A teoria dos papéis sociais é baseada na noção de que as ações, comportamentos, atitudes e desejos são conformados por um conjunto de funções específicas, socialmente determinadas.
Assim a teoria do papel social admite que a sociedade construa um conjunto de normas socialmente aceitáveis, cria expectativas de que as pessoas internalizam esses valores e acatando-os se tornam socializados.
Por consenso tácito, certos comportamentos são considerados adequados e outros inadequados. As pessoas podem então escolher entre aceitar essas normas ou agir contra elas.
Alguns papeis são específicos para determinadas situações e só podem ser assumidos dentro de um determinado contexto. Por exemplo, o papel da esposa ou do marido só pode existir dentro do contexto de um casamento.
Da mesma forma, quando um médico entra em um hospital ele desempenha o papel de um médico.
Quando o médico vai para casa, para sua família, ele desempenha o papel de marido ou pai.
Assim também o papel de maçom é desempenhado em determinados momentos na vida do individuo.
Ao longo da vida, desempenhamos uma variedade de funções, os papeis serão determinados pelas expectativas e contextos sociais em que nos encontrarmos.
No trabalho, por exemplo, uma pessoa pode desempenhar o papel de chefe ou subordinado.
Esta mesma pessoa pode desempenhar o papel de amigo, bebendo com companheiros em um bar, depois ir para casa e agir com a esposa como marido.
Quando agimos fora do contexto de uma determinada função, estamos desenvolvendo um estereótipo, eles são em grande parte os resultados de expectativas internas ou externas.
Um estereótipo é geralmente o resultado de preconceitos desenvolvidos com base em atitudes discriminatórias. Pode-se agir sob o domínio de um estereótipo, mas então não estamos desempenhando um papel social, mas, obviamente, agindo equivocadamente.
Geralmente, os papéis são legítimos quando são combinados com as funções.
Quando eles são puramente estereótipos, eles existem não como realidades sociais, mas como ficções discriminatórias.
O maçom na atualidade não pode se apegar em como a Maçonaria contribuiu para a construção e consolidação da Nação, para pautar seu papel social, pois estaria cultivando um estereótipo.
Como a Sociedade, ela sofreu processos simultâneos de burocratização e expansão global; a Maçonaria sofreu uma grande transformação.
Apesar de sua consistente historia elitista, ela passou a ser uma instituição relativamente aberta, que inclui homens de várias religiões, classes sociais e políticas, e se tornou cada vez mais laica, de classe média, aberta e inerme ao longo do tempo.
A Maçonaria busca admitir qualquer homem livre, independentemente de sua religião, status social, orientação política e raça (desde que acredite na existência de um principio criador), e ensina aos seus membros lições de auto aperfeiçoamento, espiritualidade e fraternidade.
O maçom tem que ser um exemplo!
A começar pelo saber. A busca do conhecimento em maior medida sempre, em uma medida sem precedentes, tem que ser o objetivo do maçom.
O conhecimento é valioso para aqueles que estão dispostos a se esforçar para dominá-lo.
Esse conhecimento é geral, não pode ser adquirido apenas a partir dos livros ou cursos universitários.
De comportamento e moralidade.
O maçom tem que distinguir-se como homem de valor moral e social superior.
A Ordem apresenta-se como guardiã social da virtude e da iluminação; nela os maçons podem se dedicara um programa específico de auto-aperfeiçoamento moral.
Os maçons devem reformar seus costumes e seu comportamento de forma e se tornarem seres civilizados, esclarecidos e morais.
De fraternidade.
Tem que agir sempre com base em sua observação das necessidades dos outros.
O maçom é um altruísta, sempre pronto para auxiliar a todos que dele necessitem.
Quando as pessoas ouvem a respeito de alguém em necessidade, seu impulso natural é para ajudar.
A Maçonaria está apenas dando-lhe a oportunidade para operacionalizar esse impulso.
Assim o Maçom tem que ter Responsabilidade Social; seu comportamento tem que ser pautado na ética ou na ideologia teorizada pela entidade que representa.
