Gilgamesh: a história mais antiga do mundo.


Os feitos de Gilgamesh, rei de Uruk, na antiga Mesopotâmia, foram cantados por dois mil anos até que um grande incêndio, em 612 a.C. devastou a biblioteca de Nínive, que guardava os registros escritos. 

Sem eles, o nome de Gilgamesh foi sendo pouco a pouco esquecido até desaparecer completamente. Desapareceram, também, os registros das sociedades que povoaram a Mesopotâmia e regiões vizinhas, e com eles, o passado do Oriente Próximo. 

Passaram-se outros dois mil e quatrocentos anos quando o arqueólogo britânico Austen Henry Layard descobriu as ruínas soterradas da biblioteca de Nínive, em meados do século XIX. 

Foram encontradas cerca de 30.000 plaquetas de argila com escrita cuneiforme. 

Eram fragmentos que formavam 1.200 textos distintos. Entre eles, estavam as 12 plaquetas contendo a Epopeia de Gilgamesh. 

A fabulosa história desse herói foi recuperada 48 séculos depois de seu reinado e, mais uma vez, encantou historiadores e o público leigo. 

A biblioteca de Assurbanipal Assurbanipal  (668-626 a.C.), o último grande rei do Império Assírio, foi um grande conquistador. 

Mas, além de saqueador do Egito e de Susa foi, também, o criador de uma notável biblioteca, considerada a primeira da História. Localizada no palácio de Assurbanipal, em Nínive, a biblioteca possuía uma coleção com milhares de placas de argila contendo textos em escrita cuneiforme, alguns em duas línguas: sumério e acádio. 

Eram hinos, poemas, contratos e textos sobre assuntos variados: geografia, matemática, medicina, religião, astronomia, leis, presságios, relatos de viagens e aventuras etc. Extensão máxima do Império Assirio, 650 a.C. A biblioteca de Assurbanipal ficava em Nínive, ao norte da Mesopotâmia. 

Tabuleta V da Epopeia de Gilgamesh, datada do antigo período babilônico, 2003-1595 a.C. Museu Sulaymaniyah, Iraque, Assurbanipal, que tinha grande interesse pela literatura e erudição, enviou escribas aos centros de saber da Babilônia, Uruk, Nippur e Akad com a missão de copiar, em tabuletas de argila, todos os assuntos então correntes. 

Os escribas também traduziram as antigas escritas para o semítico acadiano da época. A biblioteca desapareceu em 612 a.C. quando uma coligação de babilônios, citas e medos invadiu e ocupou Nínive incendiando o palácio real. 

Os tabletes de argila ficaram parcialmente cozidos – processo que, paradoxalmente, ajudou a preservar a placas. 

Porém, os textos escritos em placas de cera, couro e papiro foram perdidos para sempre. 

A Epopeia de Gilgamesh: a primeira versão do Gênesis? 

As milhares de placas encontradas nas escavações em Nínive, em 1849, foram levadas para o Museu Britânico, em Londres e ficaram sob a responsabilidade de Henry Rawlinson. 

Havia pouco tempo que ele decifrara o cuneiforme. 

Coube a George Smith, auxiliar de Rawlinson no museu e perito na decifração do cuneiforme, fazer a segunda grande descoberta: em 1872, diante de uma plateia de especialistas, ele leu a 11ª. tabuinha que narrava sobre um dilúvio devastador do qual somente um homem sobreviveu. 

A revelação causou impacto entre especialistas, teólogos e o público leigo. Mais surpresas vieram com a decifração de outras tabuinhas: Araru, a deusa criadora do homem, o mito Enuma elish, o poema da criação, e o mito de Adapa, o homem que recusou a imortalidade – personagem que, para alguns estudiosos, seria o Adão bíblico. 

O impacto dessas descobertas desafiavam a erudição literária e bíblica e lançavam para tempos mais longínquos a história da humanidade. 

A Epopeia de Gilgamesh já circulava por volta de 2.100 a.C., mas era muito anterior a essa data. 

