Uma ata, por definição é o registro escrito no qual se relata o que se passou numa sessão, convenção, congresso, etc.
No nosso caso, numa sessão maçônica que ocorre normalmente em Loja aberta.
Na verdade, não existe oficialmente modelo específico para a redação de uma ata maçônica, contudo ela deve ser construída ordenadamente seguindo o roteiro da sessão, isto é, uma descrição clara, objetiva e sucinta dos períodos da sessão.
Por certo a ata tem que ter uma introdução constituída pela sua identificação, data, Loja, tipo de sessão, etc.
De resto é seguir o roteiro, mencionando resumidamente a abertura ritualística conforme o ritual, etc.
Obviamente que uma ata deve ser fiel aos acontecimentos, contudo sem exageros dados à prolixidade.
O Secretário deve usar do seu bom senso sem que a ata se torne confusa, enfadonha e cansativa aos ouvidos alheios.
Entendo que cada período deve ser descrito resumidamente, porém não perdendo o seu conteúdo.
Não há necessidade de relatos esmiuçados, valendo sim o resultado e não as firulas das discussões e dos procedimentos.
Acho de boa geometria que a Loja faça uma instrução a respeito para auxiliar o Secretário na redação das atas da Loja, assim como também ensinar aos seus obreiros a objetividade no uso da palavra, já que essa, quando mal usada, serve como vetor para rechear a ata com intermináveis “blá, blá, blás” e repugnantes discursos rançosos.
É bom que se diga que as atas contam a história de uma Loja.
Aliás, em Maçonaria é comum que a ata seja conhecida pelo substantivo balaústre, já que esse colunelo, junto com outro iguais, serve para sustentar uma travessa, corrimão ou peitoril.
É nesse sentido figurado de sustentar alguma coisa, no caso a história da Loja, que o nome balaústre é mais apropriado para titular uma ata maçônica.
Como dito, é tudo uma questão de bom senso, não existindo, a priori, a necessidade de se seguir um modelo específico para a sua redação.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
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