Ele, como indivíduo, tem a obrigação de agir em benefício da sociedade em geral.
Esta ação pode ser passiva, evitando engajar-se em atos socialmente prejudiciais, ou proativas, através da realização de atividades diretas de promoção dos objetivos sociais.
Dentro desse contexto, vemos como papel social do maçom atual, o esforço para descobrir e trazer à tona os elementos emergentes e os anseios da comunidade que são subconscientes, para o desenvolvimento integral dessa comunidade, do seu ambiente social.
O maçom não é uma parte da comunidade quando, uma vez por semana, vai voluntariamente a uma reunião da Loja e contribui no Tronco de Solidariedade.
Ele tem que fazer parte da comunidade todos os dias. Ele tem que estar atento para o que é necessário realizar e pensar como os problemas podem ser resolvidos.
Sua ação social, como Maçom e membro da Comunidade, é contribuir para que sejam tomadas decisões e realizadas ações que irão melhorar o bem-estar e a qualidade de vida da comunidade.
Podemos sintetizar as teorias sociológicas atuais, em três fases essenciais para o processo de desenvolvimento comunitário.
A primeira fase consiste na determinação se a comunidade está preparada para passar a um nível mais elevado de desenvolvimento através de suas energias excedentes, há consciência dessas possibilidades, é aspiração da comunidade alcançar essas possibilidades completamente.
A segunda fase consiste na determinação se os indivíduos da comunidade têm consciência e expressão dessas aspirações de maneira sólida.
Finalmente, na terceira fase a iniciativa do maçom é buscar os indivíduos que são aceitos pela comunidade e organizá-los, buscando a integração da comunidade.
Em nossa teoria de desenvolvimento social, há um desejo, mesmo que seja subconsciente, da comunidade para a mudança e o progresso.
Existe também um maçom que está em sintonia com esse desejo, mesmo que a sociedade ainda não esteja.
Ele traz uma proposta para apresentar a comunidade, ela aceita e abraça a ideia.
Posta em prática, a comunidade cresce, muda, se desenvolve.
Por exemplo, um maçom constrói uma lixeira de metal e instala na calçada em frente a sua casa, mesmo que a comunidade não esteja consciente do potencial da ação para limpeza da superfície da via pública, reconhece que o esforço dele faz com que a limpeza pública seja uma realidade, a sociedade o acompanha e ao abraçar a ideia contribui para o desenvolvimento comunitário.
O que inicialmente foi subconsciente para a comunidade, agora se tornou consciente.
Embora a comunidade possa estar preparada para a sua ascensão a um nível superior de desenvolvimento, ainda precisa de um agente para transformar essa vontade em ação.
Esse é o papel social dos maçons.
Os maçons têm que ser pessoas dispostas a sair dos padrões, dos moldes existentes, e tentar algo novo.
Através das suas ações conscientes, os maçons expressam alguns aspectos das aspirações que estão apenas parciais ou inconscientes para a comunidade.
O maçom não pode ser um pária, radical ou desajusta dona comunidade, mas sim parte das suas aspirações, conhecimentos e valores em um alto grau.
O maçom rompe com os modelos e moldes da comunidade, mas fica dentro dela, não fora do ambiente social da comunidade, traçando novos cursos ou revelando novas possibilidades.
O maçom tem que estar muito à frente de seu tempo, para estar sempre em sintonia com a aspiração da comunidade, e suas ações devem inspirar outros a tomarem as mesmas iniciativas.
Assim, as iniciativas do maçom pioneiro se multiplicam por toda a comunidade, desencadeando um movimento de desenvolvimento.
O indivíduo pode pensar em si mesmo, não influenciando a Comunidade.
Essa concepção de vida não permite a grandeza e a genialidade.
O maçom subjuga os interesses individuais, investiga e descobre o que a comunidade necessita e anseia, mesmo subconscientemente.
Pense, você pode viver melhor.
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