O corvo é um dos importantes personagens do Grau 31 (Grande Inspetor Inquisidor Comendador) e o seu quadro ocupa lugar de destaque na Câmara Filosófica desse Grau.
Nos estudos do Grau 31, a simbologia do corvo está associada à prudência, à memória e à inteligência.
Estudo sobre o corvo também são realizados no Grau 28 (Príncipe Adepto, ou Cavaleiro do Sol).
Estudo sobre o corvo também são realizados no Grau 28 (Príncipe Adepto, ou Cavaleiro do Sol).
O imaginário popular sobre o corvo sempre esteve relacionado aos seus hábitos noturnos e à sua necrofagia (ato de alimentar-se de cadáveres).
Por conta dessa característica de alimentar-se de animais ou pessoas mortas, a simples presença de um corvo anunciava que a morte (ou os mortos) estavam por perto.
Conforme narram contistas medievais como Sophie e Béatrix Leroy d’Harbonville, nos locais de combate medievais na Europa, os corvos eram vistos à noite, após as batalhas, alimentando-se dos cadáveres dos guerreiros.
Conforme narram contistas medievais como Sophie e Béatrix Leroy d’Harbonville, nos locais de combate medievais na Europa, os corvos eram vistos à noite, após as batalhas, alimentando-se dos cadáveres dos guerreiros.
O corvo comumente é um animal notívago. |
Apolo incumbiu o corvo de vigiar sua amada, a princesa Coronis. A princesa, já grávida de Apolo, apaixonou-se e passou a se envolver com um mortal.
Essa nova paixão foi de imediato contada pelo corvo ao deus Apolo que, irado, castigou a ave, tornando-a negra e retirando-lhe a beleza.
Nas mitologias germânica e escandinava, o deus Odin (principal deus daquelas religiões) possuía dois corvos, que ficam pousados sobre seus ombros: Huginn (significando pensamento) e Muninn (significando mente, ou memória), que voavam pelo mundo, trazendo informações sobre os povos da Terra ao seu soberano.
Odin também era conhecido como o deus-corvo.
Na mitologia cristã, a principal referência ao corvo é encontrada na história da Arca de Noé (Gênesis capítulo 8 versículo 7).
Quando as águas do Dilúvio começaram a baixar, o patriarca soltou um corvo com a intenção do mesmo localizar terra firme. Posteriormente, Noé também usou uma pomba com a mesma intenção.
Entre os antigos árabes, o corvo era conhecido como ave de mal agouro, noturna e relacionada à morte, sendo por isso chamada de “Abul Zajir”, o pai dos agouros.
Contudo, a referência mitológica mais antiga sobre o corvo remonta ao período da Antiga Suméria, aproximadamente no ano de 2.600 antes da Era Cristã. A lenda faz parte do conjunto de textos chamado A Epopéia de Gilgamesh.
Nela, o personagem Utnapishtim constrói um barco de três andares para escapar de um dilúvio enviado pelos deuses, que durou sete dias e sete noites.
Quando a chuva passou, Utnapishtim soltou uma pomba e um corvo para localizar terra firme. Apenas a pomba regressou ao barco, e trazia um ramo de oliveira no bico.
Atualmente, são realizadas diversas pesquisas relacionadas à inteligência dos corvos.
Nelas destacam-se especialmente as aves do tipo Corvus moneduloides. Para assistir algumas evidências associadas à capacidade dos corvos, clique num dos três links abaixo:
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