Parte 1
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Rainha Elizabeth, a rainha virgem. No seu reinado, a Inglaterra teve um grande progresso marítimo. |
A dinastia dos Stuarts ( ou Casa dos Stuarts) foi uma nobre família de origem escocesa, católica e absolutista, que reinou na Inglaterra a partir do ano de 1603, com o rei Jaime I, até o ano de 1714, com a rainha Ana da Grã Bretanha
A dinastia dos Stuarts (ou Stewart) assumiu o trono inglês através do rei James I (ou Jaime I), em razão da rainha Elizabeth I (ou Isabel I), filha do rei Henrique VIII, da dinastia Tudor, não ter gerado herdeiros ao trono da Inglaterra.
A ausência de herdeiros ingleses resultou que o rei Jaime IV, da Escócia, um parente distante da rainha Elizabeth I, assumisse o trono inglês e passasse a governar a Escócia e a Inglaterra simultaneamente, com o título de rei James I.
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Desde 1215, a Inglaterra possuía a Magna Carta, documento assinado pelo Rei João Sem Terra, que limitava os poderes do rei, impedindo o Absolutismo. |
O rei Jaime I e seu filho, e sucessor, Carlos I (reinou entre 1625 e 1649), ambos absolutistas e católicos, enfrentaram sérios conflitos com a burguesia, os protestantes e o Parlamento inglês, resultando que o rei Carlos I fosse deposto e decapitado em 1649, sendo substituído pelo Lord Protetor Oliver Cromwell.
Cromwell deu início ao único período republicano ocorrido na Inglaterra. Esse período ditatorial encerrou-se em 1660, com o retorno da dinastia Stuart ao poder, através do rei Carlos II, que reinou até 1685.
Carlos II foi sucedido por seu irmão James II, que reinou entre 1685 e 1688.
As duas rainhas que sucederam James II, encerraram o período da dinastia Stuart à frente do trono da Inglaterra. A primeira foi Maria II da Inglaterra, que reinou com seu marido Guilherme de Orange (ou Guilherme III), entre 1689 e 1702, valendo-se da Revolução Gloriosa (ou Revolução sem sangue), e Ana da Inglaterra, que reinou entre 1702 e 1714.
O período que a dinastia Stuart reinou na Inglaterra, o período de governo de Oliver Cromwell e suas sangrentas perseguições, o retorno da família dos Stuarts ao trono inglês e a Revolução Gloriosa, todos eles em conjunto trouxeram várias consequências ao período inicial da formação da Maçonaria Especulativa na Europa.
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