A Cadeia Mental Sobre cada cabeça dos participantes da Cadeia de União forma-se uma “auréola” que se entrelaça com as demais, formando uma “cadeia mental”.
Os pintores antigos colocavam ao redor das cabeças dos Santos um aro dourado, simbolizando a santidade.
Essa “auréola”, todos os indivíduos humanos a possuem, ora com luminosidade, ora opaca, sem expressão.
Quanto mais espiritualizada a criatura humana, mais luminosa a sua “aura”.
Assim, os “elos” mentais formam uma segunda “corrente”, com seu alto significado espiritual.
Esta segunda Cadeia de União torna-se a verdadeira Cadeia de União, que irradia para toda Fraternidade Maçônica os seus benefícios.
Os pintores antigos, ao pintarem os santos, colocavam em torno de suas cabeças o “halo” luminoso para expressar a sua “santidade mental”; e ao Cristo, o “halo” envolvia todo o seu corpo.
Leonardo da Vinci pintou a Santa Ceia, criando em torno de cada discípulo uma característica zodiacal, sendo Cristo o símbolo do Sol.
Eram doze os Discípulos e, na mesa, formavam a sua Cadeia de União, pois aquilo que nós julgamos não passa de uma concepção humana.
Várias vezes os discípulos rodeavam a seu Mestre e juntos oraram, isto é, formaram a sua “corrente”, cujos benefícios eram manifestos, até que, ao se retirar Jesus, já no horto do Gethsêmani, para meditar após recomendar a todos que se reunissem em oração, estes caíram em sonolência, deixando de obedecer ao que lhes fora determinado.
A “corrente” não se formara e os resultados foram funestos.
Aquilo que não está escrito, não deixa de ter existido; apenas não houve referência a certos fatos, mas as conclusões surgem pelos fatos ocorridos e pelo que a tradição nos trouxe.
No tempo do Messias, cuja evangelização durou três anos, muito e muito sucedeu; obviamente, um Evangelho de poucas páginas não poderia ter relatado todas as passagens herméticas.
Por outro lado, muitos acontecimentos não podiam ser compreendidos pelos próprios Discípulos; somente mais tarde com o raciocínio e desenvolvimento é que surgiram as interpretações.
Há uma razão para a formação da Cadeia de União e esta razão possui raízes, “filamentos”, ou hermetismo.
REFERÊNCIA: A CADEIA DE UNIÃO - Rizzardo da Camino
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