Os ensinamentos do Grau 31 (Grande Inspetor Inquisidor Comendador) do Rito Escocês Antigo e Aceito apresentam vários símbolos relacionados: à Justiça, à Cabala, ao culto hebraico, à Alquimia, à mitologia grega e à tradição do Antigo Egito, entre outras influências.
Os significados apresentados neste estudo referem-se exclusivamente ao Grau 31, visto que os mesmos símbolos apresentados em outros graus possuem outros significados.
A espada
Simboliza o poder do Soberano Tribunal (ou Tribunal da Santa Vehme), significando também o respeito à autoridade do Tribunal.
Dentro da doutrina do Grau 31, a espada serve para indicar que a força deve estar a serviço da aplicação da Justiça, servindo como um complemento da balança, apresentado na estátua da deusa Têmis.
A corda
O enforcamento era o mais grave castigo aplicado pelo Soberano Tribunal, deste modo, no Grau 31, a corda simboliza a sanção imposta ao condenado, ou seja, a aplicação implacável da pena.
Conforme os ensinamentos do Grau 31, a visibilidade do enforcamento era tanto maior, quanto mais importante fosse a condição social do condenado, de modo a servir como exemplo à sociedade.
A balança
Deste modo, no decorrer do devido processo e da análise dos fatos, devem ser colocados, em ambos os pratos da balança, todos os argumentos a favor e contra o acusado.
Os argumentos apresentados devem ser comparados e analisados, a fim de que possam resultar no justo julgamento.
O corvo
Oriundo de diferentes tradições pagãs, o corvo está comumente associado ao simbolismo da morte e da condenação eterna.
No Grau 31, o corvo está associado à inteligência, à prudência e à memória.
De acordo com a tradição bíblica, no período em que a arca esteve à deriva, Noé libertou um corvo a fim de que a ave identificasse um local com terra firme, para que a embarcação pudesse aportar. Contudo, o corvo jamais regressou.
O corvo, juntamente com a pomba e a fênix, possuem, no Grau 31, um significado relacionado à Alquimia.
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