A letra ′′ G ′′...
É a letra que se aprende no segundo de instrução maçônica do R. '. E. '. A. '. e A. '., de AA.´. , e Comp. '. e M.M.'., que termina no grau 33.
É neste espaço que a encontramos ao interior da estrela flamigera, simbolizando o Génio do Homem subjugado pela força de vontade, qualidades que deve desenvolver o C. '. M. '. ao longo do estúdio deste nível.
Mas por que se diz que simboliza ou representa o génio do homem subjugado pela força de vontade?
Para começar, definirei a frase GÊNIO DO HOMEM, que não passa de capacidade criativa em artes, ciências, letras, e é a condição natural de cada pessoa, é o humor circunstancial e, finalmente, é a disposição ou habilidade extraordinária para algo determinado.
Assim, pode-se criar uma bela obra de arte nascida do mármore, da pedreira ou da lama, como seria o caso do David de Miguel Anjo Buonarroti, de uma partitura caso de Ludwig Von Beethoven, chegar à descoberta de alguma substância tal é o caso de Sir Alexander Fleming.
No caso das letras se faz necessário que o homem que tem a possibilidade ou a faculdade de traduzir suas ideias por escrito com elegância, grandiloquência, sagacidade, veracidade, nunca se aparte destes preceitos para ofender, caluniar ou tirar vantagem do que escreve, em detrimento de alguém, se eu defino então SUBJUGADO, direi que este é submissão a alguém violenta ou intensamente.
Se nosso pensamento ou temperamento deve ser controlado, regulado, para não cometer abusos que mais cedo causam problemas, arrependimentos ou desassossego pela má ação executada, finalmente definirei PELA FORÇA DA VONTADE.
Sim, nossas ações antes de realizá-las são pensamentos, ideias e antes de consumá-las devem passar pelo filtro da razão para determinar se o que estamos prestes a executar ou realizar é tão bom quanto achamos que é, ou queremos que seja, e que de outra forma cometeremos um abuso, uma injustiça, um erro, mais ainda, estaremos dando adeus aos nossos instintos, caindo em um vício, um mau hábito, uma paixão, porque nos arrasta a ambição, a inveja ou a corrupção, porque pôde mais a nossa egolatria, do que o nosso senso comum, ou boa fé.
Depois, então, o conhecimento que devemos ter da letra ′′G", é que esta é a representação da centelha divina que habita em nosso ser, essa a energia que nos deve elevar à eternidade, à imortalidade, pelas nossas boas ações ou teremos que nos afundar no mais frio e horrível das masmorras pelas nossas más ações.
Lembremos o que a Bíblia nos diz pelos seus frutos os reconhecereis, porque como maçons o nosso desempenho só deve inspirar duas coisas, uma critica ou uma reflexão.
A primeira poderá ser sob o microscópio da sociedade e o que se disser de nós como membros desta antiga e honrosa instituição pelos nossos maus manejos dos recursos, pelo desvio dos mesmos, como servidores públicos nos denegrirá, acusará, nos afundará, nos julgará, para finalmente perder a fé em que se ostenta como maçom, que se mostra como um homem ordinário quando tem uma missão mais importante para cumprir no mundo profano.
Em vez disso, se formos objeto de uma reflexão, muitos vão querer seguir nossos passos e se incorporar na Ordem Maçônica, por que saberão que o maçom é um homem que se preocupa com os outros, é um cidadão de bem, um homem honrado que quer que as coisas sejam sempre feitas com transparência, honestidade, honestidade e pulcritude que quando ocupa um cargo publico qualquer que seja, é um excelente servidor público, porque tem a resposta à necessidade ou abordagem apresentada.
Finalmente, a força da razão é a voz da consciência e desgraçados dos que desoem a voz da sua consciência, fonte do conhecimento reflexivo, o melhor auxiliar do homem para traçar o seu caminho e tornar-se útil aos seus semelhantes, trabalhando em sua própria alegria.
O que significa isto que devemos estar sempre alertas aos chamados da consciência antes de tomarmos medidas, porque não devemos fazer coisas boas que pareçam ruins, porque tudo quanto fizermos terá uma resposta e pode não gostar de nós mas ninguém mais será culpado ou responsáveis mais do que nós mesmos por saber ou não querer ponderar os alcances do nosso prosseguimento.
Na oficina maçônica, ensina aquele que sabe, aprende aquele que ignora e todos se superam.
Colaboração do Q. '. H. ' Manuel Lino Vallejo
Do Or. Chilpacingo dos Bravos, Gro.
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