Diante dessa datação, todas as literaturas ditas, então, como as primeiras da história, mostravam-se bem mais recentes. As narrativas do Pentateuco ou Torá, a parte mais antiga do Velho Testamento, são do I Milênio, e a versão hebraica da Bíblia teria sido redigida entre os séculos VIII e V a.C., principalmente no tempo do rei Josias (640-609 a.C.). 

Por sua vez, os poemas épicos Ilíada e Odisseia, atribuídos a Homero, remontam aos séculos IX e VIII a.C. 

Muito já se pesquisou e escreveu sobre a influência da Epopeia de Gilgamesh sobre a escrita do Gênesis chegando a se questionar a veracidade dos textos bíblicos. 

Por outro lado, a epopeia que chegou a nós também não é original, mas um compilado de lendas e poemas onde se misturaram  tradições culturais de sumérios, acádios, assírios e babilônicos. 

Foram encontradas cópias do poema em regiões diversas da antiga Mesopotâmia, da Palestina e da Turquia, e nem todas as versões coincidem. 

Enfim, tanto a epopeia de Gilgamesh quanto o livro do Gênesis poderiam ter sido influenciados por histórias ainda mais antigas e difundidas no Oriente. 

Como lembra Fernand Braudel: “O passado das civilizações nada mais é que a história dos empréstimos que elas fizeram uma às outras ao longo dos séculos…” 

Síntese da Epopeia de Gilgamesh 

Gilgamesh foi o quinto rei da primeira dinastia de Uruk, tendo reinado por volta de 2650 a.C.  

Considerado o mais ilustre antecessor dos reis sumérios, Gilgamesh tornou-se objeto de lendas e poemas passando a ser venerado como um herói que, ao longo do tempo, foi sendo divinizado. 

Uruk, cidade suméria surgida por volta de 3.500 a.C., foi uma das primeiras cidades da História. 

Exerceu forte influência na cultura, urbanização e formação do Estado na região mesopotâmica. 

O poema menciona suas muralhas, templos e mercados – o que foi confirmado pela arqueologia Expansão cultural de Uruk, cerca de 3500-3200 a.C. 

O poema se inicia com uma exaltação a Gilgamesh destacando suas virtudes, sua constituição (dois terços divinos e um terço humano) e seus feitos: as muralhas de Uruk e o templo de Eanna. 

O rei é imbatível e arrogante, e a população, embora reconheça sua competência, está insatisfeita com a prepotência e luxúria dele. 

Os habitantes de Uruk rogam à deusa Aruru para criar um ser igual a Gilgamesh que o desafie. 

Aruru, tomando um pouco de barro, cria Enkidu, deixando-o no meio da floresta, afastado da humanidade. 

Ele é um homem selvagem, tem o corpo coberto de pelo, os cabelos longos e desgrenhados. 

Ele vive com e como os animais. 


Palácio de Sargão II, em Khorsabad, 713-706 a.C. 

Gilgamesh toma conhecimento da existência de Enkidu e manda uma cortesã sagrada seduzir Enkidu e introduzi-lo a hábitos civilizados. 

A mulher corta os cabelos de Enkidu, raspa os pelos, veste-o e ensina-o a comer pão e tomar vinho. 

Finalmente, leva-o a Gilgamesh. 

Ao se verem, os dois se estranham, medem força e lutam ferozmente. 

Enkidu faz Gilgamesh ajoelhar-se ou perder o equilíbrio e cair. 

Em outra interpretação, Gilgamesh acaba derrubando Enkidu. 

Seja como for, a luta termina empatada, os dois se abraçam e selam sua amizade. 

A vida na cidade, porém, os torna indolentes e preguiçosos e eles decidem, então, partir para aventuras que os desafiem. 

Primeiro, enfrentam Humbaba, um gigante feroz e temível que vomita fogo, e vive na floresta de cedros. 

Gilgamesh arremete oito furacões contra o monstro e os dois heróis matam o monstro Humbaba, cortando-lhe a cabeça. 

A segunda aventura é consequência direta da primeira. 

