Deve ser lembrado que esse termo “Sagração” tem aproximadamente 100 anos de existência, aqui no Brasil.
Antigamente, o termo usado era “Inauguração”, ocasião em que o Templo era reconhecido pelas autoridades maçônicas e usado pela primeira vez. Inclusive, autoridades da vida profana também eram convidadas para a festividade.
No Brasil existe uma série de Lojas com mais de 100 anos, cujos Templos foram Inaugurados. Hoje em dia nós “sagramos” o Templo.
Entretanto, levando em consideração que a Maçonaria não é uma religião, essa sagração não é fazer com que o Templo se torne um local sagrado, santificado.
É simplesmente um reconhecimento Maçônico, por todos os maçons presentes no ato de que, aquele local, tem a dignidade de um Templo Maçônico e será sempre usado para as atividades Maçônicas..
Só isso!
Sem qualquer sentido de “santificação” do local, principalmente dentro do Templo.
Pessoas não ligadas à Maçonaria, profanos, podem visitar as instalações de Templo Maçônico, sem problemas, desde que em ocasiões propícias.
Para finalizar, vejam o que foi escrito pelo Mestre José Castellani:
“A Sagração é um Cerimônia cuja finalidade é, simplesmente, conferir ao local, a dignidade de Templo Maçônico, assim como a Sagração do Aprendiz, do Companheiro, ou do Mestre tem a finalidade de lhes conferir a dignidade do Grau, sem qualquer sentido de “santificação”. Muitos maçons, todavia, crêem que sagrar o Templo é torná-lo um local santificado, sagrado, misturando Maçonaria com religião, o que, embora esdrúxulo e absurdo, é mais comum do que se supõe.”
Em linhas gerais em Maçonaria no tocante a sagração do Templo implica o sentido de lhe conferir dignidade e não transformá-lo em local sagrado (religioso), visto que a Maçonaria não é uma instituição religiosa.
O termo cairia melhor com “consagrar” – verbo transitivo (do latim tardio consacrare).
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