A L T A R


O Altar na maçonaria simboliza o santuário do templo de Jerusalém, a sua parte mais íntima, dedicada a Deus, pois ali, Deus, segundo a lenda bíblica, se revela ao Cohen Gabol (Sumo Sacerdote).

A palavra altar vem do latim altare e é a pedra destinada à celebração de sacrifícios, oferecida às divindades; é a mesa onde se celebra a missa que relembra os cultos sacrificais onde eram ofertados os animais para o sacrifício, principalmente o cordeiro.

O formato e o material do altar são bastante variados, podendo ser constituído de pedra, granito, rico em metal, e possuir forma quadrada, retangular e também arredondada.

Em Jerusalém, arquétipo das igrejas, existia o altar dos holocaustos, para o sacrifício cruento dos animais.

No cristianismo, o altar tem a forma de sepulcro antigo, de madeira, mármore ou metal.

Nos primeiros séculos da Igreja, existia apenas um altar no templo, deixando sempre que o sacerdote ficasse voltando para o oriente, posteriormente, com o surgimento de outros altares, esse, o principal, ficou conhecido altar-mor.

O primeiro templo maçônico – e os demais por extensão – tomou, como modelos principais, as igrejas, colocando na parte oriental o altar, correspondente ao altar-mor das igrejas.

Sobre ele foram colocadas as Três Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria (o Livro das Sagradas Escrituras, o Esquadro e o Compasso), que, posteriormente seriam colocados sobre uma pequena mesa, extensão do Altar, a qual passou a ser denominada Altar dos Juramentos.

Na realidade, num templo maçônico, Altar é um só, não tendo sentido a denominação idêntica dada às mesas de outras Dignidades oficiais da administração de uma loja. 

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