Ao regressar ao palácio, Gilgamesh se lava e coloca sua melhor roupa. 

Sua beleza atrai a deusa Isthar que se apaixona e pede-o em casamento. 

Promete-lhe presentes magníficos, poderes e a divinização. 

Gilgamesh recusa, desdenhando a oferta explica que Ishtar abandona os amantes depois de esgotá-los.


Ofendida, Ishtar se vinga, enviando o gigantesco touro celeste para destruir o herói e seu palácio. 

O touro, contudo, é derrotado por Gilgamesh e Enkidu. 

Inconformada, Ishtar amaldiçoa Gilgamesh e pune-o com a morte do amigo. 

Enkidu é tomado por uma doença fatal e depois de doze dias de sofrimento, falece. 

Gilgamesh se desespera com a perda do amigo. 

Tomado de pânico ao pensar que também um dia morreria, ele sai à procura de Utnapishtim, o único homem que foi poupado pelo dilúvio e que vivia nos confins do mundo gozando do dom da imortalidade. 

O rei quer saber como poderia, também, alcançar a imortalidade. 

Depois de uma longa jornada, cheia de perigos e provações, Gilgamesh chega até Utnapishtim. 

Este lhe conta como foi o dilúvio e tenta convencer o rei que sua busca é irrealizável. Gilgamesh insiste mas Utnapishtim não cede.  

Contudo, a mulher de Utnapishtim, compadecida com o fracasso do herói, revela-lhe o segredo da imortalidade: no fundo do mar, havia uma planta maravilhosa e quem a comesse seria eternamente jovem. 

O herói amarra pedras nos pés, mergulha no mar profundo e encontra a planta mágica. 

Fere as mãos para arrancá-la, mas consegue traze-la à superfície. Mas não a come, decide dividi-la com os anciãos de Uruk. Percorre, então o caminho de volta. 

Cansado, adormece. Uma serpente sente o cheiro da flor e se apossa dela, e logo muda de pele e rejuvenesce. 

Gilgamesh descobre que falhou e volta decepcionado para Uruk onde volta a admirar suas muralhas e construções. 

O poema termina com a morte de Gilgamesh: A amizade de Gilgamesh (à direita) e Enkidu (à esquerda) é de irmãos de alma, que têm que conviver com suas diferenças e semelhanças. Ilustração de Ludmila Zeman, 1992. 

O destino decretado por Enlil da montanha, o pai dos deuses foi cumprido.  (…) 

Os heróis e os sábios, como a lua nova, têm seus períodos de ascensão e declínio.  

Foi-te dado um trono, reinar era teu destino; a vida eterna não era o teu destino. 

Assim não fiques triste, não te atormentes. 

Ele te concedeu supremacia sobre o povo, vitória nas batalhas (…). 

Mas não abuses deste poder; procede com justiça com teus servos no palácio, faze justiça ante a face do Sol. OLIVEIRA (trad.): 2001. 

Os temas e reflexões da epopeia 

Considerada a primeira obra literária da História, a Epopeia de Gilgamesh mostra que as questões fundamentais da existência humana – felicidade, amor, sexo, amizade, poder, o sentido da vida, a certeza da morte e as incertezas do destino – acompanham o homem há milhares de anos. 

Gilgamesh é o modelo de herói, com virtudes e defeitos humanos, que se arrisca ao novo, desconhecido e extraordinário e, com isso provoca profundas mudanças. 

A jornada do herói é a da transformação interior. 

No início do poema, a exaltação a Gilgamesh diz respeito à pessoa que ele se tornou ao final de sua jornada – “o sábio que viu os mistérios e conheceu coisas secretas”. 

A arrogância, truculência e luxúria de Gilgamesh são contestadas pelo seu povo. 

O governante pode tudo? 

Não, e os habitante de Uruk reclamam aos deuses. 

Entendem que o líder deveria trabalhar pela harmonia da sociedade (“ser um pastor para seu povo”) e não provocar a discórdia. 

Clamam por justiça e fim da opressão. 

