Na formação da Cadeia de União participam o Venerável Mestre, dando as costas ao Oriente, e o Mestre de Cerimônias, colocando-se à frente do Venerável.
Quando o Venerável passa a “Palavra Semestral” aos ouvidos dos que lhe estão à direita e à esquerda, a palavra chega aos ouvidos do Mestre de Cerimônias.
Se em ambos chega a mesma palavra, obviamente chegou exata, mas se chega palavra diversa, então o Mestre de Cerimônias avisa em voz alta ao Venerável que a repete.
Chegando certa, o Mestre de Cerimônias limita-se a inclinar levemente a cabeça.
O hábito do Mestre de Cerimônias retirar-se da Cadeia de União e repetir a palavra aos ouvidos do Venerável como confirmação, está errado, pois o seu desligamento interromperá a “corrente” e a sua passagem pelo centro do Círculo causará abalo espiritual.
Se todas as forças mentais são dirigidas ao centro de onde retornam reforçadas, equilibradas a fim de serem redistribuídas eqüitativamente, a interrupção provocada pelo Mestre de Cerimônias interromperá o efeito. Competirá ao Mestre de Cerimônias colocar os Irmãos na Cadeia de União, harmonizando-os.
A Cadeia ideal deveria comporse apenas de doze elementos, sendo os restantes irmãos colocados em forma triangular com o vértice para o Oriente.
Cumprirá ao Venerável Mestre escolher os doze elementos e ao Mestre de Cerimônias distribuí-los pela “corrente”.
Terminada a Cadeia de União, os maçons dispersam-se lentamente, deixando que o Venerável retorne ao seu trono e as demais Luzes ocupem os seus lugares.
Os que não estiverem ocupando cargos serão os últimos a saírem da posição em que se encontravam.
Caso a Cadeia de União seja formada como fecho da sessão, então o Venerável se retirará e pela mesma ordem os demais membros.
Dentro do Templo não se conversa ou cumprimenta.
Na sala dos passos perdidos é o local apropriado para tanto.
REFERÊNCIA: A CADEIA DE UNIÃO - Rizzardo da Camino
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