fazemos parte da Egrégora da Ordem.
Estamos psiquicamente ligados á essência de todo Maçom que já existiu. Temos acesso, em planos superiores a todo pensamento maçônico que já ocorreu.
Quando participamos em iniciações e rituais maçônicas em nossos Templos, harmonizamo-nos com essa vivificadora Egrégora, estejamos ou não conscientes disso.
Egrégora não é uma palavra que se possa simplesmente procurar num dicionário, obscura como é em seu emprego, é preciso pesquisar suas raízes.
Uma definição literal de Egrégora pode ser encontrada nas raízes do grego e do latim antigos Embora a Egrégora possa realmente ser associada à consciência global, é muito mais do que isto.
Para compreendermos os princípios místicos subjacentes ao conceito de Egrégora, bem como suas implicações superiores importantes lembrarmos o axioma maçônico "pensamentos são coisas".
Este axioma indica que os pensamentos estão associados a alguma substância.
Portanto, quando falamos na essência do pensamento, queremos dizer isto literalmente, visto que há substância no pensamento.
Autor: Martins Costa, O Buscador - Campina Grande- PB - Brasil - Ano 2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AFINAL, O QUE É EGRÉGORA MAÇONICA?
Disponível em entrecolunascri.blogspo.com/.../afinal.oqueegregoramaçon icah. BRASIL MAÇOM. A EGRÉGORA. Disponível em www.brasilmaçom.com.br/a-egrégora. . EGRÉGORA MAÇONICA/FILHOS DE HIRAM. Disponível em Filhosdehiran.blogspot.comegregoramaçonica.html. LOJA MAÇONICA ALPHA E ÔMEGA: A EGRÉGORA. Disponível em Lojamaçonicaalphaeomega. Blogspot.com/2014/a-egregora h... . MUSEU MAÇONICO PARANAENSE. Disponível em http://www.museumaconicoparanaense.com/index_index_ biblio_inicial.php.
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