Não vamos entrar no campo das discussões sobre a Estrela Pentagonal, dos outros nomes que ela possa adquirir, das ligações que alguns estabelecem com as Ciências Ocultas, enfim…
O objetivo é mesmo apontar, relacionar, descrever e tecer alguns comentários, quando se fizerem necessários, sobre os símbolos, as doutrinas, as escolas, os elementos diversos que fazem parte da cultura grega e que tem sim, comprovadamente alguma conexão com a Maçonaria.
Portanto, até cabe num futuro, elaborar um trabalho sobre as diversas estrelas, com suas descrições, com suas origens históricas, com suas funções e suas devidas representações nos rituais maçônicos.
Por ora, vamos nos ater a sua origem pitagórica, o que significa dizer que está inserida no presente trabalho por seu pertencimento às origens gregas. Vejamos o que nosso Irmão Jose Castellani escreveu sobre a mesma:
“A Estrela de Cinco pontas, ou Pentagrama (cinco letras), ou Pentalfa (cinco princípios), que, a partir dos meados do século XVIII, passou, com o nome de ESTRELA FLAMEJANTE, a fazer parte dos símbolos maçônicos (foi introduzida pelo Barão de Tshoudy, criador do Rito Adoniramita), é de origem pitagórica, representando, na Maçonaria, a mesma coisa que no pitagorismo: como ESTRELA HOMINAL, simboliza o homem, em sua alta espiritualidade. Ela representa, também, em muitos ritos, o planeta Vênus, sendo, por isso, colocada na Coluna do 2º Vigilante (já que ele simboliza a deusa Vênus, como já foi visto) entre o Sol (que está no Oriente) e a Lua (que está no Ocidente), pois se trata de um corpo com luz intermediária. Alguns autores tem associado a Estrela pentagonal maçônica com a estrela de cinco pontas usada no ocultismo, na alquimia e na magia medieval, com significado muito diferente daquele dado pelas escolas pitagóricas; a realidade, porém é que ela é mesmo pitagórica, até pela sua interpretação simbólica.”
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