Vamos começar uma série de post sobre os trabalhos Rosa CRUZ, série pois os estudos são longos e não tem como postar em uma única véz, até mesmo porquê nem todos se interessam por textos longos.
Vamos falar de : Origens Secretas do Sepulcro Rosacruz na Tradição do Rei Arthur.
Boa leitura a todos, quero lembrar que as postagens são estudos e pesquisas.
Esta é uma tradução do artigo “Secret Origins of the Rosicrucian Tomb in the King Arthur.
Tradition“, realizada por “O Outro Lado”.
E se o túmulo de Christian Rosenkreutz remontasse a milhares de anos atrás? E se ele realmente existe?
Conforme eu sento e contemplo com os meus amigos alemães, olhamos para os modelos antes de nós e decidimos juntos, sim, é hora de começar seções editoriais dos nossos ensinamentos rosacruzes.
Nossa Ordem é um conclave de amigos, agora trabalhando sob as duas últimas remanescentes tradições rosacruzes alemãs a ser encontradas, e nosso objetivo é ajudar a disseminar as maiores raízes europeias da Tradição Rosacruz, e ajudar pessoas a descobrir quão profundo realmente são o alcance das implicações dos admitidos símbolos Rosacruzes e onde encontram-se os sistemas de iniciação contemporânea, nos termos do maior oceano da tradição do mistério da Europa ocidental.
No momento temos a opinião que deveríamos nos concentrar em nosso trabalho espiritual com discernimento a respeito de uma perspectiva mais ampla de tais tradições enriquecedoras, em vez de deixar-nos tornar-se sujeito à ideia de que os ensinamentos de qualquer Ordem são perfeitos em si mesmos.
Entretanto, poucas pessoas, em Ordens como Golden Dawn, ou AMORC, hoje percebem exatamente onde suas Ordens estão posicionadas dentro dos domínios da Pansofia e Teosofia da Alemanha, e que existe tal posição.
Nossa Ordem, A Mystica Aeterna e sua Ordem Interna: ORMUS, decidiu apresentar esta maior relação, e explicar a hierarquia entre escalas cósmicas, o caminho para Regeneração, e como exatamente as diferentes ordens esotéricas oferecem diversas etapas sobre esta escada de iniciação.
Na verdade, pouquíssimas Ordens apresentam todas sob o mesmo teto. A fim de começar esta missão de disseminar o que herdamos aqui na Alemanha, meu primeiro artigo aborda as origens antigas do túmulo Rosacruz de Christian Rosenkreutz.
Dos manifestos Rosacruzes, a saber, o Fama Fraternitatis publicado no século XVII, nós aprendemos sobre o túmulo de Christian Rosenkreutz através de uma simbólica descrição da redescoberta da sabedoria oculta na Arábia Oriental e seu retorno e reforma para o Ocidente. O manifesto narra a existência de um segredo da fraternidade Rosacruz no qual culmina no cumprimento de uma profecia, em que após 120 anos o túmulo será aberto.
Aparentemente exclusivo aos mitos Rosacruzes, a Tumba de CRC (Christian Rosenkreutz) tem sete lados, contendo livros de sabedoria em sete gavetas embutidas em cada parede. Dentro está o intacto corpo de CRC, e sobre seu caixão repousa um altar circular. CRC é chamado como Senhor várias vezes no documento declarando o puro caráter cristão da fraternidade e seus ensinamentos até que, é claro, nós aprendemos que Vênus aparece como uma figura proeminente no terceiro manifesto Rosacruz, o Casamento Alquímico.
Não somente por isso, mas precisamos aprofundar os
fatos. Johan Valentine Andrea (o autor do Fama) auxiliou a Princesa Antônia na criação da igreja Rosacruz, no interior do qual está uma pintura revelando a Árvore da Vida Cabalística Rosacruz.
Esta pintura também realça tanto Vênus tanto quanto Mercúrio como figuras divinas, apresentadas ao lado da Santíssima Trindade. Estas descobertas fazem mais sentido quando aprendemos que Johan Valentine Andrea também ajudou, junto com John Amos Comenius, a criar a palavra “Pansofia”.
Enquanto basicamente pensado para ser um sistema educacional para estudantes, nós, de fato, encontramos Abraham Von Frankenberg, o editor dos trabalhos escritos por seu amigo Jacob Boehme, chamado em seu círculo Rosacruz, na Silésia, de Pansofista.
Curiosamente, alguns anos depois, Samuel Richter publicou também o D.O.M.A. Rosacruz fora da Silésia. De acordo com cartas de Von Frankenberg, Silésia era o lugar visitado pelos buscadores da fraternidade Rosacruz e foi ele que desenhou o diagrama do altar circular descrito no Fama.
A filosofia deste grupo foi chamada de Pansofia, um termo no qual eu vou elaborar as próximas publicações alemãs.
Resumidamente, Pansofia é o gêmeo Hermético da Teosofia de Jacob Boehme. Onde a Teosofia ocupa-se com símbolos estritamente cristãos, Pansofia abrange uma ampla gama de símbolos, ainda que ambos sigam o mesmo ciclo iniciatório, mesmo substituindo a Sophia de Boehme com Vênus. É aqui através de Sophia, cujo nome significa Sabedoria, que podemos começar nossa busca pelo verdadeiro Túmulo de CRC.
Muitos grupos modernos da Rosacruz admitem que os sete lados do túmulo de Christian Rosenkreutz são uma ocorrência única, descrevendo desta maneira uma abóbada de sabedoria geométrica planetária, igualmente especial para os Rosacruzes.
Já a Sabedoria está claramente descrita como tendo sido construída de modo semelhante a uma estrutura bíblica. Provérbios 9,1 “A Sabedoria construiu a sua casa, talhando suas sete colunas”.
À primeira vista, estes pilares parecem muito diferentes dos muros, e também a Bíblia insiste várias vezes que o templo está também “construído sobre a fundação dos apóstolos e profetas, com Cristo como a principal pedra angular”- 1 sugere a ideia de que biblicamente um templo pode ser feito de pessoas, onde “vocês também, como pedras vivas, estão construindo uma casa espiritual para um sacerdócio santo”
Os Rosacruzes conhecem bem este ideal, e tais ideias foram proeminentes nas primeiras Ordens Protestantes, sendo importante insistir que homens espirituais, tal como os apóstolos ou profetas, estão sendo construídos dentro de uma casa espiritual, mas como isso se relaciona com as sete colunas do templo de Sophia?
A.C.T
Imagem de Sophia do Hortus Delicarium de 1185, mostrando Sophia rodeada por figuras femininas representando as Sete Artes Liberais, nutrindo-lhes com seu divino leite, representando os sete dons sagrados.
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