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A Maçonaria está dividida e menos influente.

 ...Efeito de um Brasil mais evangélico.

Reportagem da FOLHA revelou que, no próximo dia 9, cerca de 40 mil homens que frequentam rituais secretos semanais, usam códigos para reconhecimento mútuo e se tratam socialmente como “irmãos” irão às urnas para escolher seu líder máximo. Como já havia postado, em 3/04/2011, revelei que a maçonaria estaria dividida por razões políticas. Embora menos influente por causa da saída de muitos evangélicos, a maçonaria resiste com influência matricial em Estatais e Orgãos públicos. Repercute mesmo nas Empresas prestadoras de serviço e construtoras contratadas. Muitos cristãos montaram seu patrimônio sobre essa influência, mas passaram a sentir a Mão de Deus sobre suas vidas e descendência.

Há algumas décadas atrás, a maçonaria servia como instrumento de medição e controle sobre as igrejas protestantes no Brasil que dependiam de sua influência. 

Diante das críticas das congregações, muitos líderes saíram da Organização. Nas eleições de 2010, a ascensão de Marina Silva e a politização crescente das igrejas evangélicas assustaram a Mídia. 

Afinal, a igreja evangélica brasileira já estava suficientemente livre para tomar decisões e mobilizar pessoas através de princípios democráticos.

Em quase 3.000 lojas maçônicas pelo país (a maioria caindo aos pedaços), os maçons que ostentam o título de “mestre” do Grande Oriente do Brasil (GOB) –o maior ramo da maçonaria brasileira– irão escolher seu próximo soberano grão-mestre geral.

Na eleição do GOB, o Grande Oriente do Brasil, o candidato mais conhecido é o senador (da República mesmo) Mozarildo Cavalcanti, do PTB de Roraima. Como maçom, ele é deputado da Assembleia Federal Legislativa da entidade. “Sou o único brasileiro deputado e senador ao mesmo tempo”, gosta de repetir. 

Nas contas de Mozarildo, há hoje 58 deputados federais maçons no Congresso Nacional e outros seis senadores. “Uma das minhas propostas é organizar a bancada da maçonaria”, afirma. “Imagine só: seria maior que a de muitos partidos de hoje.”

Enquanto a bancada não se organiza, os maçons da Câmara e do Senado só são notados quando sobem à tribuna para prestar homenagens à organização quando é 20 de agosto, o Dia do Maçom. No Senado, os seis que sempre comparecem, além de Mozarildo, s Alvaro Dias (PSDB-PR), Cícero Lucena (PSDB-PB), Gim Argelo (PTB-DF), Jayme Campos (DEM-MT), Sérgio Souza (PMDB-PR) e Valdir Raupp (PMDB-RO).


Fundado em 1822, o Grande Oriente do Brasil é uma das três maiores “potências” maçônicas do país. Em 1927, por divergências eleitorais, um grupo saiu e fundou uma ordem concorrente, conhecida como Grandes Lojas. Em 1973, após nova ruptura, surgiu a “obediência” Grandes Orientes Independentes. 

Estima-se que, juntas, as três tenham 220 mil maçons.
O próximo comandante do Grande Oriente deverá assumir o controle da entidade num momento histórico paradoxal em seus 190 anos.

Contando mestres (os únicos votantes), companheiros e aprendizes –os três estágios internos–, são 78 mil maçons associados à ordem. 

A entidade nunca teve tanta gente. 

Mas, numa avaliação bastante comum entre os próprios adeptos, nunca foi tão pouco influente.

Comentários

  1. A Maçonaria, apesar de manter um expressivo número de iniciados, sofre com a evasão de seus membros.
    Muitos “profanos” decidem aceitar o convite e ingressam na Ordem Maçônica com elevados ideais e acreditando que lá, “no templo”, encontrarão homens honestos e éticos, dignos de confiança.
    Contudo, essa evasão de membros se dá justamente quando, após meses de convívio, às vezes até dias, se deparam com a desonestidade de seus pares maçons. Desonestidade não de maçons para com profanos, o que já é extremamente repreensível, mas desonestidade também para com maçons.
    Eu, como maçom do GOB, afirmo que não há meios de se recuperar a Maçonaria senão expulsando os membros corruptos de suas fileiras.
    Antes de falar em sindicâncias mais rígidas, iniciem uma campanha de “limpeza” dentro do próprio quadro de maçons de cada loja.
    Somente após a expulsão dos desonestos, malandros, corruptos, velhacos, é que a Maçonaria poderá fazer melhores sindicâncias e se recuperar do OCASO.
    Caso isso seja feito, aposto que em alguns anos a Maçonaria terá a relevância social de outrora, e poderá, de forma eficaz, melhorar a nossa sociedade.

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  2. Uma pena que a irmandade de ideais tão ilustres tenha enfraquecido seus crivos morais e éticos. aceitando essa doença que enfraquece nosso pais.

    Espero que o prumo volte a ser imprescindível à ordem.

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