A ARCA DA ALIANÇA – DESCRIÇÃO BÍBLICA


Sua primeira menção bíblica está em Êxodo 25, 10-22, quando o Senhor dá as especificações para sua construção. Interessante destacar que considerando suas medidas, a razão precisa entre a largura/alturacomprimento é de 1:1,666. 

O material utilizado em sua confecção era “madeira shittim” (madeira incorruptível, embora geralmente se admita que seja acácia) e folheada a ouro. 

Em cada extremidade havia uma argola de ouro, onde através deles se encaixava as duas varas (bastões) também revestidas em ouro. 

As dimensões desta tampa, o “propiciatório” também apresenta a mesma razão 1:1,666. Não havia madeira na tampa, que era de fato uma laje de ouro puro, certamente bastante grossa para não sofrer empenos. 

Em cada extremidade havia um anjo (querubim) de ouro também puro, um frente para o outro, com suas asas dobradas para dentro e para frente. 

O que se constitui na maior dificuldade em admitir a Arca da Aliança como um instrumento de Deus é a natureza dos querubins, já que o Senhor dera a seguinte ordem: 

Êxodo 20, 4: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há acima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”. 

Possuía um poder mortal, fulminante. Quando não estava sobre o carro de bois, tinha que ser transportada com o auxilio dos bastões que foram passadas nos anéis e apenas os sacerdotes levitas, vestidos extraordinariamente podiam se aproximar da Arca. 

Seus trajes tinham grande quantidade de ouro em desenhos, anéis, argolas e correntes. 

Tinham que tirar seus calçados e lavar os pés para não serem mortos a simples aproximação da Arca. 

Aqueles que a transportavam através dos bastões também tinham que andar descalços. 

Em Crônicas 13, 10-11 há o relato do carreteiro Uza que tentou segurar a Arca quando os bois tropeçaram e foi prontamente fulminado no momento que a tocou. 

Em Levítico 10, 1-2, Nabad e Abihu, dois dos filhos de Aarão foram mortos pelo fino raio de fogo que jorrou da Arca. 

A descrição dos trajes dos sacerdotes levitas e os procedimentos necessários para aproximação da arca, leva a crer que o fenomenal poder dos anjos querubins era de fato eletricidade de alta tensão. 

ALÉM DO MITO 

Existe um pequeno “truque” no âmbito da física, denominada “Garrafa de Leyden”, um dispositivo elétrico realizado com uma base de vidro que permite armazenar cargas elétricas. 

Historicamente foi o primeiro condensador, inventando em 1745 pelo físico holandês Pieter van Musschenbroek. 

Como a garrafa de Leyden, um capacitor nada mais é do que um arranjo de dois materiais condutores de tal forma que ambos tenham a mesma quantidade de carga, porém com sinais opostos. 

Entretanto, os metais devem permanecer separados por um material não condutor a fim de que não haja transferência de elétrons entre eles. 

A capacidade de armazenar cargas, chamada de capacitância, depende crucialmente das propriedades deste material isolante. 

Garrafa de Leyden 

No início do século passado, por volta de 1930, o professor de engenharia Frederick Rogers da Universidade de Chicago, teorizou que a verdadeira causa da morte de Uzá, o carreteiro que transportava a Arca da Aliança foi uma descarga de 10.000 volts de energia. 

Segundo o professor, aquele “baú” misterioso nada mais era que um grande capacitor. A tese do professor ganhou publicidade e outro engenheiro realizou um estudo minucioso de construção da Arca de acordo com os dados bíblicos, concluindo então que havia produzido um potente condensador elétrico. 

As bases da construção da Arca Sagrada foram à madeira e o ouro. 

A primeira considerada grande isolador e o ouro, excelente condutor de energia. 

Comparando aqui uma “Garrafa de Layden” com apenas 15 cm, seria capaz de provocar descarga elétrica em até oito pessoas de mão dadas em correntes. 

Como a Arca tem dimensões e condutores de energia excelentes, sua capacidade é imensamente maior, servindo os querubins dispostos nas extremidades da tampa, como polo positivo e negativo do circuito. 

Acrescente-se a esse conjunto o ar quente carregado de energia estática do deserto. 

De acordo com o Professor Rogers, em condições extremas, a Arca poderia descarregar 10.000 volts de energia elétrica. 

A vigésima parte disto, 50 volts, já seria suficiente para matar um homem. 

Estrutura da Arca Esse fenômeno é conhecido como “diferença de potencial" entre a terra e o ar que pode ser coletada em cargas elétricas sob determinadas condições favoráveis. 

Outro detalhe é que a Arca nunca deveria tocar o chão,  sempre isolada por um suporte de madeira e, quando em movimento, transportada através de bastões suspensos. Voltando as especificações da Arca no Antigo Testamento, ouro e madeira, condutor e isolador; dois querubins sobre a tampa, eletrodos (polos negativo e positivo); um perfeito condensador que, mesmo com baixa carga de energia acumulada, já seria suficiente para provocar a centelha no arco formado pelos querubins.

Comentários

  1. Está comprovado em laboratórios científicos, que o centelhamento da corrente contínua é o processo que produz o ouro monoatômico, antes chamado de “mfkzt”, opó branco.

    Em termos simples, é possível afirmar que “o pó branco”, fonte de vida dos faraós, encontrado na Montanha do Sinai era obtido a partir do ouro puro, sob ação de calor obtido através de um arco elétrico decorrente contínua, produzido pela Arca da Aliança.

    O Templo encontrado em 1904 pela expedição do arqueólogo Petrie era de fato a oficina alquímica do Faraó Akenaton (Amenófis IV), da 18º. Dinastia, que governou o Egito entre os anos de 1352 a.C a 1336 a.C, assim como dos faraós que o antecederam.

    A finalidade dessa oficina alquímica era mesmo a transformação do ouro puro em
    “mfkzt”, o pó branco de ouro, o “pão da vida”, alimento “doador da vida.

    A Arca da Aliança seria então uma obra de Deus ou uma ficção baseada em fatos reais, propagada por correntes religiosas interessadas em unificar o Povo de Deus?

    Certamente nunca o saberemos. “Toda interpretação do passado é provisória.”

    (1) Dia da Expiação: Um dia por ano, o Sumo Sacerdote deixava o véu à parte e entrava no Santo dos Santos parafazer expiação (Heb. Kafar) para encobrir os pecados da
    nação do juízo de Deus, e para receber o perdão).

    Era no10º dia do 7º mês - Tishri.
    Pelo nosso calendário, estaria entre o fim de setembro ou o início de outubro. Era um dia
    de jejum no qual nenhum trabalho poderia ser feito.

    O propósito do Dia da Expiação era desviar a ira de Deus pelos seus pecados do último ano, e buscar o favor diante d'Ele.

    Era o dia no qual o significado do sistema expiatório alcançou seu ponto mais alto.

    (Apesar de diariamente, semanalmente, haver sacrifícios que eram oferecidos, ainda havia pecados que não foram reconciliados completamente, e neste dia especial todas as
    pessoas buscavam Deus para serem perdoadas.).

    Fonte:
    Wikipédia.

    ResponderExcluir

Postar um comentário