O
1º VIGILANTE
Denominam-se Vigilantes os dois Oficiais que são os colaboradores diretos do Venerável Mestre, segundo a classificação dos cargos de uma Loja maçônica, com isso surge à responsabilidade de o sucederem na presidência dos trabalhos quando necessário.
Dessa forma, por uma questão hierárquica, o 1º Vigilante é a segunda maior autoridade e a 2ª Dignidade de uma Loja.
Por isso ele é o substituto legal do Venerável Mestre em suas faltas, ausências ou impedimentos.
Além disso, juntamente com o Venerável Mestre e o 2º
Vigilante, compõem as LUZES DA LOJA.
O 1º Vigilante tem assento no Ocidente, a frente da coluna do Norte, sua mesa, cujas faces podem ser pintadas, gravadas ou aplicadas um Nível, eleva-se sobre dois degraus e aos pés do estrado está colocada a Pedra Bruta.
Esta posição permite ao Vigilante observar todo o
Ocidente, que esta sob sua direção e orientação, e especialmente os
Companheiros, cuja instrução é de sua responsabilidade.
Como exposto anteriormente a Jóia reservada ao 1º Vigilante é o Nível, ou seja, é o instrumento responsável a determinar a horizontalidade de um plano, que nos remete a ideia de que estamos no mesmo plano, nos remete a ideia de igualdade social.
Por isso é necessário que todo Maçom seja dotado de retidão e de justiça em seus julgamentos, pautados na impessoalidade de suas ações, agindo com imparcialidade, tolerância e igualdade.
Mesmo que haja uma organização hierárquica dentro da Ordem, o Nível
nos remete a meditar em que não deve haver distinções entre os irmãos e que a
ninguém é dada a prerrogativa de dominar os outros, ele nos faz lembrar que
devemos tratar todos os seres humanos com fraternidade, carinho e respeito.
O 1º Vigilante é o portador do Segundo Malhete, simbolizando a Força, da qual desponta a energia positiva e o ânimo que impulsiona a continuidade dos trabalhos.
Como ocupante desse cargo, ele deve auxiliar o
Venerável Mestre no fortalecimento das atividades, ajudando-o no oficio de
governar a Loja, com o objetivo na ação conjunta de forças, intensificar o
progresso moral e intelectual dos obreiros.
Na abertura dos trabalhos o 1º Vigilante tem dois deveres iniciais a cumprir: que é verificar se o Templo está coberto, sendo que o irmão Cobridor verifica se a porta esta fechada, além disso, o 1º Vigilante com sensibilidade percebe a cobertura espiritual entre os irmãos, se há harmonia, disciplina e amor, pois dessa forma nenhuma força do maligno ousará penetrar, ou seja, essa cobertura significa também a proteção do Grande Arquiteto do Universo, com essa proteção divina e o isolamento místico todos os presentes estarão capacitados a receberem os benefícios celestiais.
Ademais o 1º Vigilante tem a incumbência de verificar se todos os presentes são maçons, e neste momento ele fixa seu olhar nos olhares de todos os presentes, com a finalidade de se certificar se está realmente na presença de Maçons, tanto fisicamente com espiritualmente, pois ele deve ter uma visão mais interna dos presentes, que seja perceber se há magoas entre irmãos, por exemplo.
Durante os trabalhos o que deve prevalecer é o culto ao Grande Arquiteto do Universo e ao amor fraternal entre os irmãos.
Nesta mesma seara, o 1º Vigilante também tem a missão de auxiliar ao Venerável Mestre a fechar a Loja.
Como o Aprendiz e o Companheiro não pedem aumento de
salário, quem verifica a qualidade e pede procedimentos para a possível mudança
de Grau são os responsáveis pelas instruções – o Segundo Vigilante para os
Aprendizes e o Primeiro Vigilante para os Companheiros – Artigo 35 e 36 com
seus respectivos parágrafos do Regulamento Geral da Federação.
Conclui-se que as atribuições do 1º Vigilante são inúmeras no gerenciamento das Colunas, mas todas elas devem ter a anuência do Venerável Mestre, pois sua missão precípua é a de assessorar o Venerável nos trabalhos e condução engrandecimento intelectual, oral e espiritual dos obreiros.
Ir.`. Apr.'. FÁBIO ALVES DOS SANTOS,
Bibliografia:
http://iblanchier3.blogspot.com/2017/08/aumento-de-salario.html
https://masonic.com.br/trabalho/vs11.pdf
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