No processo da revolução russa, a judaico-maçonaria teve um papel fundamental no assassinato colectivo da família imperial. Num dos compartimentos da casa onde a família do czar da Rússia foi assassinada, foi deixado um símbolo cabalístico ― ver na imagem abaixo ― numa das paredes, repetido 3 vezes em 3 línguas diferentes.
Se consultarem um livro com algumas noções básicas sobre a Cabala, poderão verificar que o primeiro dos três símbolos do conjunto corresponde ao “Lamed” (L) do “alfabeto sagrado” da Cabala que, por sua vez, corresponde ao número 30 ― que reduzido ao “número fundamental” cabalístico (3 + 0 = 3) resulta no número 3.
O segundo símbolo é a mesma letra (Lamed) escrita em aramaico. O terceiro símbolo é a mesma letra (Lamed) escrita em grego, que corresponde ao Lambda grego.
Fotografia da época
Segundo a Cabala, o número 30 corresponde ao “Caminho” da “Árvore da Vida” que une Yesod a Hod e que é chamado de “Caminho da Inteligência Colectiva”, em que Yesod fornece as imagens da realidade colectiva, e Hod procede ao julgamento (juízo) dessa realidade colectiva. O “Caminho da Inteligência Colectiva”, a que corresponde o número 30, significa, em termos da Cabala Vulgata, ao julgamento de um determinado coletivo em relação às individualidades que “desafiaram” esse coletivo.
Segundo a Cabala popular e os textos rabínicos ensinados na judaico-maçonaria (Talmude), o L (“Lamed”) simboliza o “coração” que comanda o corpo, e com a morte do coração, o corpo morre.
O “coração do corpo russo”, o Czar, foi morto para que todo o corpo (a Rússia cristã) pudesse morrer com ele.
A linha que foi traçada por debaixo dos três símbolos significa o “Princípio Passivo”, isto é, que aqueles homens que executaram a família imperial russa fizeram-no a ordens de alguém que lhes é superior. A linha traçada por baixo de qualquer simbologia cabalística e maçónica significa exactamente esse “princípio passivo” de alguém que obedece ou executa ordens recebidas.
A Cabala judaica em si mesma, não é positiva nem negativa; o que é negativo é o uso que a judaico-maçonaria sempre fez (e faz) dela como um instrumento de guerra aberta ao Cristianismo.
A judaico-maçonaria foi a primeira responsável pelo assassinato cruel de toda a família imperial russa, preferindo o assassinato sem julgamento da czarina e das crianças, ao exílio das mesmas. Os métodos utilizados pela maçonaria, ao longo da História, são obscenamente desumanos e inúteis: as crianças poderiam ter sido poupadas, mas a esquizofrenia maçónica e o medo do julgamento da História assombram a mente maçónica.
Se, como cristão, defendo o direito dos judeus a ter o seu país e a sua religião, também defendo o meu direito a ser cristão sem ser perseguido por um Estado que adopta o naturalismo e o relativismo ético da judaico-maçonaria como doutrina oficial.
Gostaria que este texto não fosse conotado com uma manifestação de anti-semitismo primário. Uma coisa é o ódio à nação judaica, que este sim, é anti-semitismo, e outra coisa é a oposição filosófica e ideológica ao naturalismo da judaico-maçonaria. Confundir estes dois conceitos é pura má-fé.
Em 1884, no seu livro “Freemasonry” (Maçonaria) publicado em Edimburgo (Escócia), o Reverendo George Dillon escrevia:
Acerca da influência do judaísmo na maçonaria, o insuspeito judeu e mação Daniel Béresniak escreve: “(…) é um facto de que as lendas maçónicas tradicionais se inspiram, em grande parte, nos comentários rabínicos da bíblia.”
A franco-maçonaria especulativa foi erguida, a partir do fim do século XIV, por sobre os escombros do templarismo que, nos séculos XII e XIII, assumiu um poderio político e económico trans-europeu só visto nas atuais empresas multinacionais.
E tal como os imigrantes judeus na Europa foram essenciais para a estruturação do poder económico e político dos templários, a franco-maçonaria especulativa nasceu da reestruturação dos princípios adoptados e impostos pelos templários nas lojas maçónicas operativas construtoras de catedrais, onde proliferavam os imigrantes judeus.
Sobre o tema da conotação anti-semítica que a judaico-maçonaria atribui ― de uma forma despropositada e atrabiliária ― aos cristãos, falarei noutra ocasião. Se, como cristão, defendo o direito dos judeus a ter o seu país e a sua religião, também defendo o meu direito a ser cristão sem ser perseguido por um Estado que adopta o naturalismo e o relativismo ético da judaico-maçonaria como doutrina oficial.
A verdade é que a revolução russa foi claramente coadjuvada pela judaico-maçonaria. Vários testemunhos de gente ilustre corroboram esta ideia; sabemos até que Estaline era filho de pai judeu-russo, e uma grande percentagem dos membros da nomenclatura soviética ― e dos países satélites do leste da Europa ― era de ascendência judia.
O argumento recorrente de que “não existiam muitos judeus na maçonaria dos séculos 19 e princípios do século 20”, é um argumento falacioso. Sendo que as comunidades judaicas na Europa do princípio do século XX detinham um considerável poderio económico e actuavam em bloco, porém os membros dessas comunidades não usufruíam ― por motivos culturais e religiosos inerentes à maioria da população ― de uma grande notoriedade social, isto é, por mais ricos que fossem os judeus da Europa, eles não pertenciam à elite política.
