O Cruzamento dos Braços na Cadeia de União.


O cruzamento dos braços é a segunda postura que o maçom deve observar dentro da Cadeia de União, para que o braço esquerdo permaneça junto ao corpo. 

Esta postura abrange dois “chakras”, o “Mampura Chakra” e o “Anahata Chakra”. 

Os “Chakras” são “acumuladores e transformadores de energia”; os principais são em nº de 7. 

Dos que são abrangidos pelo cruzamento dos braços, um está situado à altura do umbigo e rege a vida vegetativa, por intermédio, do sistema vago-simpático. 

Controla a respiração. É o criador do desejo da realização espiritual. O segundo situa-se ao nível do coração e rege os sistemas circulatório-sangüíneo; é o “prânico”. 

Desperta o amor universal. As posturas maçônicas devem ser observadas, mas também conhecidos os seus efeitos. 

O sinal “gutural” controla a função glandular das tireóides e paratireóides, isto é, domina as emoções. 

É onde se situa outro “chakra” o “Vishudha Chakra”. 

Um sinal “gutural” mal feito importará numa postura, senão inócua, prejudicial. 

O sentar com as pernas abertas e os braços e mãos sem pousar nos joelhos criará dificuldades. Dissemos que os principais “Chakras” são sete. 

Referimo-nos aos centrais e os de mais importância, porque na realidade o seu número é quase infinito. 

As glândulas no organismo também são inúmeras, mas as principal também são sete; hipófise ou pituitária, tiróides, paratireóides, timo, pâncreas, supra-renais e sexuais, ou gônadas. 

O complexo “chakras” e “glândulas” deve ser cuidadosamente observado e regulado. Se o “chakra” é um centro de força, a “glândula” é um laboratório químico. A posição do corpo “disciplina”; influi sobremodo na perfeita função do organismo. 

Na Cadeia de União, com o cruzar dos braços, teremos um exercício apropriado para desenvolver os dois “chakras” já referidos que, de conformidade com a “individualidade” de cada um, fornecerão energia suficiente para “doar” e distribuir” entre todos os participantes da “corrente”. (16) 

O cruzar dos braços sobre o peito restringe o volume da respiração, obrigando a uma respiração mais “curta” e, portanto, mais rápida. Isto proporcionará maior resistência para a postura que se apresenta um tanto “sacrificada” e acelerará o curso do sangue na corrente sanguínea. 

Os povos orientais cruzam os braços e inclinam o tronco para frente, em sinal de elevado respeito. 

Na Cadeia de União inicialmente, haverá um movimento de “vai e vem”, de trás para frente, inclinando o corpo, em sinal de respeito ao “Ponto Central”, que é o Livro da Lei que se encontra aberto sobre o Ara. 



NOTA

(16) O cruzar dos braços constitui no Grau 18 um sinal de reconhecimento.


REFERÊNCIA: A CADEIA DE UNIÃO - Rizzardo da Camino

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