Muitos confundem o Pertencer à Instituição Maçônica, com fato de que a partir de seu ingresso, é como se abrisse um portal, um umbral cósmico, e toda problemática que envolve o viver em sociedade se resolve, como num passe de mágica.
Ledo Engano.
O Estar Maçom, que é o mesmo que Pertencer à Instituição Maçônica, é bem diferente e Distante do Ser Maçom.
Estar ou Pertencer, é fácil. Principalmente nos dias atuais.
Bastou preencher requisitos específicos, ter proeminência social e status, ter posses financeiras, enfim, estar dotado de efemérides que despertem o interesse de uma Instituição Maçônica, que certamente, sem muita dificuldade, você estará Maçom.
Agora Ser Maçom, ainda que estando, Ah, isso é muito difícil e quase impossível.
Muitos se enfurecerão com esse escrito, mas tudo bem, em sendo Maçom, já me acostumei com a ira e a intolerância dos meus diletos irmãos.
Ser Maçom, de verdade, é a tarefa mais árdua da maçonaria.
É realmente estar inserido nesta sociedade, e permitir que ela se insira e aja no seu coração e atitudes.
É mais se doar como pessoa, saber ouvir, respeitar as posições e contra pontos adversos de seus irmãos.
É reconhecer a todos, absolutamente todos, de forma indistinta, primando somente pelos Old Charges, os Velhos Costumes.
Sem Estar aprisionado, às convencionalidades mundanas e humanas, que se interpuseram institucionalmente entre os que estão e são, como meio de mediação separatista, dicotomizadora, segregacionista.
Como critério classificatório de quem legitimamente é ou está.
Na somatória única, todos hora estamos e hora somos, movidos nessa maré babelistica, que como canto de sereia, nos entorpece a consciência e os ouvidos e perdemos o senso real.
Ser ou estar, é optativo, cabe a cada um de nós esta opção.mas vale muito a reflexão, de que sendo ou estando Maçom, assim o sou, porque somente eu adentrei ao umbral, e não permiti ser adentrado pela instituição?
O princípio da falência ordinal, foi deixar a vaidade adentrar.
A resignificação é possível, se voltarmos ao empirismo, onde todos éramos e não estavamos.
Texto Reflexivo De Um Eterno Aprendiz
Alfonso Rameta Dos S. Neto
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