MESTRE, MESTRE... É ETERNO APRENDIZ MAS NÃO ETERNO DISCÍPULO

  

Mestre, mestre... é eterno aprendiz mas não eterno...

• Autor: José Geraldo da Costa
• Membro ativo e regular da Loja Cavaleiros de Aço 4283

Será por que a maioria dos verdadeiros e dedicados aprendizes e companheiros, adora conviver com os mestres também de verdade?

Porque falam a língua deles! Como mestres não se agigantam nem se apequenam junto deles, mas se igualam a eles.

Porque maçons MESTRES amam pelejar na construção de algo maior e novo; construir e manter laços duradouros com aprendizes, companheiros e mestres, experientes, bem informados, inteligentes, afáveis e sábios, com o fim de dar sentido à vida. 

Amam analisar um assunto sob diversos pontos de vista, tentando conciliar diversos argumentos.
Porque os Maçons Mestres evitam questões que levam a motes e melindres.

Se esforçam conservar na alma um estado de pureza, afim de comparecerem dignamente perante o Grande Arquiteto do Universo.

Estimam os bons, lastimam os fracos.

Fogem dos maus, porém não odeiam a ninguém.

Falam sabiamente com os grandes, prudentemente com os seus iguais, sinceramente com os seus amigos, delicadamente com os pequenos e ternamente com os pobres.

Onde estão os Mestres?
Por toda parte, aqui e em todas as dimensões ao nosso entorno, incumbidos pelas leis que governam os mundos de nos passar sabedoria como centelhas de fogos que duram para sempre, pois estudam as leis universais e as praticam no dia a dia, dentro e fora da Maçonaria.

Mestres, mestres... se perpetuam através dos aprendizes assim como a Maçonaria e as famílias onde os Pais se perpetuam através de sua prole.

E assim transformam como magia o distante em algo próximo, possível e visível, numa conexão com o tempo e os infinitos espaços siderais.

Mestre, mestre... rara iguaria, tempero que tempera os guisados diários da Maçonaria.
Não existe dois mestres iguais!
Cada um brilha com luz diferente entre todos os demais mestres.

Existem Mestres grandes e Mestres pequenos.
Existem Mestres de todas as cores.
Existe Mestre de fogo sereno, que nem fica sabendo da sua importância.

Existe Mestre de fogo louco que enche o ar de faíscas.

Alguns Mestres, fogos brandos, não iluminam nem queimam, não perfumam nem exalam odores como as flores atraem polinizadores.

Mas outros?

Outros... ardem a vida com tanta vontade que não se pode olhar, mirá-los sem pestanejar, e, quem se acerca deles se incendeia.

Até hoje me acerco deles, dos verdadeiros Mestres...