Hoje, ela continua imutável nos seus métodos, ciosa em zelar seus princípios e rituais.
Mesmo assim, ela esqueceu um pequeno pormenor: que o homem mudou.
O pensamento foi-se ampliando.
Quem duvidava da redondeza da terra e que girava em torno de si mesma e do Sol, hoje percorre o Universo, distanciando-se da Terra em busca de aventuras cósmicas.
Este é o homem que atualmente freqüenta as Lojas Maçônicas, e dentro desta nova concepção a Maçonaria vê-se forçada a abandonar o convencional para proporcionar aos seus membros o ambiente capaz de os atrair.
A freqüência às Lojas Maçônicas depende, ainda e sempre, da mesma condição: proporcionar ao homem a felicidade.
Para que a Maçonaria possa exercer influência marcante sobre os Maçons, deve preparar Mestres capazes de catalisarem em torno de si o interesse dos seus Aprendizes.
E os Mestres se preparam de múltiplas maneiras, dentre as quais, com escritos como este que estamos apresentando.
Nada, absolutamente nada de novo, dissemos; apenas juntamos em um só livro aquilo que nos pareceu apropriado em torno de um assunto que julgávamos, no princípio, árido, mas que poderá vir a ser muito mais enriquecido através das discussões que ele fatalmente propiciará e do que vier a ser aduzido por maçons mais capazes e ilustrados.
A Cadeia de União não será a solução para todos os problemas das Lojas, mas será o ponto de partida, ou o “coroamento da obra”, que proporcionará a todos alguns momentos de felicidade.
O que o autor almeja e visa alcançar com seu trabalho é comprovar aos Maçons que devem buscar na “síntese dos símbolos” a “porta” que dê ingresso no Templo da Sabedoria.
Então, o Maçom descobrirá onde está a felicidade.
Sem qualquer dúvida, a felicidade não se fixa exclusivamente na esfera espiritual.
Para o homem ser feliz lhe é necessário, também, viver sem enfermidades: “Mens sana in corpore sano”.
Orientamos os Maçons no sentido de “aspirar” Prana, para a renovação do ar que circula em seus pulmões.
Hoje, o mundo é “químico”; os alimentos que ingerimos encontramse envenenados dado o complemento à guisa de adubo que dão à Terra para melhor frutificar; o inseticida para exterminar os insetos, muitas vezes úteis no seu ciclo natural.
O ar que respiramos é poluído; o alimento que ingerimos, envenenado. Vamos encontrar, também, outras “poluições”; as sonoras, as visuais, as olfativas, as tácteis, enfim, os homens se deixaram cercar de artificialismo periculoso.
Séculos atrás, a Alquimia surgia promissoramente; hoje esta mesma Alquimia mata.
A Maçonaria também se preocupa em retornar à época da pureza e da felicidade.
Neste pequeno compêndio, lições primárias, pensamentos simples, sugestões fáceis, tivemos a preocupação de incentivar, pelo menos um pouco, ao despertar, alertando que o Mundo iniciou uma “corrida” muito perigosa em direção ao desconhecido e à interrogação.
A Ecologia, nova ciência que deve atrair os Maçons e devemos ajustar às nossas “Escadas” simbólicas mais um degrau para fixar a defesa da Natureza.
A Cadeia de União conduz a este despertar, purificando o Maçom em todos os sentidos. Que as Lojas; que os Corpos Filosóficos; que todos os Dirigentes e Obreiros sintam a sua parcela de responsabilidade.
Recebam, também, os leitores, este modesto trabalho com humildade e profunda meditação, pois nossa mensagem visa atingir espaços vazios para preenchê-los com o bom senso, a Virtude e o culto à Fraternidade.
REFERÊNCIA: A CADEIA DE UNIÃO - Rizzardo da Camino
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