As lojas maçónicas funcionavam, assim, como uma alavanca política que permitia que as comunidades judaicas endinheiradas pudessem manipular na sombra a política da Rússia czarista ― e de outros países ―, utilizando para o efeito uma sociedade secreta composta, na sua maioria, por europeus oportunistas políticos e radicais “putschistas” de circunstância.
O fato de a Cabala ― de origem judaica ― ter sido (e ainda é, em algumas lojas maçónicas) a “bíblia” da maçonaria, demonstra sem dúvidas nenhumas a estreita ligação entre o judaísmo e a maçonaria especulativa, essencialmente a partir do século 16.
Durante o processo da revolução russa que culminou com o comunismo soviético, a maçonaria desempenhou um papel que ― metaforicamente ― podemos chamar de “catalizador”.
Quando os bolcheviques controlaram o poder, uma grande parte dos maçons compreenderam que, em última análise, tinham sido os “idiotas úteis” em todo o processo.
A história do papel da maçonaria na revolução russa “repetiu-se” em muitas outras ocasiões durante o século XIX e XX.
Por exemplo, a Grande Loja de Itália apoiou aberta e fervorosamente a consolidação do poder de Benito Mussolini, mesmo sabendo da posição política de Mussolini contrária à existência da maçonaria desde o princípio da segunda década do século XX, quando o ditador foi um militante activo e proeminente do partido socialista italiano.
Como membro do partido socialista italiano, Mussolini sempre foi contra a maçonaria. Contudo, a Grande Loja de Itália conseguiu que o governo fascista de Mussolini fosse reconhecido a nível internacional, e depois disso, Mussolini decretou o fim da maçonaria italiana a partir de Maio de 1925.
O mesmo aconteceu com Hitler: é bastamente sabido que os herdeiros dos Illuminati alemães apoiaram o partido nazi nos primeiros anos de existência para depois acabarem por serem perseguidos pelo regime nazi.
A 7 de Abril de 1933, o maçom Bordès que era o Grão-mestre da maior obediência maçónica alemã ― a “Grande Loja Aos Três Globos”, criada pelo imperador Frederico II em 1740, e que à data tinha 182 lojas e 22 mil membros ―, escreveu uma carta a Hermann Goering em que prestava vassalagem ao ideário nazi de supremacia alemã na Europa.
Outro Grão-mestre de uma obediência maçónica alemã, Feistkorn, que superintendia à “Grande Loja Real York” ― criada em 1798, com 107 lojas e 11 mil membros ―, escreveu ao ministro do Interior nazi uma carta na qual propunha a supressão do nome “mação”, o corte das relações com as obediências estrangeiras, a eliminação do ritual de toda a referência hebraica, e a sua total remodelação inspirada unicamente na mitologia nórdica.
O mesmo Feistkorn dirige-se a Goebbels, na sua qualidade de ministro da propaganda do regime nazi, propondo-lhe os seus serviços.
De nada valeu o tradicional oportunismo político ― que privilegia o tráfico de influências ― da judaico-maçonaria; as lojas maçónicas prussianas foram fechadas em 1935 pelos nazis.
A maçonaria introduziu-se profundamente entre os mencheviques, mas conseguiu também alguma penetração entre os bolcheviques.
Entre os maçons bolcheviques, destacam-se os nomes do advogado N. D. Solokov, e de Stépanov-Skvortsov que foi um grande amigo de Lenine.
O próprio Lenine, quando se encontrava no exílio em França e na Suíça, frequentou as lojas maçónicas desses países ― isto é um fato historicamente comprovado exarado nos chamados “processos-verbais” de algumas lojas maçónicas de Paris e da Suíça.
Poderia citar aqui uma lista extensa de nomes de políticos russos intimamente associados à maçonaria que influenciaram a revolução russa, mas seria despiciendo num postal como este.
Porém, o primeiro presidente do Conselho do Governo Provisório russo, o príncipe Lvov, pertencia à maçonaria, assim como Kérenski que o substituiu nas funções.
O presidente da Duma, Goutchkov, que foi ministro da Guerra, pertencia à maçonaria.
Por entre empresários, polícias, deputados, ministros, diplomatas e políticos em geral, o número de membros da maçonaria entre os mencheviques e bolcheviques, em termos de proporção razoável, era anormalmente enorme.
O que sempre moveu a judaico-maçonaria no processo da revolução russa ― como desde sempre e em toda a Europa ― foi o seu anti-cristianismo, que muitas vezes é confundido com um simples anti-clericalismo.
O anti-clericalismo e o laicismo maçónicos são simples capas que escondem uma realidade mais profunda: a intenção maçónica de destruir a cristandade.
Por isso, embora Lenine, Hitler e Mussolini não simpatizassem com a maçonaria, partiram do princípio de Realpolitik de que “os inimigos dos meus inimigos, meus amigos são”, e apoiaram a maçonaria enquanto esta lhes foi útil.
Com a instauração do regime comunista soviético, a maçonaria conseguiu parcialmente o que queria: a perseguição do Cristianismo na ex-URSS, mesmo que sacrificando a liberdade na Rússia, e à custa da própria perseguição à maçonaria por parte dos comunistas.
Bibliografia:
Coletânea de Daniel Béresniak. Hilaire Belloc. “La Dictature des Puissances occultes” ― Comte de Poncins. “ Maçonaria” ― George Dillon. “A maçonaria universal” ― Miguel Martín-Albo. “The Lost Word” ― Ricardo De la Cierva. Colectânea de F. Bernard-Termés.
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