Em um canto do Templo, sentado em sua cadeira, assistindo ao símbolo do delta luminoso, um triste e velho Mestre chorava.
De seus olhos, várias lágrimas caíam pelo rosto.
Sem saber por que as contei: eram sete!
Com a vontade incontentável de saber por que, perguntei a ele: Diga-me, meu velho mestre, ao seu eterno aprendiz, para que exista essa grande dor!
Ele, suavemente respondeu: Você está vendo esses irmãos entrarem e saírem? Lágrimas são para alguns deles!
A primeira lágrima é para esses indiferentes que não dão valor à história, ao esoterismo, à liturgia e ao ritual, e vêm aqui para procurar distrações e saem ironizando sobre o que sua mente não pode entender.
A segunda lágrima me chega para os eternos inseguros que querem desacralizar os velhos mestres e a expectativa de um milagre que os faça chegar onde seus méritos não podem levá-los.
A terceira lágrima de vilões que assistem ao regresso só para criar desarmonia entre os irmãos.
A quarta é para os irmãos frios e calculistas que, mesmo sabendo da existência da força espiritual, desejam apropriar-se de qualquer forma e não conhecem a palavra amor.
A quinta é para aqueles que chegam suavemente, mantêm o sorriso e o elogio em seus lábios, mas se pudéssemos ver a sua verdadeira essência veremos escrito em seu rosto: eu acredito no G.A.D.U., na Ordem, nos meus irmãos só se eu puder servir de Eles.
A sexta é para os fúteis, para os insignificantes que vêm para o Loggia em busca de apoio para se consertar, mas o rosto deles mostra outras coisas.
A sétima, querido irmão, que foi grande e caiu pesado, é a lágrima que vive nos olhos de um verdadeiro mestre maçom.
Que estas lágrimas sirvam, querido e amado irmão, a todos os irmãos vaidosos que não sabem o que é respeito e esquecem que existem irmãos necessitados de caridade e tanta gente no mundo que aspira a um igual empate material e espiritual...!!
Aprendiz Vs. Irmão, irmão.
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