O SETENTRIÃO (8 de fevereiro)


Ao norte da Abóboda Celeste, no ocaso do firmamento, vemos nos tetos das Lojas, nuvens espessas e negras: é o Setentrião; sob esses símbolos está o trono do Primeiro Vigilante.

Essa escuridão é um alerta para o maçom, uma vez que, embora tenha em si permanentemente a Luz (o Sol), surgem momentos de fraqueza, isolamento e tristeza.

Esse alerta, que é visualizado onde não existem estrelas, serve para sinalizar o perigo da caída.

Todos nós estamos sujeitos a sermos vitimados pelo “opositor”, ou seja, pelo mal que pode apresentar-se como vício, maldade, desamor e descaso.

Genericamente, a humanidade afirma “crer em Deus”; todavia, não o invoca; somos cristãos de fachada, de tradição, mas não amamos o Senhor e isso em especial nestes dias de trevas e de turbulência espiritual.

As trevas do Setentrião nos advertem que sempre há escuridão onde a luz não chega; se, fechados em um quarto, não abrirmos a janela, a luz do Sol não aparece.

Devemos abrir todas as nossas janelas, para que a Luz seja abundante.
Quando visualizamos o Setentrião da Loja, de imediato contemplamos o Sol e a Lua, assim dissipando em nossa mente a escuridão.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino.



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