Um interessante ponto de partida para refletir sobre a diferença de autocracia e tirania. 

Enkidu surge para desafiar Gilgamesh. 

A criação de Enkidu traz elementos intrigantes. 

Ele é criado pela deusa Aruru a partir do barro – diferente da tradição hebraico-judaica que se refere a um deus criador masculino. 

Enkidu, como Adão, vive entre os animais e em harmonia com eles. 

Quem vai mudar esse cenário é uma mulher, a cortesã sagrada Shamhat. 

O papel de Shamhat é crucial: ela usa sua beleza e sedução para atrair o selvagem Enkidu e, através de relações sexuais contínuas, ensinar-lhe os fundamentos da vida civilizada, a comer alimentos elaborados, beber vinho, vestir-se e se expressar através da música e do canto. 

Shamhat cujo nome significa “a alegre”, é quem introduz Enkidu à vida em sociedade. 

As habilidades sexuais de Shamhat estabelecem a diferença entre o sexo para procriação – impulso próprio dos animais – e a sensualidade artística e sofisticada própria da civilização. 

Os mesopotâmicos entendiam a prostituição como uma das características básicas da vida urbana e civilizada. 

Daí entender o papel de Shamhat: apresentar para Enkidu o mundo sedutor mas complexo da cultura humana. 

Quando Enkidu está morrendo, ele expressa sua raiva contra Shamhat por tê-lo tornado civilizado, culpando-a por trazê-lo para o novo mundo de experiências que o levou à morte. 

Ele a amaldiçoa. 

O deus Shamash, o Sol,  intervém e lembra a Enkidu que Shamhat o alimentou e o vestiu. 

Enkidu cede e abençoa-a dizendo que todos os homens a desejarão e lhe oferecerão joias de presente. 

Depois de deitar-se com Shamhat seis dias e sete noites, Enkidu tentou voltar à sua vida selvagem, mas os animais fugiram dele. 

Assim como Adão ao provar o fruto do conhecimento oferecido por Eva foi expulso do paraíso, Enkidu não é mais o mesmo depois do aprendizado dado pela mulher. 

Rompeu-se a conexão do homem selvagem com o mundo natural. 

Os animais o rejeitaram e ele, então, deve ir para o lugar onde esse conhecimento pode ser usado, a cidade. 

O encontro de Enkidu e Gilgamesh é outro momento chave da epopeia. 

Enkidu é o reflexo do rei: são iguais mas não idênticos. 

Têm a mesma força física e arrogância, mas diferentes experiências humanas. 

Enkidu não tem família, afinado com o mundo natural e selvagem. 

Gilgamesh tem pai e mãe (o poema faz constante menção a Ninsun, mãe do rei e a intérprete de seus sonhos), vive e governa uma grande cidade. 

Ambos heróis representam a polaridade entre natureza e cultura. 

Enkidu será o agente das mudanças de Gilgamesh. Inclusive na morte, Enkidu é um ponto de virada na jornada no rei. 

Enkidu, o selvagem, trará a Gilgamseh a oportunidade de se perceber humano, como todos os outros, e deixar de lado sua arrogância e sua recusa em aceitar o destino humano. 

A relação fraternal entre eles nasce de suas diferenças sobre as quais se equilibram, complementando-se e compensando que falta ao outro. 

Talvez esse seja o sentido mais profundo da luta inconclusa entre eles, sem vencedor e  vencido. 

Eles foram criados para equilibrar um ao outro, compensando o que falta no outro. 

A amizade de Gilgamesh e Enkidu se constrói na disputa, na escuta, na perda, no ganho, na cooperação, no ciúmes, na vaidade, na lealdade, na coragem, na agressividade e na amorosidade. 

A psicologia analítica ou junguiana (iniciada por Carl Gustav Jung) vê Enkidu o irmão-sombra de Gilgamesh, sua “criança interior”, frágil e vulnerável (ou mesmo desprezada e humilhada). 

Para silenciá-la, o indivíduo desafia-se continuamente a provar sua grandeza, poder e força. 

Por trás desse comportamento está a sociedade patriarcal, com suas imposições de sucesso e desempenho, seu desprezo pelos semelhantes, pela mulher, pelos animais e pelo meio ambiente. 

Daí a arrogância, a intolerância, a vaidade desmedida e a intransigência. 

Há quem veja a relação fraternal entre Enkidu e Gilgamesh similar a de Aquiles e Pátroclo, na Ilíada de Homero, sugerindo um relacionamento romântico, homoafetivo. 

Não há na epopeia nada evidente que possa sustentar essa hipótese e, talvez, essas análises estejam dizendo mais de nossos parâmetros morais contemporâneos do que sobre os valores e mentalidade da História Antiga do Oriente Próximo. 

Após aventuras e perigos, a epopeia aproxima-se de seu grande tema final: a busca da imortalidade

Cabe a uma mulher fornecer a chave do segredo a Gilgamesh: ela fala sobre a planta capaz de dar a eterna juventude a quem a comesse. 

De posse da planta, Gilgamesh tomado de compaixão (já não é mais o rei arrogante) decide levá-la a Uruk e dividi-la com os anciãos da cidade. 

Porém, uma serpente come a planta roubando a imortalidade do homem. 

Impossível não fazer uma analogia com a serpente do Gênesis que tirou a vida eterna de Adão e Eva e levou-os à expulsão do Éden. 

Chegando a Uruk, Gilgamesh comenta com o barqueiro que o acompanha sobre a beleza e imponência da cidade, feita de tijolos cozidos, com suas muralhas, templos e jardins. 

Os versos anunciam: “Tudo isso era obra de Gilgamesh, o rei que conheceu os países do mundo. Ele era o sábio, viu os mistérios e conheceu  as coisas secretas. Transmitiu-nos uma história dos dias antes do dilúvio. Fez uma longa jornada, conheceu o cansaço, esgotou-se em trabalhos e, ao regressar, gravou numa pedra toda a história.” (TAMEN, 1992, p. 89-90). 

Essa era a imortalidade tão desejada por Gilgamesh: suas obras, a sabedoria alcançada e sua história transmitida às gerações futuras  – enfim, tudo o que realmente fica para a eternidade.


Fonte 

BAPTISTA, Silvia Mello Silva. O Arquétipo do caminho: Gilgamesh e Parsifal de mãos dadas. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2008. KLUGER, Rivkah Scharf. O significado arquetípico de Gilgamesh, um moderno herói antigo. São Paulo: Paulus, 1999. MÜLLER, Lutz. O herói. São Paulo: Cultrix, 1997. CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Cultrix, 1997. HOOKER, J. T. (introd.). Lendo o passado: a história da escrita antiga, do cuneiforme ao alfabeto. São Paulo: Melhoramentos, 1996. ZILBERMAN, Regina. Nos princípios da epopeia: Gilgamesh. In: BAKOS, Margaret Marchiori & POZZER, Katia Maria Paim (orgs.). III Jornada de Estudos do Oriente Antigo: Línguas escritas e imaginárias. Porto Alegre:EDIPUCRS, 1998. (Coleção História 20). Edições de Gilgamesh em português BRANDÃO, Jacyntho Lins. Sin-léqi-unnínni, Ele que o abismo viu (Epopeia de Gilgámesh). Belo Horizonte: Autêntica, 2017. v. 1. OLIVEIRA, Carlos Daudt de (trad.). A epopeia de Gilgamesh. São Paulo: Martins Fontes, 2001. TAMEN, Pedro (trad.). Gilgamesh, rei de Uruk. São Paulo: Ars Poetica, 1992. GABRIELLI, Maysa Monção (trad.). Gilgamesh. São Paulo: Cone Sul, 1998. ANTUNES FILHO (adap. teatral). Gilgamesh. São Paulo: Veredas, 1999. ZEMAN, Ludmila (adap./ilustr.). O Rei Gilgamesh. Porto Alegre: Projeto, 1997.

Comentários